18 maio, 2020 About Work - I, II e III
Monto-o e vejo como ele fica louco com o meu desempenho e com o tesão que lhe dou...
A minha vida estava uma merda. Literalmente falando. Naquele momento, nada estava a dar certo, nem mesmo no meu trabalho. Andava a trabalhar sem receber. As coisas com o meu crush também iam muito pouco de vento em poupa. Discussões atrás de discussões e muito pouca maré a favor até que nos afastamos e se eu já andava cabisbaixa, aí então foi o toque final. Dinheiro para sair, passear e desanuviar nem vê-lo. Restava-me apenas o sofá, o cão, fazer umas pipocas e curtir sessões de cinema mesmo por casa e sozinha.
Eis que algo sopra a meu favor e me aparece uma proposta de trabalho. Não penso duas vezes. Aceito. Mesmo ao pé de casa e tudo. Tem muitas desvantagens, a meu ver, mas ao menos poupava mais uns trocos, o que naquele momento era mais que precioso para mim.
Uma nova rotina, novos colegas, novos clientes, novos horários, tudo novo de repente.
Não sou à primeira vista a pessoa mais simpática do mundo, tão pouco tenho aquele ar sorridente. Tenho um ar sério e sisudo, sei disso e sei também das barreiras que, por consequência, isso me pode trazer em tudo o que é novo e para quem não me conhece pode ser um péssimo cartão de boas vindas, mas ainda assim não mudo essa forma de estar e ser. Sou assim mesmo.
Nem tudo correu mal. Não sou aparentemente a pessoa mais simpática do mundo, como já referi, mas naturalmente dou-me bem com as pessoas, neste caso, pessoas que façam parte do meu dia-a-dia e isto inclui apenas, no que respeita ao trabalho, os meus colegas, não os clientes. Para esses, eu continuo sendo sempre a mesma educadamente bestinha com cara de poucos amigos. Mas não é que isso parece que atrai a bicharada?
Aparentemente, um rapaz que muito pouco vai ao meu local de trabalho agora não sai de lá. A cada brecha do seu trabalho vai lá beber um café e noto que olha bastante.
Ainda ninguém tinha comentado nada a não ser um leve “este agora não sai daqui”, até ao dia em que a minha colega me diz:
“Sandra, aquele rapaz perguntou o teu nome!”
Ao que muito prontamente lhe respondi:
“Nem quero saber! Não estou minimamente interessada nessas brincadeiras!”
E não estava mesmo. O meu coração partido ainda se encontrava estupidamente ocupado.
Com o passar do tempo ele lá percebeu, e ao fim de tantas tentativas, que eu não lhe dava a mínima abébia de qualquer aproximação. Então ele tenta um atalho até chegar a mim, as minhas colegas que eram muito mais dadas que eu.
Normalmente, saíamos juntas até um bar conhecido ali mesmo, perto do trabalho, antes de irmos para casa e, por vezes, nas folgas juntávamo-nos para podermos estar mais à vontade nas horas.
Num desses dias, começamos por beber uns copos ainda mesmo no sítio onde trabalhávamos e ele estava lá. Aos poucos e com algumas desculpas pelas brincadeiras e conversas que estávamos a ter umas com as outras e com umas outras pessoas que estavam à nossa volta, e que por acaso, ele também conhecia, ele foi-se chegando até à nossa mesa até que se sentou também.
Dali partiu da sua parte maior à vontade e descaramento para me observar mais atentamente e sem constrangimentos, o que de mim não posso dizer o mesmo.
Sou uma mulinha de melhor espécie, mas esses confrontos dos ditos “coros” tão diretos e direcionados deixam-me sem saber como reagir. Sinto vergonha até de levantar um braço. Parece ridículo, mas é verdade, mas tentei vestir uma capa de “não estou nem aí” e quanto mais eu o fazia, mais ele parecia gostar.
Quando falam daquela teoria de “o fruto proibido é o mais apetecido”, só posso dizer que é tão verdade.
Quanto mais eu me mostrava indiferente a si, mais ele se jogava para cima.
E assim o tempo foi passando. Quando dei por mim estava também ele a beber da garrafa de vinho que eu tinha aberto. Não me lembro de como chegamos lá, mas chegamos. Enfim, pormenores.
Passado umas horas fomos todos para o tal bar do costume.
