05 abril, 2021 Rebrotar
Um conjunto de situações que o deixaram a suspirar, gemer e até gritar...
Uma amizade de longa data, amigos da faculdade que perderam o contacto com o início da vida profissional. Um vivia num lado da margem e o outro na outra margem. O Rio Douro separava-os. Não tinham muitos amigos em comum e é normal que a única coisa que fique é a memória do passado.
Estudaram juntos na faculdade de desporto e no mesmo curso. Estudavam no mesmo espaço fosse ele a universidade, o café, a sala de estudo ou outro espaço qualquer. Ambos acabaram o curso com excelentes notas e muito pelo trabalho em conjunto ao longo dessa etapa da vida.
O destino estava traçado e o futuro reservava um reencontro em ambiente profissional. O "pior" dessa situação é que iria reacender uma paixão antiga que tinha sido muito disputada em ambiente universitário, e deixado algumas saudades. Digamos que o João tinha um fraquinho pela Filipa e mesmo que esta não o quisesse admitir, era louca por ele. A par dos estudos em conjunto, dessa vida universitária, digamos que namoriscaram durante todo o período e sem assumir oficialmente o que tinham e o que realmente ambos sentiam um pelo outro.
Medo? Receio? Desconfiança? Não sabemos bem a justificação por detrás dessa não oficialização, mas era mais uma ideia dela do que dele. Ele já estava "por tudo".
"Olha, quem é ela!"
O espanto dele quando a viu entrar no seu ginásio!
"Tu aqui?!"
O espanto dela quando entrou no ginásio e deu de caras com o João. Este era o proprietário do espaço, no centro da cidade e tinha publicado, há pouco tempo, um anúncio à procura de pessoas para trabalhar num dos jornais da cidade. Claro que a Filipa foi contratada, minutos depois , muito pela ligação deles, mas também pela confiança e conhecimento que tem da Filipa.
O dia passou e ambos passaram o dia a conversar e a tratar de pormenores finais do contrato. No fim do dia, o convite era feito:
"Jantamos?", pergunta-lhe o João.
"Claro!", responde a Filipa esboçando um sorriso meio envergonhado.
O jantar ficou combinado para as oito da noite na Foz do Porto. Era uma escolha dela, pois tinha visto na Internet umas fotografias do restaurante, do qual lhe suscitou interesse. Um pequeno tasco gourmet que tinha das melhores francesinhas da cidade.
O João ficava louco com a altura que a Filipa tinha. Digamos que mexia com ele a sua altura, os seus cabelos longos que baloiçavam nas suas costas e a sua pele muito despida e macia. Já a Filipa ficava fora de si com o rosto e o sorrisão do João, mas o que a deixava mesmo feliz era vê-lo comer, comer com vontade, comer fundamentalmente.
"Então?"
Questiona-o quando este a beijou ainda à mesma.
"Não gostas?" - pergunta o João.
"Oh!" - responde-lhe meio tímida, mas notava-se que tinha ficado pensativa.
Daquele restaurante foram para um hotel na Foz. Um humilde hotel com vista para o mar e com uma piscina mesmo virada para a Foz. Um hotel amarelo, que naquela noite se transformará em vermelho de paixão.
Era algo que ao longo do dia ambos fizeram crescer, muito pelas saudades e sentimentos antigos entre ambos.
Dentro do quarto de hotel, um espaço pequeno mas grande o suficiente para ambos. Uma cama de casal com uma pequena janela que refrescava o espaço e um quarto de banho com um chuveiro e muitos espelhos.
Ao entrarmos no quarto, os nossos movimentos foram rápidos, retiramos a roupa. Havia tanto a fazer naquela noite. A mão do João passava por cada canto do corpo da Filipa, deixando-a arrepiada e com mais vontade de o ter. A Filipa, com as duas mãos nas bochechas dele, beijava-o intensamente fazendo crescer nele um desejo louco de lhe saltar para cima o mais rápido possível.
A boca do João começa a passar a pente fino todo o seu peito, deixando-a de mamilos excitados e de respiração ofegante. A mão dela, as suas unhas começavam a rasgar as costas dele no sentido vertical mostrando muito da sua fome.
A temperatura aumentava cada vez mais e o desejo de iniciar o sexo propriamente dito era cada vez maior. Contudo, como parte do processo, a Filipa optou por abrir as calças do João e fazer cair as mesmas e os boxers. Frente à face da Filipa ficou o pénis que tanto desejava introduzir na sua boca. A sua língua bastante grande e húmida passava em volta dele antes de o introduzir erguido até à sua garganta. Todo um conjunto de situações que o deixaram a suspirar, gemer e até gritar quando a língua dela passava em zonas sensíveis como as virilhas ou até o ânus.
A atrevida adorava deixá-lo fora de si, completamente fora de si. Quando o João já estava "destruído", este optou por trocar de posições e fazê-la gemer com a sua língua na vagina. Um acto que a levou a puxar pelos cabelos encaracolados do João, e com a outra mão acompanhar o movimento da mão dele no peito dela. As suas costas curvavam-se de tanto prazer, de olhos fechados para sentir ainda mais o momento.
"Fode-me de quatro" – pediu a Filipa.
Cada pancada naquele corpo, cada penetração agressiva, cada palmada naquele rabo, acompanhados de puxões de cabelo, deixavam-na destruída aos poucos e com orgasmos cada vez mais próximos de acontecer.
Quando cansado de tanto exercício, passou a Filipa para uma posição de maior equilíbrio e cavalgou no meio das suas pernas. O seu grande rabo deixavam o João cada vez mais vidrado e ele próprio de ejacular dentro dela. A insistência foi tanta que sem mais demoras acabou por ter um orgasmo dentro da Filipa ao mesmo tempo que ela. Era um rematar em conjunto onde o suor dos dois corpos, o cansaço do que tinham feito, acabara por resultar numa longa e justa noite.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...