20 março, 2025 Match Point
Valéria começou a servir e depressa venceu a primeira partida, sempre a tentar desconcentrar-me...
Foi um daqueles acasos... O jogo era para ser a pares, mas o Nuno, marido da Valéria, ficou retido no trabalho, e a minha mulher ligou-me à última da hora, a dizer que não podia vir porque estava indisposta. A quadra estava reservada e já estávamos equipados - e ainda era uma viagem de quase uma hora para voltar. Portanto, para não desperdiçarmos o dia, eu e a Valéria decidimos jogar um contra o outro.

Entre nós não havia nada a ligar-nos particularmente, além do facto de sermos os esposos daqueles que, esses sim, eram verdadeiramente amigos, pois a Sandra, minha mulher, e o Nuno conheciam-se desde miúdos.
Tinham sido amigos, namorados, amantes, até voltarem a ser apenas amigos, mas com uma forte intimidade sempre presente. A relação deles, assim como os jogos de ténis que ocasionalmente organizávamos, eram o único elo que nos ligava.
Fora desse quadrado, a Valéria e eu não tínhamos qualquer contacto e, na verdade, pouco sabíamos acerca um do outro.
Talvez por isso, para evitar a conversa mole e o espectro dos silêncios constrangedores, dispensámos o aquecimento e começámos logo a jogar.
Valéria começou a servir e depressa venceu a primeira partida. Era uma jogadora forte e competitiva, com uma direita fenomenal que nos dava sempre problemas.
Apesar de não estar ao nível dela, as coisas estavam a sair-me bem e rapidamente lhe devolvi a cortesia, empatando as contas.
Geralmente, quando estávamos a quatro no court, ela era uma jogadora séria e focada. Nesse dia, possivelmente por ser um jogo mais descontraído, estava alegre e comunicativa e várias vezes brincou comigo na tentativa de me desconcentrar.
Repliquei na mesma moeda, e vários pontos foram terminados em grande risota. Notei aí que nunca lhe tinha dado a atenção que talvez merecesse. Ela era bastante atraente, forte mas elegante, muito física no sentido mais sexy possível do termo.
Como macho saudável e heterossexual, há coisas a que um homem não consegue resistir. E, obviamente, que cada vez que ela esticava os braços ou as pernas para chegar a uma bola, ou se agachava para apanhar uma, eu não me privava de lhe investigar os atributos.
Enquanto corria, as mamas, de tamanho médio/grande, saltavam-lhe no peito apesar do soutien, e o seu cu, cujas nádegas escorregavam das cuecas brancas por baixo da mini-saia, era redondo, proeminente e carnudo.
É impressionante a obsessão que os homens chegam a desenvolver pelo cu das mulheres. Se pensarmos bem, não passam de duas grandes bolas de carne com um buraco no meio, e nem sequer um buraco pródigo em emissões florais, pelo contrário.
Por essa mesma cavidade saem, tal como a nós, homens, as excrescências mais fétidas, mais degradantes da condição humana, algo que poderia até relativizar a nossa ideia de delicadeza e beleza feminina.
E, no entanto, não há outro local em que preferíssemos enfiar o nariz, a língua, os dedos, o pau...
Não faço ideia no que ela estava a pensar enquanto eu divagava sobre as suas virtudes anais, mas, a dada altura, as piadas foram-se transformando em piropos, com ela a destacar várias vezes, sempre numa toada de humor, os meus glúteos.
Numa reacção espontânea, mesclada provavelmente com as ideias que me povoavam o pensamento, acabei a certa altura por me descair e deixei escapar:
– Também tens um belo cu!
Pensei logo que tinha ido longe demais. Mas não... Não só Valéria não se sentiu ofendida com o meu comentário, como deu uma estridente gargalhada e olhou-me com uns olhos tão sugestivos que tive de me perguntar o que raio estava a acontecer ali!
Não vou mentir, por um instante, nada racional, apenas um lapso de depravação momentânea, só me apeteceu esticar-lhe os elásticos das cuecas até os rasgar...
Com tudo isto, com muitas faltas, duplas faltas e breaks, terminámos a primeira partida com 7-6 a meu favor, depois de a muito custo lhe ter ganho o tie-break.
Decidimos fazer um intervalo, sentámos-nos um pouco nas cadeiras do campo, e a conversa fluiu.
