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14 dezembro, 2020 Para mais tarde recordar...

Penetra-me sem pedir permissão...

Por umas breves horas senti-me uma verdadeira princesa. Nunca me tinham tratado de tal maneira. Em consequência da atitude do Hugo fiquei com um gosto amargo no meu íntimo.

Para mais tarde recordar...

Sexta-feira à noite, depois de um longo dia de trabalho chegou finalmente o merecido "descanso", vou sair com a minha amiga Guida.

Encontramo-nos no nosso café habitual para decidirmos para onde vamos galdeirar depois. Após um pouco de busca a Guida diz-me:

- O Alexandre está na moita com uns amigos. Queres ir tentar a sorte?

Por breves momentos ficamos apenas a olhar uma para a outra até que deixamos escapar umas quantas gargalhadas.

- Siga! – respondo-lhe de forma muito entusiasta.

O combinado era a Guida deixar o carro dela à porta da minha casa pois assim iríamos apenas num carro. Seguimos caminho.

Ao chegarmos à Moita tivemos que ligar o GPS pois não dávamos com a discoteca que o Alexandre tinha indicado à Guida.

Quando demos com o sitio ainda tivemos que estar dez minutos à procura de lugar, aquilo estava à pinha. Claro que o interior da discoteca refletia o estacionamento a rebentar pelas costuras. As pessoas estavam como sardinhas numa lata. Ir ao balcão do bar era uma tortura, quanto mais encontrar um gato pingado ali.

- Não disseste que o Alexandre estava aqui? – grito ao ouvido da Guida.

- Sim, estou agora a enviar-lhe mensagem – retribui-me o grito, até que acrescenta – Combinei ao pé das casa de banho!

- E isso fica aonde filha?!

Não me responde, limita-se a segurar-me na mão e guiou-me pelo meio daquela multidão imensa.

Encontrões atrás de encontrões, desviando-me de copos que bastava um toque no momento errado iria ser derramada para cima de mim.

Quando estamos quase a chegar às casas de banho consigo vislumbrar o Alexandre por cima daquelas mil cabeças que deambulavam à minha frente.

Cumprimentamo-nos e muito rapidamente o Alexandre começa a encaminhar-nos para onde ele e os amigos estavam, contudo a Guida diz:

- Já que aqui estou vou só à casa de banho, muito rapidinho. – e pisga-se velozmente para dentro da casa de banho das mulheres.

O Alexandre olha-me com uma cara do género "Mas isto é normal na tua amiga?" e eu só lhe consigo responder com um riso. Era mesmo atitudes à Guida. Pouco tempo depois o Alexandre junta o seu corpo ao meu, aproxima os seus lábios bem perto da minha orelha e diz-me:

- Mostrei umas fotografias tuas a um amigo meu... e até que está bastante interessado.

Silêncio foi a minha resposta. A sua aproximação vindo do nada deixou-me meio atarantada. A minha sorte foi que a Guida regressou para perto de nós e não houve tempo para mais tolices vindas daquela boca.

Mais encontrões e, desta vez tive direito a, pisões também. Chegamos à mesa onde estavam todos os amigos do Alexandre. Sem perder mais tempo apresenta-me ao seu amigo.

- Este é o Hugo. – grita-me ao ouvido.

- Ah! Olá! – digo aos gritos dirigindo-me ao Hugo, entendendo depois a mão. – Prazer! – digo-lhe assim que me aperta a mão.

- Posso dizer o mesmo! – responde-me.

Sento-me perto da minha amiga, observando os gatos que estavam soltos naquela noite. Mas o meu olhar prendeu-se no Hugo, vendo o caminho que ele fazia até chegar ao bar. "O que estará ele a pedir?", pensei enquanto o via a falar com o barman. Pouco tempo depois regressou de mãos vazias para a mesa.

Um empregado de mesa pouco tempo depois aparece na nossa mesa com duas garrafas de whisky e alguns copos. Nesse momento vejo o Alexandre a cochichar algo ao ouvido do Hugo.

Não se fez de esquisito e após servir dois copos, senta-se junto de mim e estende-me um dos copos.

- Para ti. – sussurra-me ao ouvido.

Apenas esbocei um sorriso envergonhado.

As horas foram-se passando e os avanças do Hugo por mais subtis que fossem eu gostava de algo mais agressivo, mais vivo.

O álcool já começava a fazer efeito e quando dei por mim estava no meio da pista a roçar-me toda na cintura do Hugo. Só me recordo do seu puxão bem firme contra a sua cintura e com a outra mão agarrava no meu pescoço enquanto a sua língua escorregava pela minha garganta abaixo. Que beijo senhores!

O álcool deixou o meu corpo quente mas aquele beijo deixou-o a ferver!

Não queria que aquele beijo termina-se. Lábios tão ternos, tão gostosos, tão suaves... deixou-me nas nuvens.

- Anda – diz-me ao pegar-me pela mão.

Ao estarmos perto da nossa mesa, aperta-me novamente contra si, encosta o nariz no meu e diz-me:

- Vais apanhar nas tuas coisas e vamos.

- Mas eu trouxe a Guida comigo...

- O Alex trata dela, não te preocupes.

O efeito do álcool em mim faz com que obedeça rapidamente e sem qualquer tipo de questão adicional. Agarrei nas minhas coisas e despedi-me da Guida.

- Mas onde vais tu com tanta pressa sua desgraçada?

