30 dezembro, 2024 Contos gémeos #4: Xana exótica
Espero que me consigam encontrar nestas fantasias, mesmo que não reconheçam o meu corpo…
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Os meus sonhos orientais são sempre os mais exóticos.
No último, eu era uma bonita dona de casa japonesa que recebia a sua massagem semanal.
Não sei exactamente quando a massagem começou a ganhar contornos sexuais...
... mas acabei por fazer amor com o massagista.
Tive um orgasmo muito forte...
... e ele veio-se dentro de mim.
Estava a vestir-me para voltar a casa, quando...
... fui abordada pelo chefe do salão. Perguntou-me se eu era a senhora Xana, eu disse que sim, e então ele explicou-me que o meu marido ainda não tinha pago a conta do mês.
Pedi-lhe muitas desculpas e ofereci-me para pagar...
... mas ele só quis aceitar o pagamento em géneros.
Resultado, vi-me na sala dos devedores...
... onde outras raparigas como eu também pagavam as dívidas dos maridos.
Foi uma manhã bem passada, com vários credores muito vigorosos, que se foram revezando...
... e que acabou outra vez com a minha cona cheia de esporra.
Lavei-me apressadamente, pois eram quase horas de almoço...
... e o meu marido não tardaria a chegar a casa. Ele não gosta quando o faço esperar.
Infelizmente, eu não conseguia andar mais depressa, pois sentia a minha xaninha muito assada por todas aquelas fodas da manhã.
Ia muito bem no meu caminho, quando senti que alguém me tocava entre as pernas e me acariciava o cu.
Olhei para trás, mas não vi ninguém.
Voltei ao caminho, agora com certo receio e com a minha pobre coninha ainda em fogo, quando...
... senti um novo toque atrás, agora directamente na minha racha!
Desta vez, virei-me tão depressa que ele não teve tempo de se esconder. Confrontei-o com o que me estava a fazer...
... e foi aí que ele me explicou tudo. Enquanto me tocava indecorosamente, disse-me que o meu marido lhe devia dinheiro...
... e que como ele não pagava, teria que ser eu a fazê-lo.
Tal como o outro, também queria ser pago em géneros, o que agradeci, pois o meu marido é muito fraquinho na cama, e todas aquelas dívidas estavam a deixar-me muito excitada.
Finalmente, levou-me para o que me pareceu ser uma carrinha, que estava estacionada ali perto...
... e em seguida vi tudo escuro.
Quando acordei, estava nua em cima duma cama e ao meu lado estava o meu marido, amarrado a uma cadeira...
Disse-lhe das boas, enquanto os amigos dele tratavam bem de mim.
Comecei a agradecer-lhes encarecidamente pela atenção, enquanto o meu marido chorava por tudo o que me tinha feito.
Comecei por um, mas depois apareceu logo outro...
... e passado um bocado já nem sabia quantos eram.
Estavam todos com os paus muito tesos e tocavam-me por todo o lado.
Em menos de nada, estava a vir-me que nem uma maluca!
Eles demoraram o seu tempo...
Não foi um daqueles coitos apressados como o meu marido me faz às sextas-feiras.
Foi refrescante ver tantos homens entusiasmados...
... e entendidos nas artes do amor.
Até porque, depois de tanto tempo casada com o inútil do meu marido...
... já pensava ser uma arte perdida.
Mas eles foram muito atenciosos comigo...
... e demonstraram-me que não.
Percebi que a paixão ainda existe...
... e que é possível ter orgasmos, mesmo que para isso tenhamos de sair de casa.
No final, como forma de agradecimento pela estupidez do meu marido, pois graças a ele eu tinha vivido um dia de sonho...
... fiz-lhe um broche rápido...
... e fodi-o até ele se esporrar na minha cona.
Não foi preciso muito tempo, pois ele estava cheio de tesão por ver tantos homens a foder-me e a ir-me ao cu. Que lhe sirva de lição...
Não sei porque é que tantas mulheres dizem mal do casamento... Eu cá gosto muito.
FIM
Contos gémeos #1: O pau de Xana
Contos gémeos #2: Xana chocolate
Xana Pascual
- Os Sonhos da Xana: A tesão segundo Xana
- Os sonhos da Xana: Multi-Xana
- Os Sonhos da Xana: Sonho duma tarde de verão
Xana Pascual
Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!
Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com
Mas baixinho, para não me acordarem…