27 janeiro, 2020 Sexo, drogas e vida louca - I e II
Dediquei-me a devorar o seu pénis...
Por vezes, somos apanhados no meio de “telenovelas mexicanas” e depois não sabemos como havemos de nos livrar daquele problema, ou dor de cabeça. Há noites que não são noites. Segue os teus impulsos por mais selvagens que sejam e sê feliz.
PARTE I
Depois de ter sido apanhada numa “publicidade enganosa”, estive três dias sem dar notícias ao Tomás, que me tinha ligado quando estive com o Brad Pitt, do centro de emprego.
“Porque não me atendes?”
“Porque não me dizes alguma coisa?”
“Raquel???”
Eram mensagens atrás de mensagens naqueles dias. Não conseguia nem respirar. Em vez de descanso e tempo para colocar as ideias em ordem, só tive tempo para me preocupar em arranjar uma desculpa para o Tomás.
“Mas que raio de desculpa lhe dou eu, visto que nem temos nenhum relacionamento?”
Trigésima mensagem:
“Por favor! Diz-me que estás bem! Não tenho nem um sinal teu…”
Não lhe respondo. A minha mini-depressão é mais forte que eu e sigo mais dois dias sem lhe dizer nada. Enquanto isto tenho o Matias a enviar-me também mensagens do género:
“Não te deveria ter deixado escapar. Fui estúpido! Ensina-me a amar.”
Como consegues tu ensinar alguém a amar, se tu mesma não te amas?
Aqueles cinco dias depois de uma foda mal dada, só me comeram os neurónios, tanto durante as horas de luz, como as horas sem ela. Não sabia o que fazer, nem no que pensar até que recebo uma mensagem do meu amigo José:
“Vamos beber um copo? Preciso celebrar!”
Sem raciocinar muito no assunto respondi-lhe:
“Siga!”
Depois de ler a minha mensagem o José ligou-me para combinarmos melhor o nosso encontro.
- Quero-te contar pessoalmente Raquel, não insistas. - dizia-me ao telefone sempre que tentava perceber o porquê de tal celebração.
A noite aproximou-se e o José apanhou-me no meu apartamento, como tinha ficado combinado.
Quando chegámos ao café do costume, a conversa foi fluindo até que finalmente o José não conseguia conter mais aquela informação:
- VOU SER PAI! - grita!
- JOSÉ!!
Parecemos dois tolos aos gritos e aos pulos abraçados no meio do café, até parecia que o nosso clube de futebol tinha marcado um golo, contudo não estava a decorrer nenhum jogo de futebol naquela noite, por isso foi um pouco constrangedor, mas que se lixe. O meu amigo Zé vai ser pai!
- Vamos mas é festejar isto como deve ser, ó Zé ! Vamos a um bar qualquer beber um copo decente!
- Tens toda a razão!
Fomos acabar a noite em Santos, Lisboa. Muito álcool e droga à mistura. A última noite de sempre.
- Raquel? - pergunta-me uma voz, mas eu continuei a dançar.
Até que me agarram nos ombros e me viram na direcção da sua face.
- Raquel, que estás tu a fazer aqui ?! - diz-me o Tomás com um olhar devorador.
- Tomás!!! - grito enquanto me abraço a ele.
- Que estás aqui a fazer Raquel? Estás sozinha?
- Tomás!! - grito-lhe novamente – Já te disseram que tens uns olhos muito bonitos?
- Raquel, deixa-te de merdas! Estás aqui sozinha?
- Estou a festejar!!
- O quê? O que festejas tu?
Tento-me livrar dos seus braços.
- És tão chato pai! Larga-me.
- Não, Raquel. Tu não estás bem!
As suas mãos começavam a deixar-me desconfortável, pois estava a começar a exercer alguma força sobre mim.
- Anda, vamos ali à varanda falar, que está mais calmo. - diz-me mais calmo.
- Mas e o José?
- Vieste com ele?
Apenas lhe aceno com a cabeça.
A conversa ia-se desenrolando e eu parecia uma miúda a levar na cabeça do pai. Sinto o meu telemóvel a vibrar. Uma mensagem do José:
“Onde estás? Na casa-de-banho mijona?”
Rapidamente lhe repondo:
“Varanda. Com o Tomás.”
Aquela noite estava a ser demasiado desequilibrante. Não estava a conseguir conciliar tudo e eu só queria um pouco de diversão.
Ao ver que tinha enviado uma mensagem ao José, o Tomás encosta-me à parede da varanda e beija-me. O seu beijo é de endoidecer até os mortos, ou seria apenas o álcool misturado com as drogas a falar?
