21 setembro, 2020 Momento crítico
Abraça-me com força, puxando o meu corpo contra o seu...
Há anos que conhecia o Marco, pois trabalhamos na mesma empresa. Por vezes, trabalhávamos em projectos juntos, mas nada se desenvolveu, visto que era uma relação estritamente profissional. Contudo, nos últimos tempos a nossa relação tornou-se diferente...
Começou a tratar-me de forma diferente, observa-me de uma maneira totalmente diferente... Por vezes, apanho-o a olhar para mim por cima do ombro de um colega. Os toques começaram a surgir cada vez mais. Enquanto ele avançava aos poucos, eu batalhava todas as noites com a ideia de que me ia meter com um homem casado.
À noite, ao encostar a cabeça na almofada, a minha mente não consegue sossegar. Penso no Marco, pois começo a vê-lo de outra forma. O Marco é um homem charmoso, com um físico bastante interessante e um sorriso de deixar qualquer uma rendida a si. Acordar múltiplas vezes durante a noite, suores… e como não consigo adormecer tão facilmente, agarro no meu vibrador e deixo-me ficar enquanto sinto as pequenas oscilações do vibrador sobre o meu clitóris.
Com a passagem do tempo o desejo entre nós era cada vez mais palpável. Sentia um calor enorme a apoderar-se do meu corpo e o meio das minhas pernas a latejar.
Quinta-feira, dez da noite.
“Já são horas é de estar em casa”, penso enquanto começo a arrumar a minha secretária. Alguém me bate à porta do meu gabinete.
- Ainda por aqui? – diz o Marco entre risos – E eu a pensar que tinha o andar todo só para mim!
- Ah ah, ainda cá estou. Mas olha… – digo enquanto arrumo uns papéis na gaveta da secretária – Apanhaste-me mesmo na parte de arrumar as coisas para me por a andar.
- Ah… – deixa escapar num tom entristecido – Pois olha, agora que sei que não estou sozinho não queres ir beber um copo? – diz enquanto se encaminha na minha direcção – Que me dizes? Consigo demover-te, boneca?
Ao ouvir aquele “boneca”, deixo-me rir. Que palavra tão tola vinda dele ainda por cima vinda do nada.
- Quê?! – deixo-me rir – Boneca?!
- Vá lá, deixa de ser desmancha prazeres e faz-me um pouco de companhia. – diz enquanto passa os seus dedos ao de leve sobre o meu pescoço.
- O que estás a fazer? – interrompendo o seu gesto.
- Diz-me que não pensas no mesmo que eu.
- Não tenho que pensar. – respondo num tom áspero.
- Maria… – agarra-me pelos braços e olha-me fixamente – Eu sei do que falas, mas não me consigo segurar por muito mais. – puxa-me para junto de si e envolvemo-nos num beijo bastante abrasador.
Não o conseguia impedir, e nem eu queria. Os seus lábios carnudos devoram os meus. A sua língua percorre todos os recantos da minha boca enquanto brinca com a minha língua. Não me deslarga os braços e começa até a apertá-los cada vez mais.
- Não aguentei, desculpa. – diz-me repousando a sua testa na minha.
Não me consegui segurar. Ele despertou o meu animal selvagem que existe no meu interior e esse animal, mesmo com a idade que tenho, não o consigo controlar. O que por vezes faz com que eu fique cega e faça coisas sem medir as consequências, apenas agindo de maneira em garantir o meu bel-prazer.
Assim que sinto que tenho os braços livres atiro-me ao Marco que nem uma leoa esfomeada. Há muito tempo que vinha pensado como seria se este momento se realizasse realmente, mas como sempre, nada do que imaginados se torna realidade.
Empurro o Marco contra a minha secretária, faço-o sentar-se sobre ela. Beijamo-nos de uma forma urgente, ardente. Ele crava as suas mãos nas minhas nádegas, agarra-as com força. Abraça-me com força, puxando o meu corpo contra o seu. Começo por desapertar-lhe os botões da camisa e quando chego ao cinto das suas calças, coloco a minha mão sobre as suas calças que estão bem vincadas com o seu pénis. Um pénis largo e grosso, estou pronta para lhe sentir o sabor. A minha língua enrola-se na dele, até que começo a chupar-lhe a língua Quero mais.