– Se não conhecesse tão bem o meu marido, ficava desconfiada com a coincidência...
– Qual coincidência?
– Então, o Nuno e a Sandra a dizerem que não podem vir jogar, quase ao mesmo tempo...
– É verdade. Se não conhecesse a Sandra, dizia o mesmo.
– Sabes que eles se comiam, certo?
– Sim, claro. Há muitos anos atrás, numa galáxia longínqua...
– Isso é o que eles dizem. Será assim tão longínqua?
– Humm, não sei. Acho que nós saberíamos se eles andassem enrolados outra vez. Não achas?
– Eu não meto as mãos no fogo por ninguém. Nem por mim...
Senti o meu sangue gelar – e logo a seguir ferver! – quando a ouvi dizer isto. Será que tinha percebido bem e ela estava a abrir uma porta qualquer?
Não era apenas a frase, que admitia cabalmente que ela seria capaz de ser infiel ao marido, mas o tom com que o disse. Tentei medir a sua expressão, que de repente tinha ficado um pouco enevoada, mas não cheguei a nada conclusivo.
Não tive tempo para prosseguir a minha análise, porque ela levantou-se e disse, decidida:
– Vou só à casa de banho e depois jogamos mais um. Quero a desforra...
Enquanto se afastava, claro que lhe fiquei a olhar para o rabo, confirmando que era realmente um belo exemplar. Que glorioso seria afastar-lhe aquelas nádegas firmes e bojudas e enfiar-lhe o cacete teso até a fazer gemer!
Felizmente, ela regressou logo depois, salvando-me de ter que me esbofetear a mim próprio para sair do transe pecaminoso em que me deixara voluntariamente arrastar.
Voltámos ao nosso jogo e Valéria parecia mais solta, embora eu não soubesse dizer exactamente porquê. Só percebi quando ela me fez um passing shot de direita, que me obrigou a esticar todo para apanhar a bola no fundo do court, e logo de seguida subiu à rede para acabar o ponto.
Na corrida, a camisa abriu-se-lhe e vi emergir um maravilhoso par de mamas, de bicos salientes, saltando livremente sem a prisão do soutien!
Sem saber muito bem o que fazer, fiz-lhe sinal de que ela tinha a camisa aberta e ela mostrou (fingiu?) surpresa ao ver como estava, rindo, enquanto abotoava a camisa e me pedia desculpas.
“Desculpas de quê?”, lembro-me de pensar. “O prazer foi todo meu!”
A partir daí, foi o descalabro. Tentei concentrar-me, mas nunca mais encontrei o meu jogo. Não conseguia deixar de pensar naquilo. Aliás, até hoje, a imagem daquelas tetas aos saltos nunca mais me saiu da cabeça!
Nada pude fazer nas jogadas seguintes, e com facilidade, ela foi ganhando jogo após jogo, vangloriando-se do seu poder de fogo, ao mesmo tempo que gozava abertamente com a minha repentina inépcia.
Até que aquilo me começou a irritar, levando-me mesmo a perder a compostura:
– Queria ver se fosses tu!
– Eu o quê?
– Queria ver se... Se eu te mostrasse o... Como tu me mostraste as...
– Do que é que estás a falar? Não percebo nada...
Não tive outro remédio, tive de ser completamente directo com ela:
– Não consigo parar de pensar nas tuas mamas!
Aí ela riu, mas não como antes. Os seus olhos brilhavam de excitação e promessa, ou assim me parecia.
– São assim tão bonitas? – perguntou-me, toda coquete.
Fiquei sem saber o que dizer, ou fazer...
A situação era tão repentina, tão irreal, tão inesperada, que nem me dera tempo de pensar se eventualmente quereria... O quê? Ter um caso com ela?
Nunca fantasiei trair a minha mulher, mas a verdade é que as coisas não andavam bem entre nós havia já muito tempo. Eles não sei, mas também não pareciam especialmente amorosos nos últimos tempos.
Seria por isso que Valéria se estava a insinuar assim comigo? Era esse o seu plano, trair o marido com o primeiro tipo que encontrava, uma vez que nem éramos especialmente amigos? Ou haveria mais qualquer coisa?
Fosse como fosse, onde iríamos parar se eventualmente eu lhe respondesse:
– Não são bonitas, são lindas! Adoro vê-las aos saltos! Quero mordê-las, chupá-las, sugá-las todas até os teus mamilos ficarem tesos como tiras de milho e te chupar o leite que te vou pôr a ferver dentro da cona! Já agora, esfrega-me o pau, olha como me deixas duro!
