07 agosto, 2020 Rapaz da Cabo - Parte II
Mulher com tesão pode virar bicho!
Agarra-me com as suas duas mãos no rosto e beija-me de forma muito intensa. Vai passando uma delas no meu cabelo também e beija-me sempre, sem parar, enquanto me vai colocando contra a parede. Pega-me nos braços, um de cada vez e prende-me assim, esticando-os e prendendo-me pelos pulsos. Não faço nada, vou-lhe permitindo cada passo. De forma lenta, mas intensa, tudo aquilo está a deixar-me cada vez com mais tesão.
- Quero-te mais e não me leves a mal. Onde é o teu quarto? – pergunta.
- Porta do fundo.
Beija-me novamente, mas de uma forma subtil e tranquila. Pega-me ao colo e instintivamente agarro-me com os dois braços à volta do seu pescoço e sinto uma vontade enorme de beijá-lo novamente. Sinto prazer na forma intensa como me trata.
Consigo abrir a porta do quarto mesmo de costas. Entra comigo e coloca-me na cama. Fica de pé à minha frente. Fica apenas a admirar-me.
- Não sabes nem imaginas como eu queria que isto já tivesse acontecido.
- Tudo no tempo certo, não?
- Não tenho dúvidas disso!
Debruça-se sobre mim e vem novamente ao encontro da minha boca e beija-me de forma muito mais fugaz, como se anteriormente tivéssemos que ser mais discretos, mas de repente já estivéssemos livres de olhares.
Mesmo vestidos, ele passa as suas mãos em todo o meu corpo. Aperta-me. Sinto nele uma enorme ansiedade em me tomar como sua. Percebo na sua respiração cada vez mais ofegante a vontade de me ter para si.
Demonstro-lhe que anseio cada vez mais pelo mesmo também.
Levanta-me o tronco. Senta-me na cama e faz o mesmo. Coloca as minhas pernas sobre as suas e beija-me uma vez mais. Agarra-me no cabelo enquanto o faz. Começa a descer aquela boca carnuda e espetacularmente delineada e molhada até ao meu pescoço. Aquele “terrível” meu ponto fraco que tantas vezes me faz perder a cabeça. Ele percebe isso.
Contorço-me a cada trinca, a cada vez que passa a sua língua e me trinca a pele. O meu coração acelera-se, tal como a minha respiração e ele entende. Distancia-se, finta-me com o olhar e sorri para mim. Retribuo.
Fico ansiosa para que a situação de desenvolva mais, mas ele parece querer aproveitar sem perder nem um instante nem um pedacinho meu nem deste nosso tempo juntos.
Desvia-me o cabelo da face com toda a atenção e carinho que consegue. Sinto de repente que sou eu quem tem que ser mais ousada para ver se a situação avança um pouco mais. Mulher com tesão pode virar bicho!
Tento levantar-me sobre si. Ele entende o que pretendo e agarra-me pondo-me no meu lugar.
- Não queres mais que eu, mas vais ter que saber esperar. Descansa que não vais ter que esperar tanto quanto eu tive que esperar por ti.
Fiquei sem resposta! Boa.
Torna a encostar-me para trás. Sai da cama e tira-me os ténis.
Focada em tudo o que fazia percebo que ele procura algo. Encontra o meu cachecol e trá-lo para si. Arranja forma de me prender as mãos.
- Vais mesmo fazer-me isso?
- Para já sim! – responde-me com um ar tão sério que pareço sentir um rio a passar entre as minhas pernas.
Depois disso vejo que vem com as suas mãos, descendo e encarando-me enquanto o faz. Tenta levantar a camisola, mas não é uma camisola, é um body. Vai ter que me tirar as calças.
Começo-me a rir. Ele finta-me igualmente com o seu sorriso.