Percebendo quais seriam as minhas intenções o Marco adianta-se a mim. Levanta-se e num movimento rápido coloca-me contra a secretária e puxa-me a saia para cima e as cuecas para baixo. Desaperta o cinto e num piscar de olhos colocou o seu pénis dentro de mim. O seu pénis estava tão quente, tão palpitante.
Fodeu-me de uma forma nua e crua. Sem deixar espaços para grandes carências. Comeu-me de uma forma que eu já não era fodida há muito. Puxa-me os cabelos, morde-me o pescoço e lambe-me as orelhas. Respira junto do meu ouvido até que me diz:
- Isto não fica por aqui!
Pouco depois crava as suas mãos nas minhas ancas e enterra-se com força e ímpeto. Atinge o orgasmo e pouco depois sigo-o.
Fico de rasto com aquele momento tão fugaz, mas ficou no ar de que isto não seria apenas um acto isolado.
Deixou-me ansiosa, em pulgas por saber quando será o nosso próximo encontro.
Derivado à nossa rotina e à nossa organização da vida social, passados quinze dias conseguimos finalmente acertar um dia.
“Sábado à noite. A Lurdes vai fazer uma noitada com as amigas.”
A sua mensagem deixa-me com um nervoso miudinho no meio das pernas. Respondo-lhe com alguma prontidão:
“Vem para minha casa. Estaremos mais confortáveis.”
Ele não me diz que não e até afirma que foi uma ideia bem conseguida, que nem mesmo ele conseguiria pensar em algo melhor.
As mensagens picantes foram aumentando e as fotografias que recebia, quase diariamente por parte do Marco, ia-me deixando cada vez mais excitada.
Chega o derradeiro dia. Andei desassossegada o dia todo, só me restava esperar pela noite.
Quando o Marco toca à minha campainha já eu o esperava irrequietamente. Recebo-o em minha casa vestindo apenas um roupão. Não perco tempo por isso agarro-lhe na mão e puxo-o com alguma brusquidão para dentro do meu apartamento.
Assim que fecho a porta ele demonstra uma expressão surpresa com a minha atitude.
- O que foi? – pergunto-lhe – Não esperavas por esta, não era?
- Nada, de nada. Mesmo! – olha-me de cima a baixo – Então, mostre-me lá o que tem debaixo desse roupão tão delicado… – diz-me com um sorriso maroto a formar-se na face.
Começo a desapertar o cinto do roupão, faço-o deslizar pelos ombros até que por fim cai gentilmente sobre os meus pés. Deixo-o de boca aberta, quando vê que o roupão escondia um corpo moreno nú. O Marco dá um pulo do sofá na minha direcção.
- Bonequinha apetitosa… – diz enquanto morde o lábio – Nem sei por onde começar. – diz rindo-se meio envergonhado.
Aperta-me contra si e arrebate-me com um beijo fogoso. Consigo sentir o seu desejo a começar a espetar-se no meio das minhas pernas. Bem firme e sôfrego.
- Anda, não percamos mais tempo. Quero que me fodas! – digo-lhe enquanto este se perde no meu pescoço.
Mesmo dizendo em tom de suplício:
- Anda Marco… Fode-me…
Não o conseguia demover. Ele estava perdido a percorrer o meu corpo. A sua língua percorre o meu baixo frente até que lhe seguro firmemente no queixo e faço com que ele suba até ao meu nível e olhando bem fixamente nos seus olhos digo-lhe:
- Anda para a minha cama.
O Marco engole em seco, mas acede ao meu pedido.
Segue-me até ao quarto, com o seu corpo bem colado ao meu. Espeta o seu pénis contra as minhas nádegas.
