01 novembro, 2018 Eu, a minha mulher e a irmã dela
Lena, a minha mulher, e Irene, a minha cunhada, foram inseparáveis em tudo ao longo da vida...
A minha mulher e a irmã foram sempre muito próximas. Com apenas ano e meio de diferença, e criadas num ambiente de certo modo disfuncional, habituaram-se desde cedo a tomar conta uma da outra.
Quem as vir juntas percebe imediatamente a ligação. A convivência não as fez iguais, mas a soma das suas diferenças completa-as. Têm aquela relação clássica e cúmplice em que, quando uma diz mata, a outra diz esfola.
Na adolescência, segundo me foi dado saber, chegaram mesmo a ser famosas na pequena cidade onde viviam. Quando saíam à noite chamavam-lhes as “feras à solta”. Consta que mais do que uma vez terão chegado a partilhar namorados… Um dia em que as interroguei sobre isso devolveram-me uns risinhos marotos e não mo confirmaram. Mas também nunca mo desmentiram.
Lena, a minha mulher, e Irene, a minha cunhada, foram inseparáveis em tudo ao longo da vida, até ao momento em que Lena e eu nos encontrámos no primeiro ano da faculdade. Nunca mais nos largámos. Foi uma paixão fulminante, daquelas de partir tudo, e acabou de certa forma por quebrar a relação entre elas.
Em vez de ir a casa, como fazia sempre aos fins-de-semana, Lena começou a ficar comigo em Lisboa. Durante a semana continuava a falar horas ao telefone com Irene, mas assim que chegava a sexta-feira e acabávamos as aulas, o resto do mundo desaparecia. Trancávamo-nos no meu quarto, tirávamos a roupa e só nos voltávamos a vestir na segunda-feira. Passávamos 48 horas na cama, a falar, a rir, a morrer de fome e a matar o desejo. Fodíamos como dois animais…
Ao terminarmos os respectivos cursos, não nos passava pela cabeça outra ideia que não ficar em Lisboa. Toda a nossa vida estava na capital, adorávamos a cidade e ambos tínhamos perspectivas de emprego.
Depois de casarmos, Lena ainda desafiou várias vezes Irene a mudar-se para o pé de nós, porque continuavam ambas a sofrer com a separação. Mas o momento nunca era o melhor e acabou por não acontecer.
Depois de uma vida inteira a partilhar tudo, não tiveram outro remédio senão resignarem-se a viver a 400 quilómetros de distância. Passaram inclusivamente longas temporadas sem se ver. Até que, há sete anos, Irene veio passar o Natal connosco e a experiência foi tão intensa que as duas decidiram instituir aquela visita como obrigatória. A partir de então, todos os anos Irene passa pelo menos 10 dias da quadra natalícia em nossa casa.
Para a minha mulher, a oportunidade de retomar aquela ligação faz com que seja a época mais ansiada e feliz do ano inteiro. Para mim, a visita da Irene tornou-se a melhor prenda que um homem pode receber...
O que vos vou relatar aconteceu há quatro anos. E repetiu-se todos os anos desde então.
Como sempre que a Irene chegava para passar o Natal, Lena mudava-se de armas e bagagens para o quarto de hóspedes, onde passavam a dormir juntas. Do meu quarto eu ouvia-as falar, rir e chorar até de madrugada. De manhã, as duas tinham olheiras até ao pescoço, mas nem isso ofuscava o brilhozinho nos olhos que denunciava toda a felicidade que sentiam por estarem juntas de novo.
Eu adoro a minha mulher, por isso adoro vê-la feliz. E só isso bastaria para me sentir grato pela presença de Irene nas nossas vidas. Mas confesso que já então tinha razões egoístas para considerar aqueles dias como os meus preferidos do ano. Porque, mal Irene chegava, era como se a minha mulher me passasse uma procuração para voltar a ser solteiro! Dentro dos limites óbvios, claro, e decidissem elas ficar em casa ou ir para a noite, eu estava autorizado a ir ter com os amigos, beber copos no bar, voltar às horas que queria e até flirtar um pouco com mulheres desconhecidas, desde que as intenções não passassem disso mesmo… Resumindo, todas aquelas coisas que fazem um homem sentir-se homem e sentir-se vivo.