Lá havia exatamente a mesma garrafa de vinho que eu estava a beber antes e o rapaz, que tem o nome de Nuno, sentiu-se na liberdade de ir buscar uma para continuarmos a noite. Parece que dividimos não uma, mas duas garrafas no bar. Juro que também não me lembro como. Mais um pormenor que ficou esquecido pelo meio dos tantos copos que vazei.
O Nuno chegava-se cada vez mais perto. Lembro-me que uma das minhas colegas fez questão que ele se sentasse ao meu lado, o que achei desnecessário, mas enfim, ela é novita. Coisas daquela idade. Se fosse para acontecer algo, não precisava que ele estivesse mesmo ali à minha beira, mas a verdade é que isso fez também com que ele me pudesse ter tocado tantas vezes na perna como tocou.
Dizem as “más línguas” de que quem via de fora que eu estava a gostar muito da conversa que estava a ter com ele e que nós estávamos “num clima”… Ui! Eu só vos digo que não havia clima nenhum e que em todos os momentos só pensei “tirem-me deste filme. Não quero nada disto” e realmente não queria e nem quero!
Nem quero?
Olho para ele e a verdade é que não aprecio assim tanto o que vejo. É um misto de opiniões dentro de mim mesma onde parece que o menos sobressai mais. É verdade. Tem um rosto agradável, alto, moreno, um sorriso bastante apelativo, um olhar rasgado meio misterioso e silencioso, mas depois aqueles brincos de argolas, aquele piercing no nariz, aquela roupinha que lhe oferece um ar tão, não diria labreguito, mas sei lá, dá-lhe um ar de algo que “no me gusta cariño” ou de algo que não gosto de me lembrar, não sei bem. Nem eu sei dizer ao certo e não sei porquê, mas ao mesmo tempo tem aquele ar de “filho da mãe” de quem não vale nada que qualquer “mula discreta”, como eu, aprecia somente para si.
Mas ainda assim, com tudo isso, não lhe dei ponta de abébia. Ele achou que sim quando o adicionei na minha rede social. Tornamo-nos “amigos” naquela noite para poder mandar-lhe uma imagem do meu contrato da televisão. Ele trabalhava na mesma empresa de onde eu tinha o contrato. Nem um mês eu estava com o serviço e já estava a receber valores para pagamento. Prontamente ele ofereceu-se para tentar perceber o que seria. Tentou também solucionar-me o meu problema de sinal na TV da cozinha que era rigorosamente nenhum dizendo-me “não te preocupes, eu monto-te na cozinha”. Decerto um trocadilho, eu sei, mas mais uma tentativa, desta vez que me deixou a imaginar ali um pouco, mas no fim das contas que também acabou por me passar ao lado.
Ele começava a ficar doido com a sua performance falhada ou com a minha forte indiferença que provavelmente lhe estava a dar cada vez mais pica.
Não era só o fator físico de não ter chamado logo a minha atenção nem só o facto de ter o meu coração meio ocupado que eram impedimentos para não me deixar envolver. É que essas coisas entre funcionários e clientes podem não correr muito bem, principalmente quando não se sabe, nem se conhecem bem ou minimamente as pessoas e eu dou muito valor ao facto de ninguém saber de nada, nem sobre mim, nem sobre a minha vida íntima e/ou pessoal. Já para não falar que no trabalho sou bastante séria e não gosto de misturar vidas profissionais e pessoais.
Levanto-me.
- Gente deixem passar que eu já estou apertadíssima! Tenho que ir ao WC.
Parecia eu que tinha bebido água durante 4 horas sem parar numa só vez. O problema está quando começas. Nunca mais paras.
Estou a sair da casa de banho para ir ter com a malta. Abro a porta e tenho-o ali. Olhamo-nos séria e fixamente. Sinto ali uma tensão que não quero sentir e ao mesmo tempo que tento fugir daquele constrangimento digo algo meio tosco para quebrar aquele clima.
Passo por ele.
- Então, também vieste libertar as águas ao rio? - e rio-me ao mesmo tempo que lhe passo à frente para seguir caminho.
Eis que o homem me agarra pelo braço fortemente e me encosta à parede.
Fico surpresa. Olhamo-nos novamente sérios.
- O que pensas que estás a fazer? – pergunta-me.
