18 outubro, 2018 Um caralho chamado desejo
Ir para o trabalho, no primeiro dia, sem cuecas... isso sim, era verdadeiro poder!
Anabela era a típica mulher emancipada que, para chegar a este ponto da carreira, deixou de lado tudo o resto. Para mim, todo aquele aparato redundava no vulgar cliché da mulher que se esforça demais para parecer independente. Ou seja, deu-me logo tusa!
Quando Anabela chegou para chefiar a secção de Desenvolvimento, tudo nela parecia óbvio. Era loura, vestia o uniforme tradicional da cona-corporate (saia-casaco, meias de vidro, sapatos de salto médio e óculos) e ao andar empinava o nariz e o rabo com gestos estudados, numa atitude casual mas dominante, como um anúncio móvel que dissesse:
– Não estou aqui para pressionar ninguém, mas ou andam na linha ou fodo-vos a todos!
A típica mulher emancipada que, para chegar a este ponto da carreira, deixou de lado tudo o resto. Essa era, pelo menos, a imagem que desejava passar. Para mim, todo aquele aparato redundava no vulgar cliché da mulher que se esforça demais para parecer independente. Ou seja, deu-me logo tusa!
A primeira medida da nova chefe foi destinar o dia a entrevistas com o pessoal. Anabela queria avaliar o potencial de cada um dos elementos da equipa. Disse-o com estas mesmas palavras, de pé num dos topos da sala de reuniões, encostada à bancada onde expunhamos os últimos protótipos.
Na posição em que estava, com meio rabo sentado e uma perna a pender no ar, a saia curta subia-lhe o suficiente para que eu, estrategicamente colocado, pudesse avaliar o potencial da zona obscura entre as suas pernas. O relatório mental que imediatamente condensei não era conclusivo, mas altamente promissor:
– Cuequinha preta ou pintelheira farta?
O preto é a cor que melhor veste o “poder”. Sobriedade e ao mesmo tempo decisão, frieza, mas simultaneamente paixão, autoritário e provocador. Ainda assim, eu preferia fantasiar com a segunda opção: ir para o trabalho, no primeiro dia, sem cuecas… isso sim, era verdadeiro poder!
Numa postura desafiante – a minha forma de lhe dar as boas-vindas – não fiz qualquer esforço para esconder a direcção por onde os meus olhos vagueavam. E, com satisfação, observei que Anabela notava a minha ostensiva exploração visual sem fazer qualquer comentário ou movimento para se recatar. Fiquei imediatamente com a pila às marradas dentro das calças, de modo que segredei discretamente no ouvido de Júlia, sentada ao meu lado:
– Depois do briefing, cinco minutos…
Ela sabia o “quê” e o “onde”.
A Júlia era a minha colega do “esfreganço”. Era ruiva e alta, quase do meu tamanho, o que facilitava as coisas. Pelo menos uma vez por dia, às vezes mais, encontrávamo-nos numa cabine do WC e curtíamos como dois adolescentes no cio. Beijávamo-nos com paixão, eu apalpava-lhe o cu e as mamas e esfregava-lhe a cona. Ela afagava-me a picha com sabedoria e ardor. Nunca fodíamos, nunca nos tocávamos directamente na pele, só nos agarrávamos e masturbávamos por cima da roupa, e só ela é que se vinha, às vezes, mas nem sempre. Isto mantinha-nos acesos o dia todo… Era a nossa estratégia particular de motivação no trabalho.
Cinco minutos depois do briefing, onde ficou estipulada a ordem das reuniões individuais, Júlia veio ter comigo ao WC, onde eu já a aguardava de pau feito.
– Não tenho muito tempo. Sou a terceira a entrar… O que é que estás fazer?!
Júlia reagia com espanto ao facto de eu a ter de fora, e para não lhe dar tempo para dilemas agarrei-lhe logo uma mão cheia de cona. As virilhas da nova chefe e a sua pintelheira imaginária tinham-me deixado com tanta tesão que, pela primeira vez, comecei a apalpá-la por debaixo das saias.
– Pára com isso! Mas o que é que te deu?!
– Quero-te sentir!
– Não, assim não…!
– Vá lá… Não vês a tesão com que eu estou?
Agarrei-lhe na mão e fi-la sentir o volume do meu caralho.
– Foda-se, o que é que te fizeram?! Estás doido…
– Dás-me tusa! Vamos foder…
Júlia tentava com a mão dela tirar a minha da cona, meia em cima das cuecas e a outra meia a fuçar-lhe as pregas da racha. Estava bastante molhada, suspirava de prazer, mas debatia-se contra os meus avanços. Para contrariar a sua resistência, eu esfregava-a cada vez com mais força e ela estava tão lubrificada que, quase sem querer, dei por mim com dois dedos dentro dela. Era a primeira vez que a sentia assim… Parecia um bocado de veludo onde tivessem despejado um litro de azeite.