Em casa, aproveitava igualmente a minha liberdade. Ficava até de madrugada a ver canais de desporto, a pôr a pornografia em dia e a masturbar-me. Era como ter umas férias do casamento dentro do casamento.
Nesses dias, a Lena praticamente esquecia a minha existência, não me dava a mínima atenção. E eu deixava-a à vontade. Tanto mais que, depois, havia uma “outra face da moeda”...
Talvez pela felicidade que a animava, ou pelo facto de sentir a minha falta na cama, ou simplesmente porque era uma variação na rotina, assim que Irene chegava, Lena transformava-se num ser altamente sexual. Por exemplo, podia estar um dia inteiro sem me dirigir palavra, a ignorar-me por completo, mas de repente aparecia-me nua no corredor, tirava-me o caralho para fora e começava esfregá-lo vigorosamente, ao mesmo tempo que emitia grunhidos animais de desejo, como se dissesse:
– Humm, se te apanhasse agora fodia-te esse caralho todo!
Fazia-o sem qualquer aviso, num impulso, às vezes até, em situações menos explícitas, sem se preocupar com a presença da irmã, que várias vezes assistiu a cenas relativamente embaraçosas. Parecia ter necessidade de dizer ao mundo como estava feliz e aquela era uma forma familiar de o demonstrar. Ou então era uma forma de me agradecer, não sei.
Ainda assim, nos primeiros anos tudo se ficava por esse teasing, sem mais continuidade que as meras promessas libidinosas. Escusado será dizer que aquilo me dava uma tesão descomunal, e várias vezes tive que sair abruptamente de cena para a Irene não me ver de pau feito – ou para terminar eu o que a Lena tinha começado…
Estas breves sessões, associadas ao óbvio fetiche de conviver com duas mulheres lindas no mesmo espaço, faziam com que me sentisse constantemente esfomeado. Por muito que a punheta satisfaça um homem, nada substitui uma cona, e muito menos aquela cona que sabe todos os segredos do nosso caralho. Por isso, quando, na terceira noite do ano que vos descrevo, acordei na minha cama com a Lena a fazer-me um broche, foi como se um peso me saísse de cima!
Fodi-a duas vezes sem tirar, coisa que não nos acontecia desde os tempos em que começámos a viver juntos e os pais dela nos vinham visitar. Nessa época a Lena fazia questão de que dormíssemos separados, por não sermos ainda casados, mas vinha enfiar-se à socapa na minha cama a meio da noite. A transgressão aumentava-nos o prazer e dávamos fodas épicas. Tinha que tapar-lhe a boca, mas era impossível que as “visitas” não soubessem o que estávamos a fazer.
Como então, nessa noite, com Irene a dormir não muito longe de nós, Lena veio-se várias vezes da única maneira que se sabe vir, com gritos de acordar a vizinhança! Por isso, na manhã seguinte foi com certo constrangimento que me apresentei na cozinha para tomar o pequeno-almoço.
Para meu grande alívio, nenhuma delas fez qualquer referência aos acontecimentos da madrugada. No entanto, algo parecia diferente. Lena estava mais relaxada, como ficava sempre depois de uma boa sessão de orgasmos. Mas Irene também parecia mais descontraída. Isso era notório até pela forma como estava vestida, apenas com uma t-shirt e cuequinha. Sem ser excessivamente recatada, sempre fora discreta na minha presença. Agora parecia não dar qualquer importância ao facto de a ver assim. Sem querer, dei comigo a olhar-lhe para o que a t-shirt não cobria inteiramente, aquele bocadinho de rego em que as cuecas se começam a enfiar pela cona dentro. Foi a voz da minha mulher que me trouxe de volta à realidade:
– Um pensamento feliz ou estás contente por nos ver?