Quando chegamos ao quarto eu deito-me de barriga para baixo, em cima da cama, com as pernas bem abertas na sua direcção. Por cima do ombro, observo-o a despir-se apressadamente. Enquanto se desfaz da camisa eu começo por baloiçar a cintura de um lado para o outro, numa forma de feitiço, chamando-o para junto de mim.
Sem que eu pudesse dar conta o Marco penetra-me de uma forma calma, quase como se quisesse fazer “o amor”, eu desejo é um sexo bruto, violento, não estava nos meus planos um sexo tão meloso, não agora, não com ele.
Tive que puxar por ele. Enquanto me penetrava pedia-lhe:
- Bate-me… – deixo escapar um gemido – Fo-de-me!
Começa a tocar-me com mais robustez. “Assim está melhor”, penso. Palmadas atrás de palmadas, as minhas nádegas ferver mas a minha temperatura corporal está a tornar-se infernal. Com o braço por debaixo da minha barriga, num movimento rápido e limpo, vira-me de barriga para cima e de pernas bem abertas pronta para que ele se refestele em mim.
Penetra-me com pujança, com todas as forças que tinha. Cravo-lhe as unhas nas costas, mas depressa me repreende:
- Nada de unhas! A Lurdes não vai gostar de ver isso.
“Então em vez das unhas irás levar os meus dentes marcados”, pensei e assim o fiz. Mordi-lhe o ombro de tal maneira que os meus dentes ficaram marcados na sua pele durante o resto da noite. Não faço a mínima ideia se a Lurdes viu ou se deixou de ver a minha “marca”, mas também não estou virada para pensar nisso agora. O que desejo mais no mundo neste preciso momento é que o Marco não pare de me penetrar.
Ao atingir o orgasmo agarra-se à minha cintura com vigor e penetra-me com intensidade uma ultima vez.
- Mais ? – digo-lhe ao vê-lo respirar fundo.
- Dar um pouco de repouso à maquina … – diz entre risos.
- Não !!… – respondo num tom meio infantil – A menina quer mais!
Coloquei-me entre as suas pernas e comecei, numa forma bastante glutona, a devorar-lhe aquele mastro tão majestoso. Finalmente lhe consigo sentir o seu sabor, misturado com a minha excitação, mas o sabor é divinal. Lambuzo-me nele. Fico com a boca cheia ao coloca-lo todo de uma vez enquanto a minha língua percorre o seu longo pénis, é tão grosso…
O marco deixa-me ficar bem entretida a deliciar-me com o seu pénis, chupando-o por vezes com alguma lentidão ou então com alguma intensidade. Parei apenas quando senti a sua ejaculação preencher-me a boca. Não deixo que aquilo me perturbe o quanto deliciada estava ao chupá-lo, por isso engoli o seu néctar e continuei a desfrutar do seu pénis. Sentia-me bem, realizada até.
Não faço a mínima ideia a que horas o Marco se foi embora da minha casa, pois nem me lembro de ter adormecido.
Na manhã seguinte acordei com o corpo todo moído, mas bem saciado, e mesmo sabendo que o Marco nunca iria pernoitar a meu lado, ao acordar procurei por ele mas sem sucesso. Quando chego à cozinha para fazer “o tal” café matinal, ao olhar para o frigorífico reparo num papel. “Aquilo não estava ali”, penso. Tiro o papel e à primeira vista é só um pedaço de papel preso por um íman, mas ao virar a folha uma pequena mensagem escrita pelo Marco.
“Não te quis acordar bonequinha.
"Não fazes ideia do quanto és bonita enquanto dormes. Fiquei ainda um bocado depois de adormeceres, mas tive que ir. Um dia...”
“Um dia… apenas nos teus sonhos.”, respondo-lhe mentalmente.
Riu-me com aquela mensagem, mas isso só me causa pequenas dores ao longo do corpo. “Ai como me doí o corpinho todo. Fez do meu corpo carne picadinha aquele animal!”, penso.
Esperei por mais noites iguais àquela… mas em vão.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...