– Não, pára! Isto não faz parte do… Sai, eu sou casada…!
– És casada?! Nunca me disseste que eras casada…
– Nós nunca falamos, só fazemos…
Por muito excitado que estivesse, e apesar de ser óbvio que a sua resistência enfraquecia, aquela revelação fez-me recuar. Não que tivesse algum problema em pôr os cornos ao marido, não era meu amigo, nem sequer o conhecia… Mas, nesse momento, percebi que sentia verdadeiro carinho por ela. Não lhe queria complicar a vida. Ainda assim…
– Estás encharcada…
– Eu sei…
Então, num impulso, baixei-lhe as cuecas, ajoelhei-me e comecei a chupar-lhe a cona, bem adornada por um razoável matagal de cabelos vermelhos (ela era ruiva em cima e em baixo…). Júlia não conseguiu evitar um gemido bastante sonoro, mas não fugiu de mim, pelo contrário.
Cerrou os lábios e com as duas mãos segurou-me na cabeça, ao mesmo tempo que comprimia com força a cona contra a minha cara.
Depois de lhe chupar o líquido que corria abundante pelo buraco, comecei a lamber-lhe o clitóris com uma cadência certa e ritmada. Júlia soltava gemidos abafados e sincronizava com as ancas os movimentos da minha língua. Esta posição dava-lhe de certa forma o controle do minete, e era evidente que aquele poder a inebriava. Estava possuída de gozo, nunca a tinha visto assim e começava a arrepender-me seriamente do meu cavalheirismo, quando percebi que ela estava encaminhada…
Mal a senti prestes, abocanhei-lhe a cona para sorver o máximo dos seus fluídos, e enfiei-lhe metade do dedo indicador no cu – um temperozinho que gosto de usar nestas ocasiões. Quase de imediato, veio-se na minha boca. Veio-se durante bastante tempo, com espasmos bruscos, amplificados pelo movimento de vai-e-vem do meu dedo dentro do rabo.
Quando acabou de se vir, caiu sobre mim esgotada pela potência do orgasmo. Pôs os braços à volta do meu pescoço e começou a fazer-me festinhas na nuca. Era querido da parte dela, por isso achei que devia retribuir. Agarrei-a pelas nádegas, abri-lhas o mais que consegui e, aflorando-lhe o olho do cu com a ponta dos dedos, lambi-lhe cada gotinha de líquido dos pêlos púbicos, como um pai gato a lavar gatinhos bebés.
Despedimo-nos com um beijo na boca, o meu hálito a cona a entrar pelas narinas de ambos, e Júlia afastou-se com um ar lânguido, a gingar as nalgas.
– Eu já vou. Tenho que fazer uma coisa… – disse-lhe.
– Imagino que sim…
Não era o que Júlia pensava. Na verdade, eu tinha um plano.
Dez minutos depois enviei o primeiro email à nova chefe, “sem assunto”.
Três horas mais tarde, já depois do almoço, entrei no gabinete dela sob pretexto de falar com o colega que estava a ser entrevistado e, como quem não quer a coisa, “esqueci-me” do telemóvel em cima da secretária.
Ao fim do dia, já com a noite a descer lá fora, estava por fim no seu gabinete. A seu pedido expresso, cujas razões ninguém me conseguira justificar, decidira alterar a ordem de chamada e passei para último da fila. Quando chegou a minha vez já praticamente toda a gente se tinha ido embora.
Sentados frente a frente, a cena parecia um duelo silencioso. Eu esperava que ela tomasse a iniciativa da conversa, pois já dera o primeiro passo. Ela olhava-me fixamente, talvez a decidir o passo seguinte.
– Bem, ainda não me despediu... – pensei. – Se calhar está só a fazer-me sofrer.
Para fugir ao seu olhar inquisidor, fixei-me no quadro que tinha atrás de si, um poster a preto e branco do filme “Um eléctrico chamado desejo”, de Elia Kazan, 1951. E talvez porque o silêncio me fosse repentinamente desconfortável – ou porque achava que era altura de retomar o “jogo” –, decidi cortá-lo usando o filme como pretexto.
– Estou a ver que é fã do
Stanley Kowalski
– disse, em referência ao personagem brilhantemente interpretado por Marlon Brando, estereótipo do macho puro e duro com mais músculo que miolos. – O que é que aprecia mais nesse galã das barracas? A sua inteligência básica, os seus modos abrutalhados ou o evidente fedor que, mesmo na cadeira do cinema, sentimos chegar dos seus sovacos? Seja como for, é muita testosterona, não é?