Não lhe dou qualquer resposta sem ser apenas um riso meio traquina.

Para mais tarde recordar 2

No estacionamento procuro pelo meu carro.

- O que estás a fazer? Anda!

- Vou no meu carro! – respondo-lhe.

- Deixa de ser parva e anda.

- Mas o meu ... – não me deixa terminar de falar.

- Anda lá... eu depois trago-te cá.

Sento o meu rabo no seu BMW com estofos em pele, até deslizava no assento em cada curva que ele fazia. Estava a viver a melhor noite da minha vida. Nunca me tinha divertido tanto. Doíam-me as bochechas de tanto rir.

- De que te ris sua tolinha? – pergunta-me com um sorriso na cara, enquanto conduz.

- Nem eu faço ideia.

Depois de conduzir uns bons quarenta minutos numa escuridão imensa, desliga por fim o motor do carro.

- 'Bora lá! – diz ao abrir a porta do carro.

Tento acompanha-lo, de uma forma bastante desajeitada. Tentava não tropeçar em mim mesma. Quando finalmente cai em mim, dei uma olhada geral ao que me rodeava, "Que puta de mansão, moço!", penso enquanto fico boquiaberta a observar a envergadura daquela habitação, e a decoração? Tirou-me a respiração. Parecia que estava num filme do James Bond, nossa senhora.

Percorri o grande corredor atrás dele, tentando sempre não me perder naquela imensidão de corredores e escadas que dão a outra dimensão, só pode.

- Queres que te faça um tour para não te perderes quando fores à casa de banho? – ri-se.

- Não é necessário, obrigada.

- Não é obrigado é de boa vontade.

Começamos pela cozinha, onde ele me serviu um copo de vinho branco bem fresco.

- Eu gosto de beber um copo quando chego da discoteca. Sabe-me bem. – diz enquanto enche o copo.

Percorremos aqueles minhentos corredores até finalmente ele me mostrar os seus aposentos. O quarto era vindo de outro mundo, fiquei novamente boquiaberta. "Não podes ser assim tão fácil mulher", pensei enquanto me babava para toda aquela divisão. Estava abismada. Ele tinha um gosto tão perfeito.

Enquanto vagueio pelos recantos do quarto ele mantém-se encostado à ombreira da porta, a beber o seu vinho e a observar cada passo que eu dava, com um olhar demasiado quente.

Salto para a cama. Dou uns quantos saltos no colchão até que me diz:

- É do seu agrado?

Dou mais uns quantos saltos e respondo-lhe:

- Se é!! – esboço um grande sorriso – Só as ideias que já estou a ter...

- Queres partilhar?

- É melhor não.

Calmamente desencosta-se da ombreira da porta e começa a encaminhar-se para perto de mim. Pousa o copo na mesa de cabeceira e coloca-se no meio das minhas pernas. Debruça-se sobre mim e diz-me em tom de sussurro, com os seus lábios quase tocando nos meus:

- Não me queres dizer?

- Não.

- E mostrares? É melhor? – coloca a sua língua dentro da minha boca.

Sinto o seu pénis erecto contra as minhas pernas. As nossas línguas ficam envolvidas durante um bom tempo, não quero que aquele momento termine.

Começa a descer e a livrar o meu corpo daquelas vestes incomodas. Aos ver-se livre das minhas cuecas, devorou a minha cona até à ultima gota. Fez-me alcançar o clímax umas quatro ou cinco vezes, não queria que ele me deixa-se de devorar.

Agarra-me pela cintura e faz-me ficar de quatro sobre a cama. Penetra-me sem pedir permissão. Aquela penetração foi tão gostosa, entrou bem devagar e começou a rodopiar o seu pénis à medida que o ia enterrando em mim. Que delicia!...

Puxa-me pelos cabelos fazendo com que me curve mais. Dá-me uma primeira palmada. "Quente", penso. Dá-me uma segunda, mordo-me toda. Dá-me uma terceira, ainda mais quente do que a anterior, mordo a fronha da almofada. Dá-me uma quarta, deixo escapar uma lufada de ar e espeto mais o meu rabo. Começo a estimular o clítoris ao mesmo tempo que as penetrações não cessam a sua intensidade.

- Tens que dar palmadas também na outra nádega, se não ela fica com ciumes. – digo enquanto tento espetar ainda mais o rabo na sua direção.

Que puta de tesão. Está-me deixar louca, tenho as nádegas a arder mas mesmo assim peço por mais... muito mais...

O Hugo virava e revirava o meu corpo a seu bel-prazer, e eu nunca lhe disse que não, apenas pedia mais.

Através de pequenas brechas dos estores conseguíamos ver os primeiros raios de sol, mas mesmo assim não foi isso que nos fez parar.

Deitados um ao lado do outro, descansando os corpos exaustos após tanta energia gasta naquela maratona, o Hugo pega no seu relógio e mostra-me que horas eram.

- Vou tomar uma banhoca.

- Alinho nisso!

Ao entrarmos na banheira, o Hugo passa lentamente o gel de banho sobre o meu corpo, acompanhado com algumas massagens. Perde algum tempo esfregando as minhas nádegas Não lhe consigo resistir e começo a encostar as minhas nádegas ao seu pénis.

O tempo que passei com o Hugo voou de tal maneira, que era domingo à noite ainda eu estava deitada na sua cama.

- Para a semana cá te espero novamente. – diz-me, seguido de um beijo na testa.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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