Percebi que tinha sido apanhado com a boca na botija. As duas olhavam para mim, alternando as vistas da minha cara de parvo para a zona da cintura. Olhei para baixo para ver do que se tratava e percebi que estava com uma erecção gigantesca!
– Desculpa – disse, visivelmente atrapalhado. – Estava a pensar na noite passada…
A mentira era tão óbvia que, felizmente, nenhuma delas se deu ao trabalho de me contradizer.
Retirei-me assim que pude e do meu quarto ouvi-as às gargalhadas. Comecei a bater uma ali mesmo, de pé, no meio do quarto, e acabei a esporrar a carpete. Deve ter sido a punheta mais rápida da minha vida…
Na quarta noite, depois de uma longa jornada nas compras, um jantar leve e um serão pacífico, Lena e Irene deram o dia por concluído e recolheram ao seu quarto. Eu fiquei mais um bocadinho, mas acabei por fazer o mesmo pouco depois.
Tinha sono mas não conseguia dormir. Sentia-me irrequieto. A foda da noite anterior e a pívia ao meio da manhã tinham-me deixado sexualmente aceso. E longe de ficar saciado... Para ser sincero, não conseguia apagar da memória a imagem do cu da minha cunhada, as cuecas minúsculas a meterem-se-lhe pelas bordas. Adorava meter um bocadinho de caralho naquilo, primeiro a cabecinha, depois o pescoção, e dar-lhe umas estocadas com força para ver se ela era tão boa a gemer como a minha mulher.
Não há música mais harmoniosa que uma mulher a arfar, a gemer como um animal no cio. Uma mulher a gemer é, na sua essência, o som mais vital do ser humano, e devia por isso ser declarado o hino universal da existência!
Só desejava que a Lena tivesse a feliz ideia de me procurar nessa noite como tinha feito na anterior. Poderia fodê-la enquanto pensava na irmã…
Interroguei-me se os meus pensamentos não estariam perigosamente a pisar os limites da traição. Mas rapidamente desdenhei a ideia. Não era uma traição material, apenas imaginária, e aí não há como evitar. É simplesmente a forma como fomos desenhados. No dia em que uma cona, seja ela qual for, se passeie saudável e fértil diante de nós e o nosso caralho não reagir, esse é o dia em que deixamos de ser homens e passamos a ser inúteis para o acto de existir. Não estou a falar de “foder tudo o que mexe”, mas de “pensar em foder tudo o que mexe”. É isso que nos certifica enquanto machos duma espécie. Não sou eu que o digo, são as leis da natureza e os princípios biológicos, neste caso, da humanidade.
A minha dissertação filosófico-científica fez com que finalmente adormecesse, e estava a sonhar com assuntos bem mais interessantes, tais como cuecas e cus, quando fui acordado por um alerta no telemóvel. Era uma mensagem da minha mulher e não tinha uma só palavra, apenas pontuação:
– … ?
Foi a minha vez de ficar sem palavras. Lena nunca foi mulher de reticências, muito mais de pontos de exclamação… E eu posso não ser o gajo mais rápido do mundo, mas aquilo só podia ser um convite. Ainda eu não estava de pé e já o meu caralho saíra porta fora!
Segundos depois, entrei vagarosamente no quarto onde Lena e Irene dormiam. Ouvia-as respirar, mas não conseguia ver um palmo à frente do nariz. Se a ideia da minha mulher era que eu a fodesse enquanto a irmã dormia ao seu lado, como raios ia saber qual delas era qual?!
Aos poucos os meus olhos foram-se habituando à escuridão e já conseguia perceber os contornos da geografia do quarto. Avancei lentamente para um dos lados, calculei mais ou menos a localização do meio corpo, ajoelhei-me e aproximei as narinas o mais perto que consegui. Captei um aroma novo e fresco, misto de alfazema com vitela desmanchada, desconhecido mas deveras apetecível. Só podia ser Irene… Repeti as apalpadelas odoríferas no lado oposto da cama e aí reconheci de imediato o cheiro a cona da minha mulher.