Anabela ignorou placidamente as minhas perguntas e, sempre a olhar-me nos olhos, decidiu-se, por fim, a entrar no verdadeiro assunto que nos reunia ali.
– Recebi o seu email. Posso saber o que esperava ao enviá-lo?
– Apenas apresentar-me e transmitir-lhe que pode contar comigo para o que for preciso. Estou sempre ao dispor da empresa, principalmente para novos desenvolvimentos...
– Deixou aqui o seu telefone…
Parecia mudar de conversa, mas na realidade era uma extensão da mesma.
– Ah foi? Perguntava-me onde o tinha deixado… Deu algum sinal de vida?
– Toquei-lhe sem querer e ligou-se. Estava na aplicação das fotografias.
– Eu tenho essa mania. Tiro fotografias a tudo o que mexe… ou não mexe.
Anabela mexeu no rato e voltou os olhos para o monitor em cima da secretária. Decidi atalhar caminho:
– E então, o que achou da minha proposta?
– Era uma proposta?
– Quando me conhecer melhor vai perceber que tudo em mim é uma proposta. Sou um profissional a sério.
– Estou a ver… Tem muita experiência?
– Bastante. Sou obcecado, sabe? Aquilo a que se chama um workaholic. Pode perguntar em todos os departamentos. Não é para me gabar, mas o meu serviço é por demais conhecido em todos eles.
Era verdade. Rara era a cona que entrava e saía da empresa, fosse de que secção fosse, sem levar uma pranchada bíblica para mais tarde recordar.
– Imagino que seja.
Voltava a olhar-me de alto a baixo, como quem faz um inventário de aves raras.
– Devo confessar que admiro o seu espírito de iniciativa.
– Obrigado. Sou um verdadeiro entrepreneur…
– Ainda assim, não consigo decidir se será o homem certo para o trabalho.
– Quer dizer que não ficou convencida com o que viu?
Anabela hesitou ligeiramente mas depois, como quem decide que perdido por cem, perdido por mil, virou o monitor na minha direcção.
– Não sei… Diga-me você.
Ali estava, confiante e imponente, a ocupar o ecrã inteiro, a fotografia do meu caralho teso, tirada logo depois da sessão de team building com a Júlia.
– Eu diria que uma imagem vale mais que mil palavras – respondi, com aquela ponta de orgulho de quem sente orgulho na ponta.
– Acha que sim?
Pegou no meu telemóvel, que não me devolvera, e começou a passar fotos da galeria.
– Tirei de vários ângulos para não lhe escapar nada... – informei, em tom competente.
Anabela ia passeando os dedos na tela do aparelho, visualizando uma e outra fotos tiradas na mesma sessão. Vista de cima, vista de baixo, vista de um lado, vista do outro... Todas as variações possíveis da minha picha num grau de excitação total depois do minete à Júlia. Instintivamente levei o dedo indicador ao nariz. Ainda cheirava a cu ruivinho…
– Acho que preciso de uma prova mais concreta. Como sabe, as coisas no papel não reflectem necessariamente a prática das coisas. Precisava de ver algo mais tangível…
– Não seja por isso. Os seus desejos são ordens.
Levantei-me prestavelmente da cadeira e baixei as calças. Como não trazia boxers, o meu caralho surgiu de novo em todo o seu esplendor, agora na versão em carne viva e a cores. Num toque de drama, meti as mãos na cintura e apontei-o directamente para ela, como um heróico mosqueteiro de espada em riste.
– Viu? Já temos uma coisa em comum… Eu também não uso roupa interior.
Era ainda uma suposição, mas algo me dizia que não estava errada. Voltava a fantasiar com as delícias da sua pintelheira negra e, sem poder controlá-la, a minha picha começou por iniciativa própria a dar cabeçadas na atmosfera, tal e qual aqueles cãezinhos que dantes se punham por cima da bagageira do carro.
– Satisfeita?
– É muito saltitão… Dê-me só um momento.
Perante a reacção de Anabela, antecipava já as cenas dos próximos capítulos quando, para minha surpresa, ela carregou no botão do intercomunicador:
– Gabi, pode mandar alguém dos Recursos Humanos ao meu gabinete, por favor?
Mas… o que vinha a ser isto?! Afinal… ia despedir-me?! Não me parecia que estivesse a planear um menage à trois… Ia despedir-me, mas não sem antes me expor publicamente como o tarado que era!
Deixei-me cair na cadeira, confundido e derrotado. Tinha ido a jogo sem medo, mas a minha aposta ia acabar mal…
Anabela viu o pânico nos meus olhos e a imediata descrença murchadora da minha pila. Levantou-se da secretária e colocou-se bem à minha frente, fazendo-me sentir um condenado diante do pelotão de fuzilamento.
– Só lhe quero fazer mais uma pergunta. Mas aviso-o que da resposta que me der irá depender o seu futuro na empresa.