- É isto que queres. Queres que te tire já as calças e não consiga aguentar mais? Aviso-te que vou fazê-lo, mas resistir não será um problema e não é porque não te queira muito. Não imaginas o prazer que estou a sentir em perceber a tua ansiedade para estar dentro de ti. Estou cheio de tesão e sinto cada vez mais a cada investida tua para que te trepe de uma vez por todas.
- Não sejas assim! Só estou a agir naturalmente e perante a minha vontade de…
Ele não me deixa acabar e beija-me.
- Não digas mais nada e aprecia tanto como eu.
Começa por desapertar o botão e seguidamente por puxar o fecho das calças, sempre sem tirar os olhos dos meus.
Sentia os meus lábios secos. Molhava-os com a língua de forma repetida.
- Faz isso, faz. Gosto de ver. – dizia-me.
Coloca a mão dentro das calças, sem as descer um centímetro, o que me obriga a sentir a sua mão bem mais próxima do meu sexo.
Aí é ele quem molha os lábios.
Tac-Tac.. desapertou os botões do body. Puxa finalmente a camisola para cima até metade.
- Levanta o tronco. – ordena-me.
Acato a sua ordem sem dizer nada.
Coloca-se sobre mim. Sinto o seu pau duro. Coloca os seus braços em redor do meu tronco. Desaperta-me o soutien. Enquanto o faz aproveita para me atacar o pescoço uma vez mais e puxar o meu lado mais insaciado novamente. Fá-lo de propósito.
Desaperta o soutien e assim termina então de me puxar a camisola até onde é possível, uma vez que estou de mãos atadas.
Sem grandes conversas vai direto aos meus seios e começa a beijá-los, tanto. Usa muito a língua, como se fosse a minha boca, ao mesmo tempo que os aperta ao redor e vai descendo. Vai beijando todo o meu corpo, mordendo. Aperta-me a cintura com força. Solto um gemido e ele percebe que gosto disso. Solta-me um sorriso.
- Não pares! Continua…- peço-lhe.
- Não pares Marco!
Ele entende a minha ansiedade.
Começo a tentar levantar a minha zona pélvica até si enquanto lhe peço que continue. Ele agarra-me na anca e joga-a com força contra a cama.
- Adoro ouvir-te dizer isso. Pede outra vez …
- Dá-me mais! – mordo o lábio enquanto lhe peço por mais.
- Hmm, esses lábios tão bons!
- Prova dos outros também! – respondo-lhe.
Sem me responder mais nada começa a morder-me a barriga e vai descendo e de repente baixa-me as calças, juntamente com as cuecas. Não perdeu tempo desta vez a tirar-me a roupa. Dobra-me as pernas. Começa a morder a parte interna das coxas enquanto as agarra.
Coloca a sua boca sob o meu sexo como se fosse degustar, mas não. Foi somente para me aguçar ainda um pouco mais a excitação.
Tento prender lá a sua cabeça, mas ele tem mais força que eu e consegue manter as minhas pernas abertas.
- Queres dar-me prazer ou torturar-me? – pergunto-lhe.
- Eu sei que tu encontras o prazer na tortura, ou não?
Ele já conseguia entender o que me agradava e isso estava a tornar-se perigoso. Não sabia quanto tempo mais iria ficar assim, querendo tudo sem ter nada.
- Tem calma!- dizia-me.
Ele levanta-se.
- Estou cheio de sede e de calor. – diz-me.
Pega numa garrafa que tinha ao lado da cama e bebe. Quando a ia fechar olha para mim e pergunta-me:
- Deves estar com sede! Queres?
- Sim!
- Toma!
Como se algo tivesse terminado desamarra as minhas mãos e dá-me a garrafa para a mão. Estranho mas ajo com naturalidade. Pego na garrafa e levo-a à boca. Sento-me à beira da cama e bebo.
Do nada, sem que nada me dissesse isso ele dá uma chapada enorme na garrafa que a faz disparar contra a parede. Eu fico com cara de estúpida a olhar para a atitude dele.
- Então? Passaste-te?
- Sim, passei-me!
