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20 agosto, 2020 Sei o que fizeste a noite passada

Aproximei-me dela, agarrei-a por um braço e fi-la voltar-se para mim...

– Sei o que fizeste a noite passada… – disse-lhe.

Via-se que ela tinha acabado de se levantar, pois ainda estava no seu curtíssimo roupão vermelho-bordel, que mais parecia a mini-saia duma puta. Bebia na cozinha o seu copo de água matinal, típico ritual das mulheres que bebem que nem lontras e fumam que nem cavalos, e não percebeu bem o sentido das minhas palavras.

– Isso não é um nome de um filme?

Sei o que fizeste a noite passada

Aproximei-me dela, agarrei-a por um braço e fi-la voltar-se para mim, repetindo:

– Sei o que fizeste a noite passada!

Aí percebeu, pois engasgou-se e o copo de água acabou estilhaçado dentro do lava-louça.

– Estás… Estás a falar do quê? – perguntou, hesitante.

– Estou a falar da festinha que deste aqui ontem à noite e que se prolongou pela madrugada.

– A fest… Mas tu não passaste a noite fora com a tua namorada?

– Estamos políticos, vim-me embora. E em boa hora cheguei… Apanhei o espectáculo no melhor!

– Mas… o que é que viste? Ou julgas que viste?

– Nada de mais. Só a minha mãe a ser comida por trás pelo vizinho da frente…

Pela atrapalhação que demonstrou, vi logo que nem ia tentar negar.

– Sabes que eu e o teu pai não estamos bem… – justificou.

– Sei. Vi quando ele se despediu de ti ontem de manhã com um beijo e disse que quando voltasse da viagem iam resolver os vossos problemas. Foi o que ele disse. Claro que tu apressaste-te a resolvê-los de outra maneira…

– São coisas que acontecem aos adultos. Um dia vais perceber.

– Espero que não. Há putas e filhos da puta… Gostaria de não ser o último, mas é evidente que já vou tarde.

– Ok, apanhaste-me. E depois?! Não é nada contigo, portanto não te metas onde não és chamado.

– Ai meto, meto!

– O que vais fazer? Contar ao teu pai? Sabes que isso será o nosso fim… Queres ficar com isso na consciência?

– Não percebeste, querida mamã. Eu disse “meto, meto”. Ou seja, eu não digo nada ao pai, mas em troca tu vais deixar-me “meter” onde eu quiser!

Ao ouvir isto ela ficou lívida.

– Não podes estar a sugerir o que estou a pensar… Eu sou tua mãe, exijo respeito!

– Devias ter pensado nisso antes de dares a cona ao primeiro bandalho que te fez olhinhos. Não tens amor próprio? Quer dizer, ainda se fosse um galã de novela, mas um trolha de um empregado bancário com ejaculação precoce?!

– Ele não tem ejaculação precoce…

– Isso não o salva de ser empregado bancário. De resto, não sei nem quero saber das aptidões sexuais do senhor. O que quero saber é o que vais decidir! Vou ao meu quarto fazer um telefonema e quando voltar quero-te na cama de cu para o ar à minha espera. Se não te vir lá, podes começar a fazer as malas, porque quando o pai voltar amanhã sou eu que o vou esperar ao aeroporto.

E dito isto, deixei-a sozinha com o seu dilema.

Quinze minutos depois achei que estava na hora e saí do quarto, já com o caralho aos saltos dentro das cuecas. Aos anos que sonhava em foder a minha mãe!

Para minha surpresa, encontrei a sala vazia. Fui ao seu quarto e lá estava ela, deitada de costas na cama, com uma prostração resignada, à espera…

– Não ouviste o que eu te disse? De cu para o ar, já!

Contrariada, pôs-se em posição.

– Lavaste a rata? Não quero encontrar aí os vestígios da vizinhança.

– Sim… – disse, mas tão sumidamente que mais parecia um sussurro.

– Não ouvi. Lavaste a cona?

– Sim! – gritou, com a voz de quem parecia prestes a rebentar em pranto.

Aproximei-me dela por trás e apalpei-lhe o cu. Era macio e denso, um cu de mulher madura mas ainda boa todos os dias.

Puxei-lhe as cuecas para baixo e pela primeira vez vi as miudezas com que tantas vezes sonhara. Era uma cona linda, carnuda, bem orlada por uma cabeleira forte e negra. Enfiei logo o nariz na greta e aspirei profundamente. Ela não tinha mentido, cheirava a detergente…

– Pensando melhor – disse – não quero meter o pau onde andou a narça do vizinho.

E dito isto, encostei-lhe a cabeça da gaita no buraco do cu!

– O que é que estás a fazer?! – queixou-se. – Aí não!

– É onde eu quiser! Não me digas que não gostas de levar no pacote, uma quenga com a tua rodagem… Vá, aguenta…

E forcei até sentir a cabeça do caralho ultrapassar a primeira barreira.

– Pronto, a cabeça já entrou, o resto agora é pescoço!

Ouvi-a suspirar de dor à medida que a ia penetrando, centímetro a centímetro, muito lentamente. Finalmente, minutos depois, senti os tomates colado às nalgas dela, sinal que tinha entrado todo. Com 15 centímetros de picha enterrada no cu, ela nem pestanejava. Pela minha parte, sentia que tinha enfiado a gaita numa luva dum tamanho muito mais pequeno que o meu.

– Relaxa o cu ou ficamos aqui os dois pegados até amanhã…

Só então comecei a meter e tirar, muito devagar, cheio de vontade de me vir mas focado em aproveitar o mais possível. Dez minutos depois já gemíamos os dois.

– É bom, não é, mamã? Não é bom sentir a pila do teu menino enfiada pelo cu acima?

– Cala-te, és um porco!

– Tenho a quem sair, saio à porca da minha mãe!

E ri-me como um pequeno diabo!

Aguentei-me uma boa meia-hora até lhe encher o cu de esporra, o que fez a minha pobre mãe revirar os olhos de um prazer contra o qual tinha lutado uma boa parte do tempo, até à rendição desejável.

Foi essa a primeira vez que fodi a minha mãe, mas não ficámos por aqui. Depois de alguns meses de constantes discussões, o meu pai e a minha mãe acertaram o divórcio e ele mudou de casa. A minha mãe andou meia-dúzia de dias triste, até perceber que tristezas não pagam dívidas nem satisfazem os saudáveis caprichos da vida.

Hoje é uma mulher muito mais realizada e senhora de si, de bem com a vida e consigo mesma, aberta à aventura e sempre com uma gargalhada na ponta da língua. Eu e o vizinho da frente vamo-nos revezando para que assim se mantenha.

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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