Engoli em seco, sem saber se teria capacidade de articular uma palavra que fosse. Nesse momento, estava tão murcho como o meu caralho. Foi quando ela, com um sorriso velhaco, disparou aquela que já todos conhecemos como a pergunta mais imbecil que um chefe pode fazer a um funcionário:
– Onde se imagina daqui a cinco anos?
Respirei de alívio… Estava salvo! Anabela era inteligente demais para aquilo! Estava, evidentemente, a gozar comigo! Senti-me estúpido mas feliz, como tantas vezes acontece ao ser humano. A minha chefe entrara no “jogo”... O meu “dardo” estava lançado!
Mais calmo e novamente seguro de mim, disse:
– Se me permite uma pequena reformulação da pergunta, prefiro dizer-lhe onde penso estar daqui a cinco segundos…
– Ai sim? Onde?
Era uma pergunta que já não precisava de resposta.
Levantei-me da cadeira e esmaguei-a com o meu corpo contra a secretária. Levantei-lhe a saia, abri-lhe as pernas o mais que pude e vi, pela primeira vez à luz natural, sem obstáculos, sem precisar de a imaginar, a pintelheira escura e sem cuecas com que fantasiara o dia inteiro! Na orla da floresta negra emergia a sua fenda carnuda e arrocheada. Por qualquer motivo, isso fez-me lembrar do perigo:
– E os Recursos Humanos?!
– É o meu primeiro dia… O intercomunicador ainda não foi ligado, parvo…
De facto, como pudera ser tão parvo? Devia estar cego de tesão.
– Chama-me parvo, estúpida... Tens uma cona linda! – disse-lhe a rosnar, enfiando-lhe dois dedos entrelaçados na rata, directamente apontados ao ponto G. Lá estava a fressurinha arenosa, a cabecinha orgásmica de alfinete, a indicar sem erro o grau de excitação a que o nosso jogo a tinha levado.
– E tu…
Anabela queria falar mas os gemidos comiam-lhe as palavras. A sua voz era arrastada e húmida, como se não fosse a sua voz que falasse mas a da sua cona.
– E tu tens… o que eu quero!
Agarrou-me na pila e começou a bater a punheta perfeita.
– Esse caralho… Passei o dia a pensar nesse caralho, a desejar esse caralho dentro de mim…
Ouvi-la falar assim do meu caralho deixou-me enlouquecido. À bruta, virei-a de costas, rasguei-lhe a camisa com um valente puxão e meti-a de bruços, com as mamas no tampo da mesa.
Apontei-lhe o fuste às bordas da cona e perguntei:
– Gostas do meu caralho? Queres o meu caralho?
– Adoro o teu caralho… Amo o teu caralho… Quero o teu caralho… Um caralho chamado desejo!
Gemeu as últimas palavras no exacto momento em que lho enfiei.
Não foi a foda mais condimentada de sempre. Em bom português, não lhe meti a rosca no cu, não meteu o nabo na boca, não lhe lambi o grelo – o único oral que trocámos foram insultos e bocas porcas.
Mas foi decididamente uma das fodas mais desvairadas da minha vida! Pela primeira vez em muitos anos, desde os tempos adolescentes em que me vinha cinco vezes numa tarde com a mesma namorada, vim-me dentro dela e continuei com tesão para a foder até me vir uma segunda vez. Viemo-nos juntos no final perfeito de um jogo de que ambos saímos vencedores, um resultado apenas possível num jogo de sedução…
Fodemos mais três ou quatro vezes depois daquele fim de tarde. Mais a rigor, melhor acomodados e em mais buracos, mas nunca mais com a mesma intensidade.
Hoje somos apenas dois profissionais da mesma empresa, cada um no seu lugar, lembrando e esquecendo aquela foda épica – todo aquele delírio único, fruto de um flirt espontâneo e do subsequente desejo acumulado durante as horas de um só dia.
Quis fodê-la assim que a vi. Arrisquei tudo e não lhe perguntei nada: disse-lhe! Sem palavras, apenas com a sugestão de uma imagem do órgão mais selvagem, mais puro e, por isso, mais honesto ao dispor dos homens…
Julgo que foi essa honestidade sexual que a fez aceitar a minha “proposta”. Porque nós fazemos jogos, mas os sexos não. E quando a cona sente isso, quando percebe que é capaz de falar directamente com o caralho com a sua voz de cona, quando ambos se encontram e entendem nesse mesmo idioma íntimo da luxúria, então ele deixa de ser apenas um instrumento do prazer dela para se tornarem ambos no próprio prazer: uma cona que se abre sem limites e se entrega ao “seu” caralho. Já não um caralho qualquer, mas um caralho chamado desejo.
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com