Levanta-me e pega em mim. Parecia que de repente tinha enlouquecido.
Vamos os dois contra a parede e aí não ousa em medir as suas atitudes. Beijava-me como se não houvesse amanhã, como um louco e sem tento nenhum, enquanto me punha os dedos na vagina. Aquela loucura puxava a minha também, e quanto mais ele fazia, mais eu e o meu corpo reagia e lhe dava forças para me continuar a alimentar daquela forma. Só conseguia pedir que me desse mais.
Atira-me para a cama.
Rapidamente arranca a sua roupa sem que me desse margem ou espaço para o ajudar a fazer o mesmo. Era naquele momento que ele me queria foder e bem comportada como sou ali fiquei pronta para o receber, de boca, pernas e braços abertos para o receber.
- Fode-me Marco. Fode-me.
Ele não aguentou ouvir o meu pedido assim, de uma forma tão livre e tão aberta e salta-me literalmente para cima. Não demora em espetar o seu pau duro dentro de mim.
- Vou metê-lo com força. Quero-te ouvir gemer e pedir mais…
Numa estucada só e com a força que me havia prometido ele mete-o dentro de mim. Tinha as medidas certas e grosso como eu gosto.
Não havia forma de acalmar a situação. Há muito que estava a deixar-me a marinar e certamente não iria demorar muito para se vir. Disse-lhe tudo aquilo que sabia que lhe ia dar o maior prazer ouvir.
Afasto-o e coloco-me de joelhos, frente a frente com ele.
- Bate-me. – peço-lhe, dando-lhe também uma chapada na cara – Não sejas meigo comigo.
Ele olha para mim com um ar de quem se questiona, mas de quem não quer perder tempo com interrogações.
Viro-me de costas para si. Peço-lhe novamente.
- Bate-me.
Entrelaça os meus cabelos na sua mão, puxa-me ate si. Sinto o seu peito colado às minhas costas, o seu pénis no meu do meu rabo e meio que me sinto anestesiada. Fecho os olhos e começo a sentir aquela boca novamente no meu pescoço. Não me larga o cabelo, continua a puxá-lo.
- Pede-me agora! - ordena.
- Bate-me. Come-me. Fode-me.
Acata os meus pedidos.
- Mete as mãos na cabeceira da cama e segura-a bem. Não a largues.
Assumo a posição.
- Baixa as costas e empina esse rabo para mim.
Assumo novamente a posição.
Ele passa as mãos com força por todas as minhas costas deixando o seu rasto marcado até que ele também assume a sua posição.
Põe um dedo apenas dentro de mim e brinca comigo levando-me muito além. Sem pestanejar coloca o pau dentro de mim, numa só vez e fode-me sem parar.
Agora sim! Ele vai lá e não demora.
Os meus gemidos, os meus gritos e os meus pedidos para que não parasse e desse conta de mim levaram-no ao êxtase total e ainda fiz questão de chupá-lo quando percebi que ele se viria.
Foi aí que quem ouviu gemidos e pedidos para continuar fui eu.
- Sofia! Onde é que andaste este tempo todo! Porque é que fugiste … agora já foste. Não sais mais daqui. – ri-se.
- Pois não, não saio. A casa é minha, quem sai és tu! – respondo-lhe a rir também.
- És tão estúpida! – sorriu-me.
- E não te apoderes muito dos meus lençóis polares porque tens o sinal da TV para ir montar e a Netflix para instalar, portanto vá rápido! – digo-lhe com um ar sério.
Ele franze a sobrancelha.
- Estás a falar a sério? - pergunta-me.
Eu fico a olhar para ele e sem tardar não aguento e começo a rir-me.
- Vá estou a brincar! Podemos ficar mais um bocadinho!
- Ah! Estava a ver!
- … Mas depois vais sim!
Rimos os dois e deixámo-nos ficar por ali mesmo, naquele clima de brincadeira e ousadia que durou até ao dia seguinte.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...