Estupefacta com a sua coragem respondo-lhe:
- Se me deixares vou para a mesa. A mesma mesa onde estávamos todos juntos a beber e a rir.
- Não sejas parva. Sabes do que falo.
Não sei o que quer lhe diga e pergunto-lhe isso mesmo.
- Queres que te diga o quê?
- Quero que me digas por que estás a dar e a tirar. Entras no meu círculo e logo de seguida tiras o rabo de fora.
- Wow! Calma. Eu não estou a dar nem a tirar, nem a entrar nem a sair de nada. Estamos todos no mesmo ambiente de risos, brincadeiras e copos. Desculpa lá, mas tu queres o quê? Eu não sou parva e já percebi o teu jogo. Estás a dar uma de “macho latino” para cima de mim, tudo bem. Toda a gente tem direito a tentar a sua sorte, mas eu só estaria correta para ti se a minha reação a isso fosse sentar-me numa outra mesa ou se simplesmente estivesse a noite toda calada ou fosse embora? Fazer o que estou a fazer para ti é o quê? Uma pista para um “sim, podes continuar esse jogo que eu estou a gostar? Eu não lancei nenhuma corda nem estou à espera que a agarres para eu te puxar. O problema está que tu parece não saberes lidar com alguém que lida com isso com naturalidade sem que te faça pensar que isso é um consentimento às tuas investidas.
Disse-lhe tudo como os malucos. E a resposta dele foi de longe a que eu estaria à espera.
- Adoro quando falas assim com esse fogo e ímpeto todo. Não fazes ideia de como estou neste momento.
Ao que lhe respondo:
- Tudo bem, Nuno. Estou a ver que não percebeste nada do que quis dizer. Tens mais alguma coisa a acrescentar? É que se não tiveres avisa que eu estou cheia de sede e ainda tenho meia garrafa para beber.
Atira-me porta adentro da casa de banho e agarra-me “violentamente” ali mesmo.
De repente para e diz-me:
- Não vou sequer reconsiderar a minha atitude. Tenho a certeza que estás a gostar.
- Nun...
Não me deixa terminar e beija-me como um louco.
O calor dele transcende o meu. Realmente naquele momento, naquele fogo todo permiti-lhe um terço entre tudo aquilo que ele poderia ganhar de mim, mas nada mais que isso.
Às tantas, no meio daquela loucura, passa-me pela cabeça o pensamento de estar a permitir-lhe algo só porque ele quis sobrepor a sua vontade à minha e sem que ele estivesse à espera “Zás”, meto a minha mão na sua cara.
Ele ficou estupefacto a olhar para mim. Incrédulo.
Chego-me perto da sua boca:
- Tens que aprender a aceitar um não.
Virei-lhe costas e voltei para a mesa.
Passado um pouco ele chega também.
Toda a gente entende que ali se passou algo. Ambos demoramos e certamente todos pensaram que já tínhamos andado aos melos.
Ele torna a sentar-se ao meu lado e sei que o deixei mais doido que nunca.
Começo a receber mensagens até mais não. Sempre com o mesmo teor “não devias ter feito aquilo”, “vais-te arrepender”, “vais pagar e sentir na tua pele e sou eu que tas vou dar”.
Só para deixar o bicho ainda mais atiçado digo de forma que qualquer um que ali estava pudesse ouvir, somente para que ele se sentisse ainda mais confrontado comigo:
- Nuno, disseste alguma coisa?
Ele olha para mim surpreso e revira o olhar e solta aquele sorriso do “estás tão fodida comigo”! Amei. Vi-me tão satisfeita com aquilo e assim parou com as mensagens.
Mas não deixou de tentar…
Sentado ao meu lado, como o colocaram, aproveitando que toda a gente já estava muito doida e com as atenções já completamente fora de órbita ele sente-se mais à vontade para me comprometer.
Sem o menor pudor coloca-me a sua mão na minha vagina, por cima das calças para que sinta o seu calor.
Neste momento só consigo pensar que agora ele está apenas a provocar-me para eu aceder à sua vontade e depois ser ele a fazer-me pagar, como me disse e a dar-me o fora, então é nesse momento que sorrio para ele, coloco a minha mão sobre a sua e de repente o belisco com força.
Ele retira a mão rapidamente e serra os olhos.
