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29 junho, 2023 A lição da madrasta

Não há muito a dizer sobre o que aconteceu, porque os actos, como as imagens, valem mais que mil palavras.

Sou, como tantos outros, um fruto macerado duma relação disfuncional. Os meus pais divorciaram-se três meses depois de casados e só depois de já estarem separados, a minha mãe engravidou de mim.

A lição da madrasta

O fim do idílio deveu-se à descoberta de que o meu pai tinha, afinal, outra família, o que obviamente era intolerável para a minha mãe. Ainda assim, não deixou de lhe abrir as pernas uma ou outra vez (as suficientes para a emprenhar), o que diz tudo sobre a disfuncionalidade que já aqui destaquei.

A licao da madrasta 1

Por razões geográficas, vivi sempre com ela e raramente vi o meu pai, que nessa altura se mudou para o norte, onde estava toda a sua família.

Aos 20 anos emigrei e não voltei a Portugal durante praticamente outros tantos anos. Finalmente, decidi que era hora de regressar às origens e, coincidências da vida, acabei por fixar-me no Porto, perto da casa do meu pai, que vive em Gaia.

Com o dinheiro que amealhei ao longo dos anos, abri um negócio próprio e vivo sem sobressaltos. E tive, enfim, a oportunidade de conhecer melhor o homem que me concebeu.

Não estabelecemos, claro, uma relação de pai e filho, esse navio há muito tinha partido. Foi mais como se fizesse um amigo mais velho.

Conheci também a sua nova mulher, uma madura com cerca de 60 anos com quem ele vivia há cerca de três e com quem antipatizei de imediato. Tinha um feitio de cão, parecia que andava sempre zangada com o mundo e não sei o que ela via em mim, mas não era bonito. O clima não era nada famoso quando ia lá a casa.

Um dia apareci sem avisar e ela disse-me que o meu pai tinha ido passar uns dias a Lisboa. Surpreendentemente, nesse dia foi simpática comigo e, quando me convidou para entrar, aceitei por cortesia. Só aí tive uma noção exacta da vaca que ela era.

Enquanto me servia chá com scones, não parou de dizer mal do marido. Que era um coninhas, um desocupado, um estupor, que nem sequer era capaz de ser homem para ela.

— Não admira que tenha acabado em corno manso… — completou.

A licao da madrasta 2

O desplante com que me dizia, ao filho do próprio marido, que o traía cada vez que lhe apetecia, escandalizou-me e encheu-me de raiva. De modos que, depois de tentar engolir a merda que ela ia vomitando, não aguentei mais e passei ao ataque:

— Estou a ver que o meu pai casou foi com uma puta do caralho!

Aí foi ela a ficar escandalizada e tentou partir para a violência. Quis dar-me uma chapada, mas consegui segurar-lhe o braço e, como tinha muito mais força que ela, dobrei-lho atrás das costas até ela derramar uma lagriminha, que me pareceu mais de frustração que propriamente de dor, pois estava apenas a segurá-la, não a magoá-la. E foi, nesse momento, não faço ideia porquê, que tudo aconteceu...

Com ela imobilizada à minha frente e eu com um braço livre nas suas costas, via as suas grandes mamas a inchar e desinchar, ao ritmo da respiração acelerada. Pelo enorme decote que ela usava habitualmente, conseguia ver-lhe praticamente o material todo, inclusivamente os dois mamilos gordos e meio entesados pela excitação do momento. Então, num acto mais irreflectido que planeado, desatei a apalpar-lhe o mamalhal.

A licao da madrasta 3

Começou logo a arfar, pelo que rapidamente a minha mãozinha curiosa lhe procurou outras zonas quentes. Acabei com a pata metida entre as suas duas pernas gordas, a roçar-lhe a cona por cima do vestido. Tive que fazer alguma força para lhe sentir a fenda aberta e já toda molhada da rata.

Enquanto isso, dizia-lhe ao ouvido insultos e ameaças como:

— És uma cabra de merda, não és? E se te desse agora mesmo uma lição? Se calhar gostavas…

Ela fingia que se debatia, que se se queria libertar, mas ao mesmo tempo comprimia o cu contra as minhas ancas, esfregando o rego no volume das minhas calças, que ia crescendo sem que eu tivesse mão nele.

Quando já estávamos os dois no limite, atirei-a contra a mesa, levantei-lhe o vestido, baixei-lhe as cuecas e, sem lhe perguntar onde nem porquê, enfiei-lhe a gaita no cu.

A licao da madrasta 4

Ela protestou, mas sem muita veemência, portanto continuei a bombar dentro dela. O pau deslizava com toda a facilidade e o ar encheu-se de cheiro a cu e borracha queimada.

Senti rapidamente os leitinhos a chegar, saquei-lhe o marzapo das nalgas e fi-la ajoelhar à minha frente. Queria enfiar-lho na boca, mas ela cerrou os dentes, de forma que acabou por levar com a esporradela toda nas fuças.

Deixei-a a escorrer nhanha dos olhos, da testa e do nariz, puxei as calças para cima e bati com a porta, sem lhe dizer nem mais uma palavra.

A licao da madrasta 5

O meu pai voltou uns 3 ou 4 dias depois e convidei-o para beber um copo. Tinha andado a pensar o que fazer e decidira contar-lhe tudo. Ele ouviu, resignado e covarde, com uma postura que me irritou:

— Vais deixar isto ficar assim?! A gaja põe-te os cornos a torto e a direito…

— Fazer o quê...?

— Foda-se, no mínimo vingar-te, não?!

Fui eu que arquitectei o plano e, quase à força, consegui que ele participasse.

Não era nada de complicado. Bastou aparecer para jantar, apanhá-la na cozinha enquanto o meu pai estava na sala e pô-la de cócoras a chupar-me o caralho. Claro que o meu pai apareceu logo a seguir. O papel dele era fingir que fazia uma cena e ameaçar expulsá-la de casa.

Então, ela implorou que não o fizesse, jurou que a partir daí se ia portar melhor, mas foi precisamente aí que se fodeu. Ou melhor, que os dois a fodemos.

A licao da madrasta 6

Actualmente, ela é pouco mais que um objecto sexual nas nossas mãos. Eu apareço quando quero e sempre que o faço acabamos a comê-la os dois. Sob a nossa gestão, ela anda sempre praticamente nua em casa e a qualquer momento que nos apeteça apalpamo-la, enfiamos-lhe os dedos e pomo-la a fazer o que nos dá na gana.

Agora quase não diz nada, o que é uma melhoria significativa ao mau humor constante com que irritava toda a gente. Queria ser vaca... tornou-se a nossa vaca de estimação, um objecto ao serviço do nosso prazer.

Nunca mais encornou o meu pai, o que é normal, porque está sempre estafada com as nossas fodas e enrabadelas.

A licao da madrasta 7

E, quanto a nós, temos finalmente, ao fim de 40 anos, uma relação próxima de cumplicidade. Não somos propriamente pai e filho, mas somos compinchas e todo o passado ficou para trás.

Armando Sarilhos 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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