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23 novembro, 2013 Um negro na noite, Ep 39 ao Ep 43

   * TRIGÉSIMO NONO EPISÓDIO *
 
Acordei. "- Que horas são?" Mimosa riu-se: "- São horas do café da manhã" e voltou a rir. Diante de mim, na mesinha aos pés da cama, um prato que eu adoro. Canja de arroz e frango cozido. Broa. Vinho tinto e salada de frutas. Ataquei e não esmoreci enquanto o repasto rendeu. Quando preparava para arranjar-me Mimosa interrogou-me:       "-P'ra onde pensa que vai?"  "- P'ra casa..."              "- Negativo. O menino fica cá!"  Acercou-se e sussurrou:  "- Hoje ainda fica. Estamos sózinhos..."
Perguntei:  "- E depois?"     "- Depois temos visitas. Você vai gostar"   O tempo continuava estival. Vesti o fato de treino e fui até à piscina aproveitando o Sol. Olhei para o mini-pagode-chinês. E perguntei-me o que ele guardaria. Que se lixe! Agarrava o jornal quando Mimosa chegou. Também de fato de treino recostou-se na cadeira ao lado da minha. Uns largos óculos escondiam uns olhos negros que eu já bem conhecia. Procurou a minha mão que não neguei.

   * QUADRAGÉMIO EPISÓDIO *

Agora anoitecia mais cedo. Para lá dos muros, no rio, um enorme navio de cruzeiro deixava a barra beijado por um sol poente avermelhado. Os sinos da Igreja da Cartuxa badalavam as seis da tarde convidando os fieis à devoção. Um fresquinho suave avisava que já não eram horas de piscina. Marlot e Emidio estavam no Porto. A cozinheira preparava o jantar quando a campainha do portão anunciou uma chegada. Um Porsche-carrera verde-garrafa, matricula belga, estacionou à porta. Duas loiras, belissimas, foram recebidas com beijos e abraços de Mimosa. Chegadas à "sala de estudo" e feitas as apresentações servi-lhes um Porto-Vintage. Eram cariocas, amigas de infancia, de Mimosa. Iam viajar pela Europa e vinham do norte de África. Eram Carina e Eddy. A primeira modelo da Vogue-Brasil e actriz residente da TV-Globo. Eddy arquitecta paisagistica. Vinham de Marrocos com uma impressão negativa: "- 'tá vendo. Gente feia e um trânsito de morrer". A conversa generalizou-se. Adoraram o fado e Lisboa. O Castelo. Jerónimos. Belem.   O tempo ia correndo e a hora do jantar chegou.    


   * QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO EPISÓDIO *

No salão a mesa mostrava uma variada mistura de pratos desde o salmão fumado à orelheira-vinagre passando por fatias de carne assada, camarão, berbigão, anchovas de lata, berbigão. Vinhos tintos alentejanos e verdes Alvarinho. Ninguém se negou e o jantar-ceia decorreu ao som "rock" anos sessenta. Benvinda, a Governante, levantou os pratos, serviu o café e trouxe uma garrafa de daguardente de cana. Eddy tirou da malinha quatro charros: "- Purinhos! De Marraqueche." Eram,realmente, primeira água. E se os vapores etilicos já iam actuando o "chamon" completou o quadro. Mimosa baixou a luz e mudou a musica para temas brasileiros. Samba e bossa invadiram a penumbra. Enquantos elas recordavam tempos passados dirigi-me à cozinha. Benvinda lavara a louça, banhara-se e mudava de roupa. Era boazona e estava meia despida. Agarrei-a. Não resistiu.
Tirei-lhe as calcinhas e, diante de mim uma barbuda abundante que não escondia uns lábios de cona bem nutridos. A minha lingua cumpriu o seu dever. Chupei-lhe o clitóris evoluido e presenteei-a com um botão de rosa bem molhado. Torcia-se de tesão: "- Fode-me! Fode-me!!" suplicou.
Tirei o caralho e enfiei-o naquela vagina gulosa. Duas bombadas e viemo-nos ao mesmo tempo. Voltei para a sala onde recordações  reviviam.          


  * QUADRAGÉSIMO SEGUNDO *
 
Servi-me duma bebida e percebi que tinham  "percebido" o que na cozinha acontecera. Mimosa pegou-me na mão: "- Seu pilantra..." riram-se todas. Carina lançou mais achas para a fogueira: "- Os portugueses são todos como você? Se são viro morada em Portugal." Novos risos:   "- Vem. Vem." e pisquei-lhe um olho. "-  Não te vais arrepender!"   Benvinda chegou para se despedir.
Perguntou: "- Precisam de algo mais?"  Foi Mimosa quem respondeu: "- Queremos que fiques."  "- E o meu namorado que veio para me buscar?"
Mimosa olhou-me com maldade conivente:      "- Vai buscá-lo."
Deixou-nos voltando pouco depois. Com ela um latagão boa pinta. Era tropa, tenente e logo se integrou grupo. Bebeu um café e uma aguardente dupla.Estivera no Kosovo e pensava voltar: "- Sabe doutor.
Como militar..."  Interrompi-o: "- E gajas em terreno de guerra?   "-  Ora,ora. Não havendo papamos um gajo ou somos papados..." Benvinda soltou uma gargalhada: "- Quem não tem cão caça com gato."  Temos
companheiro, pensei. Mimosa encostou no meu ouvido:     "- Que tal as surpresas?" Afaguei-a: "...só tu!"


   * QUADRAGÉSIMO TERCEIRO *

Voltou pouco depois:  "- O jacuzzi está quase legal". Adivinhei mais uma noite louca. Na sala tudo voltara a uma normalidade aparente. Não se formaram casais. Todos iam fumando cigarros normais ou ganzas. Benvinda e o tenente despediram-se. O rapaz tinha,na manhã seguinte, de se apresentar no Quartel. A meu lado Carina passou, ao de leve, a sua mão esguia de pianista pela minha braguilha. Voltou a passar. Entesei-me. Ela sentiu. Meteu-me a lingua na boca. Apalpei-a. Era super benfeita. Umas mamas divinais e, sem que eu desse por isso, já tinha tirado o bikini.
Pouco pelo e um clitoris enorme. Meti-lhe os dedos na rata já bem molhada. Abriu as pernas: "- Me chupe a buceta". Durante largos minutos a minha lingua percorreu aquele interior. Fluidos intimos caiam na minha boca e escorriam as minhas faces. Nessa altura virou-se. Foi um sessenta e nove a perceito. Esporra na sua cara.
Muita. Eddy e Mimosa da escada tinham assistido a tudo. Correram para saborearem, "in loco" o semen e os fluidos vertidos.

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