Eu rio-me descaradamente e ele diz-me:
- Isto para ti é uma brincadeira? Tem cuidado que eu sou predador e quando menos esperares apanho-te e como-te como o gato faz ao rato.
Só me consigo rir mais ainda, mas ainda lhe respondo:
- Nem eu sou rato nem tu és gato nem eu me deixo apanhar! – e rio-me mais ainda.
Com tanta parvoíce que disse naquela noite não sei como é que nunca se sentiu gozado e não decidiu parar com aquilo.
Ao fim de mais umas tantas semelhantes àquela ele lá se acalmou e me deu tréguas.
Batiam as 5 e meia da manhã, mais coisa, menos coisa e o dono do bar, nosso conhecido, já suplica a nossa saída. Respeitamos. Terminamos as bebidas e fomos saindo. Ficamos ainda ali uns últimos 15 minutos só para mandar as últimas larachas da noite e fomo-nos despedindo. Seguíamos todos caminhos diferentes, mas eu estava mesmo perto de casa, então fui a pé. Dois minutos, 3 pracetas, apenas isso e ia atirar-me para a minha cama.
- Maltinha, adeusinho que eu estou mesmo em casa. Vocês tenham cuidado que ainda vão conduzir. – disse-lhes.
E assim, fomos todos embora.
O meu telefone toca mensagem. Pensei “Previsível! É o Nuno!”. Pois, mas não era o Nuno. Era o meu patrão àquela hora. Nem sequer abri a mensagem. Não eram horas para recados de trabalho, please! Tenham dó.
Estou a seguir caminho quase a chegar a casa.
Começam a assobiar e a chamar-me.
Ignoro como sempre, mas insistem. Sinto medo naquele momento, mas decido olhar só porque sim, para mais tarde conseguir identificar os agressores, sei lá, teorias.
Ah! É o Nuno. E não, não esperava que ele me estivesse a seguir até casa.
- Tu és parvo? Mas queres assustar-me a esta hora, sozinha no meio da rua? Tu não bates bem.
- Entra no carro! – ordena-me.
- Não entro! – respondo-lhe.
Mas ele não está com falinhas mansas. Pelo contrário. O falso gato está a por as garras de fora.
- Estou a mandar-te entrares no carro. Não tens opção. – continua.
- Já te disse que não. Deixa-me ir para casa. Depois falamos.
Ele para o carro de repente e vem direto a mim. Assusta-me. Parecia mesmo que vinha com o diabo no corpo pronto para me dar um excerto.
Vou recuando conforme se aproxima ameaçando-o de gritar, mas isso não o demove.
Fico encostada a um carro quando ele se encosta a mim.
- Por que é que por uma vez que seja não fazes aquilo que te peço e me desafias. Não tenhas medo, mas não me desafies. – diz-me.
- Medo? Que medo? Estou a dizer-te que não entro no carro contigo e acabou. Fim de história. – respondo-lhe.
Começo-me a exaltar.
- Já te disse para te ires embora que eu vou para casa.
Dito isto empurro-o e nesse momento ele agarra-me pelo braço e literalmente me leva de arrasto até ao carro sempre a dizer:
- Vais sim, porque eu estou a dizer que vais.
E eu sempre a contrapor.
- Não, não, deixa-me.
Enfia-me dentro do carro e tranca-o para que eu não consiga abrir a porta até que ele também entre. O gato mesmo com os copos não perdeu o raciocínio.
Entra no carro. Eu começo aos gritos com ele completamente passada da cabeça.
Ele dá-me uma chapada.
- Eu disse-te que ias pagar, mas nem isto é castigo para ti, porque eu sei que tu gostas que te desafiem e te provoquem assim. Eu sei que no meio dessas pernas estás cheia de tesão.
Sem nenhum cuidado mete-me os dedos dentro da minha vagina.
- Olha para ti toda molhada. Estás cheia de vontade que eu te coma.
Leva a sua mão ao meu pescoço apertando-o ligeiramente.
- Vais dizer também que não gostas disto? Não me enganas mais. Estás desejosa para que eu te foda sem boas maneiras e eu nem sequer me importo de depois de tudo isto que me fizeste a noite inteira de te dar aquilo que tu queres e um pouco mais porque eu também estou cheio de vontade de te foder, mas agora vais ter que te abrir para mim. – diz-me ao mesmo tempo que tem ainda a sua mão no meu pescoço e o morde cheio de vontade de me comer logo ali, como o gato tem vontade de se deliciar com o rato.