A Lena é o que eu costumo chamar uma mulher-animal. Sempre foi muito profusa nas secreções do corpo e isso faz com que tenha um cheiro muito activo. Desde o início adorou que lhe dissesse coisas porcas enquanto fodemos, e uma das suas preferidas do nosso portfólio de indecências era:
– Cheiras a bicho! Cheiras a puta!
Mesmo que eu fosse cego, ainda assim seria capaz de encontrar a minha mulher num estádio cheio de conas!
Reconhecido o alvo, recuei estrategicamente até aos pés da cama e levantei o lençol. Devagarinho, trepei para o colchão e fui subindo. Percebi que Lena estava de costas quando senti a ponta do caralho bater-lhe no rabo. Ela não esboçou qualquer movimento, fingiu que continuava a dormir. Era o tipo de coisas que lhe dava tusa e, como bem sabia, a mim também.
Entrando no jogo, puxei-lhe as cuecas para baixo delicadamente, como se não a quisesse acordar.
Então, com a precisão de muitos anos de convivência comum, elevei-me sobre ela e deixei-me cair todo junto, espetando-lhe a picha directamente no olho no cu.
Entrou limpinho e Lena gemeu instantaneamente. Deixei assentar bem o peso do meu corpo em cima dela e comecei a foder-lhe lentamente o cu, quase como se a massajasse por dentro, aumentando depois as estocadas para um ritmo médio.
Imediatamente, senti no ar aquela exalação mista de suor e merda doce que lhe sai do cu sempre que a enrabo. Não consigo explicar melhor, mas acreditem que é o cheiro mais divinal que existe à face da terra!
Depois de a foder assim durante uns minutos, variando a velocidade e intensidade das investidas, puxei a cabecinha do caralho para as bordas e estacionei-o assim, metido apenas ao de leve. Então meti mãos à obra! Pus-lhe a mão esquerda por baixo e, depois de lhe puxar com uma violência bem medida um punhadinho de pintelhos, comecei a massajar-lhe o clitóris. Com a mão direita, apertei-lhe as mamas até ficarem muito juntas uma da outra e, com o polegar e o indicador, comecei a acariciar-lhe os mamilos.
Finalmente, com a língua bem molhada, desatei a lamber-lhe o pescoço imediatamente abaixo da nuca, algo que a deixa sempre desconcertada.
Assim trabalhada em todas as zonas sensíveis, Lena não se conseguiu controlar mais e começou a gritar como uma endemoniada. Era o ponto em que a queria para a começar a enrabar a sério, como ela gosta, à força toda, com sacões brutos e intensos, a roçar os tomates na peida e a violência pura e dura!
– Ah cabrão, que até me cago! – grunhiu.
Não demorou muito a esporrar-se como um balão a rebentar…
A minha mulher só se vinha assim quando fazíamos sexo anal. Parecia que alguém lhe abria uma torneira dentro da cona e entrava num transe de orgasmos múltiplos, que lhe saíam de repuxo.
Os seus gritos eram de tal forma estridentes que até a mobília começou a estalar.
Obviamente que, por estas alturas, até o porteiro do prédio sabia o que se estava a passar na nossa alcova. Muito mais saberia a Irene... Pela sua reacção, era evidente que estaria informada e preparada para o que estava a acontecer. Provavelmente as duas tinham combinado tudo. Se no passado tinham partilhado namorados, porque não um marido?
Deitada à direita de Lena, Irene remexia-se como uma enguia e suspirava sofregamente. Cego de desejo, sem sequer pensar nas consequências, larguei os mamilos da Lena e, com mão liberta, como se tivesse vida própria, fui à procura do sexo da irmã. Encontrei-o com facilidade e comecei a massajá-lo por cima das cuecas. Tinha os tecidos completamente ensopados!
