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11 maio, 2016 Apanhado em flagra!

Quem nunca? Não? Não recomendo a ninguém. Para ler, rir e chorar.

Um gajo pode ter a maior devassa sexual em casa que tem de ir sempre comer fora, não é? Fantástico mundo esse da líbido masculina, onde nunca se está satisfeito com o que se tem em casa e se teima ir comer fast-fode de má qualidade... “só para variar”!

Apanhado em flagra!

Ser apanhado a foder, já por si, padece de um conjunto de embaraços que afectam uns e outros de maneira diferente. Ser apanhado a foder com alguém do mesmo sexo quando ninguém sabia dessa preferência até aí, idem idem aspas aspas. Mas ser apanhado pela companheira a foder outra gaja na própria casa? Isto é um nível de complicações para que nenhum homem está preparado.

Tinha tudo com ela: mulher linda, bissexual e, na cama, só não fizemos fisting porque eu tenho as mãos maiores que a gaita e tive receio de deixar aquilo em mau estado para mim e para as amigas que ela levava para comermos.

Perfeito, não é? Que mais pode um homem pedir a nível sexual? Nada. Mas não. Um gajo quer sempre mais e mais e mais. Não satisfeito, fui dar abébias a uma deslavada da minha turma de um curso que andava a tirar á noite, para que a mesma tentasse a sorte dela comigo. E a gaja foi sortuda, porque eu não precisei de muito para lhe começar a meter a mão entre as pernas no meio da aula. Era fantástico ela estar a discursar para o professor com uma mão no queixo e a outra a afagar-me o caralho por cima das calças, já a salivar pelo futuro broche no carro que fazia questão de fazer sempre.

“Preenches-me bem a boca” - disse ela enquanto me chupava e gemia ao mesmo tempo.

Mãos na cabeça dela a auxiliar aquele ritmo de vaivém de quem sabia mesmo o que fazia. Vidros embaciados e apenas o som caracteristico de uma mamada, serviam de banda visual e sonora a mais um final árduo de um dia de estudo. Uma vez na viagem de regresso a casa (eu ia pô-la a casa, depois de lhe pôr o caralho na boca), pergunto em jeito de curiosidade como é que se definia a si mesma na cama.

“Há gajas e há gajas. Eu sou gaja de boca, cona e cu. Entendido?” - diz a sorrir.

Bastou isto para ser invadido por uma vontade monstra de a foder ali naquele momento. Tenho de a foder. Rápido. Mas onde? No carro é o que é com todas as limitações que isso implica e, pelo andamento da menina, isto só é feita justiça na horizontal. Pensei bastante sobre o caso, ou melhor, o caralho pensou por mim porque a lógica e a razão há muito que tinham abandonado este navio. Porque não fodê-la na minha própria casa? Sim, na casa que dividia com a minha companheira de então.

Como é que isto poderia correr mal?

Na minha mente entre as pernas, nada tem mal. Não há consequências para os nossos actos, porque o que interessa é aquele objectivo final de um orgasmo esporratório de segundos. A arrogância masculina faz sempre o seu trabalho em prol do sexto sentido feminino e o karma exerce a sua temível força justiceira sobre o prevaricador, pois a minha companheira já andava de olho nesta suposta situação embora sem grandes certezas e faz o melhor que uma mulher consegue fazer: deixar o homem meter a pata na poça em grande.

Recebo um telefonema da minha companheira a avisar que ia ter um turno extra na loja onde trabalhava, por ter de fazer inventário. Não tinha hora de saída, mas a previsão seria na casa das 00:30. Mais que tempo para quem saía das aulas ás 21 e só precisava de 20 minutos para saciar aquela fome de tesão que me consumia.

Tudo estava a meu favor (ou assim me parecia naquele momento).

Entro em casa com a minha colega de turma, sento-me no sofá e meto-o de fora já teso. Ela ajoelha-se, prende o cabelo com o elástico e começa na sua rotina que tanta boa noite me alegrou. Ao mesmo tempo que me chupava, foi-se despindo aos poucos e começou-se a tocar. Vendo esta imagem, fico ainda mais duro. Ela reparou, pois tirou-o da boca, cuspiu-lhe e gemeu a olhar para mim a tocar-lhe com a mão. Mete-me os dedos na boca para lhe provar a cona. Estava no ponto. Quando a deito no sofá e lhe começo a lamber a cona, fico impressionado de como esta miúda parecia uma virgem com uma torneira entre as pernas. Não aguentei mais. Tenho de o meter, pensei eu. Meti-a de quatro, agarrando-a pelos cabelos e espetei até onde deu. Gemeu. Finalmente, pensámos ambos. Meses, semanas e dias, ansíámos por esta foda há muito devida. Aquela sensação única de prazer proibido que sentes ao foder uma cona diferente. Outro cheiro. Sabor. Ritmo. O cu dela abanava a cada investida minha e grita pelo ombro “esporra-te na minha cara, ok?”. Não tardou muito, pois ela com isto só me apressou o orgasmo. Finalizo onde devo. Que descarga. Foda curta, no entanto, que me levou a desculpar e que ela diz não se ter importado.

Oiço o trinco. Não pode ser. Oiço o trinco e a porta a abrir. Várias vozes. Não pode ser.

Calças em baixo. Gaja de cara esporrada. Caralho ainda semi-teso a pingar para o chão. Ao fundo da sala, estava a minha companheira com mais uma amiga.

Busted. Apanhado. Flagra.

Sem desculpas e sem perdão. Nunca na minha vida tinha desejado tanto que a minha mãezinha tivesse tido um caso de uma noite com o Ícaro para que eu tivesse um par de asas naquele momento. Ou uma pá para escavar um buraco para me enfiar… pá essa, que seria depois usada para a minha companheira cavar a minha campa!

Vesti-me á pressa com elas a olhar. A outra também. Silêncio. No olhar dela vi uma calma aparente, dado ter ficado algo descansada que o plano dela correu como deveria: não havia inventário nenhum. Nada.

Fui armadilhado.

Quando os dois fodilhões se vestem, as duas que restam transformam-se em guerreiras do Amazonas e começam a distribuir fruta por quem ali estivesse. Meti-me no meio de ambas, porque tenho bastante respeito pelas mulheres e custa-me ver situações de violência.

Levei eu no focinho. Várias vezes. Tudo merecido, contudo. A outra raspa-se e ali fico eu a ser alvo de tudo e mais alguma coisa que é passível de ser dito a outra pessoa.

Fico sozinho no apartamento de coração ofegante e a tremer com um peso na consciência. Agi mal. Muito mal.

Devia ter convidado as outras para uma cena a quatro, em vez de me ter vestido.

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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