E depois? Fodíamos, tínhamos um affair, tornávamo-nos amantes? Deitávamos para trás das costas a vida que tínhamos trabalhado tanto para construir e embarcávamos numa aventura tórrida como dois adolescentes?
Ou era só uma foda avulsa para vingar sei lá o quê? E esse quê, qual era? Será que ela sabia mais do que aquilo que dizia?
Não quis estar a alimentar mais neuras e pedi-lhe, bruscamente, para continuarmos a jogar, ao que ela anuiu, sempre sem perder o sorriso ou a serenidade.
Até isso era estranho... Ela parecia absolutamente no controle de si mesma, todo o contrário de mim...
Voltámos ao jogo, ela saltitando alegre no seu corpinho esbelto, eu fazendo os possíveis para manter a calma, esquecer as tetas dela e evitar uma erecção constrangedora.
Só que era a sua vez de servir e para o fazer, teve que se baixar para apanhar a bola... De costas para mim, agachou-se e o meu coração desatou a trotar como um cavalo! Percebi porque ela tinha ido à casa de banho e tinha demorado tão pouco...
Simplesmente, tinha ido fazer ajustes na roupa. Porque além do soutien, agora também já não trazia cuecas!
Fiquei tão atarantado que julguei que até a conseguia cheirar, isto apesar de estar a uns 15 metros dela!
Nesse momento, soube que já não havia volta a dar. Já não havia qualquer dúvida acerca do que fazer, ou como tudo aquilo iria acabar...
Nem saltei a rede, só me lembro de baixar os calções à medida que corria para ela, já com o pau completamente teso, e de lhe agarrar na cabeça, e de a baixar até lhe enfiar o pau na boca!
Eu fiquei dum lado e ela do outro da rede, sem esboçar o mínimo de protesto ou resistência. Simplesmente me abocanhou como se fosse a coisa mais natural do mundo.
– Chupa esse caralho, mama nessa pila, suga esse pau! Querias pô-lo duro? Pois conseguiste! Agora trata dele!
E ela não se fez rogada...
Não sei em que momento da manhã ela se decidiu, porque quando nos encontrámos, nada faria prever este desfecho. Mas tornara-se óbvio que o queria e agora confirmava-o plenamente.
Menos mal, porque o meu êxtase fora subindo de tal forma ao longo do jogo que, se não acabássemos como acabámos, muito provavelmente, teria de bater três punhetas no duche antes de voltar para a cidade.
Valéria gostava de mamar, isso era evidente. Só alguém que gosta pode pôr tanto empenho na tarefa. Usava a língua ao mesmo tempo que os dedos, dando a ilusão de chupar com várias bocas ao mesmo tempo. Só me apetecia ganir!
Tive que a acalmar dizendo-lhe que se continuasse assim me ia vir na sua boca.
Além disso, desde que a vira nua, estava completamente enfeitiçado por aquele rabo e, enquanto a virava, fui-lhe dizendo:
– Quero-te ir ao cu! Deixa-me ir-te ao cu! Por favor, só um bocadinho...
O meu ar era tão implorante que ela se riu. Mas não por muito tempo, pois quando a ajeitei para lhe ir onde queria, ela apercebeu-se da seriedade da situação.
– Lubrificante... Não temos lubrificante...
Lembrou, com um ar um pouco assustado, pois, nesse momento, a minha pila dura e ávida devia parecer-lhe monstruosa.
– Temos cuspo... – respondi , escarrando na palma da mão. – Ou então...
Enfiei-lhe descaradamente a mão por debaixo das saias e agarrei-lhe na cona nua de mão cheia, esfregando-a bem durante um par de minutos. Fui-lhe passando os dedos entre os lábios e tocando no clitóris ao de leve, até sentir o que queria: a sua racha a encher-se de mel!
Então, enfiei-lhe dois dedos lá dentro e masturbei-a longamente, até Valéria começar a gemer e a tremer de gozo.
Satisfeito, passei-lhe os dedos para trás e massajei-lhe a entrada do ânus com o próprio mel, que ajudei a espalhar com a língua bem enfiada no olho do cu.
Ela contorceu-se toda.
– Pronto, já temos lubrificante...
(continua...)
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com