Depois de a esfregar um bocado – e de perceber que Lena não emitia qualquer tipo de protesto pela evidente traição! – senti coragem para ir mais fundo e introduzi-lhe dois dedos na cona, mas estava tão oleada que logo percebi que era pouco. Meti-lhe os outros dois e, assim espetada com uma mão quase inteira, emitiu um gemido lancinante! No ar propagou-se imediatamente um cheio visceral de sexo molhado que nunca havia experimentado… E bastaram três ou quatro movimentos da minha mão para Irene começar, também ela, a espirrar da cona!
Era igualzinha à irmã, fosse na qualidade balsâmica da foda como na abundante libertação dos seus prazeres…
Assim que ouviu os gemidos de Irene, Lena começou a vir-se de novo. Como um par acção-reacção: a cona duma dizia mata, o cu da outra dizia esfola…
Perante tal cenário, eu próprio me sentia pronto para libertar doze legiões de espermatozóides raivosos no intestino da minha mulher, quando a ouvi rosnar entredentes:
– Não te venhas! Dá-lho a ela!
Senti um amor infinito pela mulher com quem casei, e agradeci aos céus o dia em que a minha mãe abriu as pernas para o meu pai e um jacto de esporra lhe bateu nos ovários conspirando para me fazer nascer… Porque se algum momento da minha vida dava sentido e razão à minha existência, era sem dúvida este!
Costuma dizer-se que cada um é para o que nasce… Raios me partam se eu não tinha nascido para isto!
Sem lhe perguntar por onde o queria, mas considerando instintivamente que se já se tinha vindo pela cona talvez fosse boa ideia variar, virei a Irene de costas e enfiei-lhe o caralho nas nalgas. Foi como se lhe tivesse metido um cilindro de toucinho do céu… O mesmo cheiro adocicado, a mesma consistência esponjosa, a mesma compressão muscular…
A minha mulher acendera entretanto a luz e estava agora a observar-nos com o espanto de quem aprecia uma obra de arte contemporânea. Olhei para ela e depois para o corpo da Irene, debaixo de mim, e depois novamente para ela. Eu devia ter uma cara tão tarada que ela começou a rir às gargalhadas!
Aquela reacção, tão despropositada, deixou-me de tal forma endoidecido que só me apetecia enfiar os tomates no cu da Irene!
Rapidamente percebi que não ia aguentar mais. Então, sem pensar nas razões que me moviam, mas que certamente correspondiam a um desejo de me partilhar pelas duas, tirei-me do cu da Irene, fechei os olhos e comecei a esguichar para todo o lado, como um Scarface
de pila tesa a metralhar sobre o inimigo…
Parecia que não ia parar de me vir! Quando finalmente se acabou a munição e abri os olhos, vi Lena e Irene a rirem aos soluços e a roçar o corpo molhado uma na outra, cheias da minha esporra…
Deixei-me cair entre elas, maravilhado com o que tinha acabado de acontecer, e disse:
– Se isto for um sonho, por favor, nunca mais não me acordem…
Acordei no dia seguinte como se nunca tivesse acordado antes. Como se tudo fosse novo. E nada foi como dantes.
Nessa manhã, assim que cheguei à cozinha nem sequer disse bom dia. Fui direito à Irene, levantei-a da cadeira, sentei-a na mesa, baixei-lhe as cuecas e enfiei-lhe o pau na cona.
Puxei a minha mulher para perto de nós, meti-lhe os dedos na boca, fi-la dobrar-se e enfiei-lhos no cu. As duas estavam aparvalhadas com esta faceta de mim que desconheciam. E não vou mentir: eu próprio não sabia que o tinha em mim!
Agora ambas o tinham nelas, por todos os buracos, cada vez que queriam ou eu queria. Passámos esse dia inteiro a foder, e assim vem sendo todos os dias, todos os anos, em todas as quadras natalícias desde que Irene nos vem visitar.
Nunca tinha sido uma pessoa especialmente natalícia. Agora faço logo a árvore em Fevereiro. E as prendas são tão boas que a Irene vai finalmente mudar-se para cá!
Espero ansiosamente o dia em tal irá acontecer. E aí sim, poderei dizer que o Natal é quando este homem quiser…
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com