Retira a sua outra mão da minha vagina e leva os dedos à minha boca de forma abrupta, passando-os pelos meus lábios.
- É assim que tu estás, assim. Agora deixa-te de merdas e vais comigo sim, porque eu quero.
Eu estava embasbacada. Não sabia o que dizer, o que fazer, como reagir. Não dizia nada. Nem sim, nem não. Ele fazia de mim naquele momento o que queria. Se ele quisesse que eu abrisse as pernas ali mesmo eu abria, se ele quisesse que eu fizesse o pino eu também fazia. Não esperava nada aquela sua reação.
Levei-o ao limite, eu sabia disso, mas não tanto assim.
Ou eu sou realmente uma grande peste ou ele é que tem um pavio muito curto.
Arranca com o carro para um sítio ali perto mesmo de imensos estacionamentos que ficavam bastante protegidos de olhares ou de quaisquer outras situações.
Para o carro com a mesma rapidez com que arrancou.
Naqueles 3 minutos tive tempo para “acordar” e dar-me o click do que estava a acontecer.
- Mas como assim eu tenho que aceder assim à tua vontade?
- Chega Sandra! Não vais sacanear mais.
Recua o meu banco e as costas do mesmo. Não me dá tempo nem espaço. Salta-me para cima como 3 cães a 1 osso.
Arranca-me as calças mais rápido que eu sozinha em casa consigo vesti-las.
É verdade que ele ali já me deixa muito molhada e cheia de tesão e sim, quero muito que ele desfrute disso tudo e quero mais ainda que ele me foda e me dê tudo o que tenha para me dar e não menos que isso.
Não pensa duas vezes em espetá-lo. A tesão é tanta que não há tempo para preliminares nem coisa nenhuma. Ambos só queremos literalmente foder.
Ele abre-me as pernas e enfia o seu pau todo dentro de mim com brutalidade. Faz-me gritar. É maior o material do que eu pensei e continua as estocadas. Quanto mais eu me remexo mais ele me dá, sem dó nem piedade. Não falamos. Só fodemos, gritamos e pedimos mais.
Salto para cima dele. É a minha vez de o comer. Monto-o e vejo como ele fica louco com o meu desempenho e com o tesão que lhe dou que é cada vez maior. Sentir que já estou na dele dá-lhe mais liberdade ainda. Ele puxa-me o cabelo forçando-me a levar a minha anca mais para trás. Percebo como isso lhe dá maior desejo.
O sol já começa a nascer e ele não quer esperar mais para dar tudo.
Sem que me diga coloco-me de quatro o mais que consigo no meio dos bancos de trás e peço-lhe “come-me por trás”.
Fodeu-me o mais que pode e sentir toda a sua zona pélvica a bater-me por trás deu-me tanto tesão.
Ficou louco quando percebeu que me masturbava ao mesmo tempo e que contraía e descontraía os músculos vaginais para poder proporcionar-lhe mais sensações ainda.
Fodeu-me tanto, bateu-me tanto, mordeu-me tanto.
“Thanks Lord!”, foi o que pensei. Precisava mesmo de uma loucura destas, de início ao fim.
Mas nada ia mudar a minha forma de olhar para ele ou aquilo que queria.
Acabado o ato vestimo-nos. Estávamos em silêncio e eis que ele ia começar a falar, mas interrompi-o.
- Um dia não são dias, Nuno. Vou-me embora.
Sai do carro sem que ele tivesse tempo para me dar qualquer que fosse a resposta e segui caminho para casa.
Escusado será dizer que recebi umas tantas mensagens dele em que diziam que agora que já tínhamos tido “um primeiro contacto” que não precisávamos de tantos atalhos para estarmos novamente juntos.
- Juntos? Novamente? No café, eu sirvo o que tu pedires e pagas por isso enquanto cliente. Será apenas esse o nosso contacto. Eu avisei-te! – respondi-lhe à mensagem.
O rapaz ficou assoberbado com a minha resposta e foram ilimitadas as suas questões depois disso, mas como eu já tinha dado a entender antes de tudo isto, nem sequer vou dar crédito.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...