PARTE II
Fiquei de tal forma envolvida no seu beijo, na sua língua mortinha para saciar todas as saudades que tinha da minha boca. As mãos do Tomás percorrem o meu corpo de uma forma calma, quente, carente. Perdi a noção do tempo até que o Tomás pará de me beijar, encosta a sua testa contra a minha e com os seus lábios colados aos meus diz-me:
- Senti tanto a tua falta. O teu cheiro. O teu calor. O teu sabor.
Não consigo falar. Os meus lábios estão dormentes, atordoados depois de tal beijo. Ele continua:
- Vem comigo.
- Onde ? - respondo-lhe – Estou à espera do José aqui.
- Esquece o José. Já deve ter arranjado outra.
- Não. Deixa-me ligar-lhe.
- Vá. Eu levo-o a casa, que ele não deve estar em bom estado para conduzir.
Tento marcar o número do José no meu telemóvel mas já só vejo tudo torcido, as letras não fazem sentido.
- Deixa estar que eu faço. - diz-me o Tomás enquanto me pega no telemóvel.
Parece que está a digitalizar uma mensagem e não um telefonema como eu estava a tentar.
- Pronto. Toma. - diz ao dar-me de volta o telemóvel - Já está tudo tratado. Podemos ir agora?
- Sim, se tu dizes que já está…
Não sei quanto tempo demorei, mas não deve ter sido muito longo o caminho até aquela almofada fofa. Assim que a minha cabeça repousou naquela almofada macia os meus olhos fecharam-se, o corpo começou a relaxar e o Zé Pestana atacou-me. Ferrei a dormir que nem uma pedra. Não faço a mínima ideia de como o Tomás ficou ou onde é que este dormiu.
Na manhã seguinte, acordei com um sorriso na cara. “Mais uma noite daquelas”, penso enquanto me espreguiço. Ao abrir bem os olhos e ao ver o que me rodeia percebi que não estava nem no meu apartamento nem no do José, mas tudo aquilo me parecia familiar.
Assustada começo por respirar fundo e começo a juntar as peças do puzzle na minha mente, pois continua tudo muito confuso e enublado. Muitas coisas que se passaram ou que foram ditas eu não me recordava.
Estico as minhas mãos sobre a almofada que estava ao meu lado, até sentir um papel. Diz:
“Bom dia minha deusa. Vem ter comigo ao meu gabinete.”
O Tomás trabalhava a partir de casa, por isso sempre que ia para algum sítio pedia sempre um quarto à parte para fazer de escritório. Um homem de negócios, mas com os seus puros e ainda uns pouco ingénuos trinta aninhos.
Antes de tudo tomei um banho, aproveitar aquele chuveiro maravilhoso com uma vista deslumbrante sobre a cidade lisboeta, para depois ir fresca e fofa para perto dele, dar-lhe uns bons dias bem cheirosos.
Quando me aprontei fui ao seu encontro. Abri a porta devagar, por uma pequena brecha na porta vejo que está apenas a tratar de papelada. Abro-a confiante e digo-lhe:
- Bom dia, Senhor Doutor.
Ele responde-me com um sorriso.
Dou a volta à sua secretária e sento-me no seu colo.
- Como está o senhor? Precisa que lhe traga alguma coisa?
- Que me dizes de irmos almoçar?
- Mas eu acabei de acordar. Preciso é de um pequeno-almoço.
- Raquel … - diz enquanto olha para o relógio – são três da tarde, mulher! Eu deixei-te dormir. Como te sentes? Vamos falar sobre a noite de ontem ou nem por isso?
Estar sentada no seu colo, deixou-me com vontade. E estar assim, agarradinha ao seu pescoço, sentir o seu cheiro, todo cheirozinho pela manhã. Suspiro enquanto lhe dou pequenos beijos ao longo do pescoço e depois dou uma pequena trinca no seu lóbulo da orelha.
- O que estás a fazer, Raquel?
- A dar beijinhos. Não gostas? - e trinco com força o seu ombro.
- Raquel – diz em modo de advertência.
Começo a mexer-me sobre as suas pernas. Começo a sentir-me húmida Com o meu rabo começo a furar entre as suas pernas de forma a ficar ajoelhada entre elas.
- Que estás a fazer, Raquel? Precisamos de falar…
- Depois do pequeno-almoço. - começo a desapertar-lhe o cinto e depois os botões das calças, e continuo – Sabias que não se pode saltar à refeição mais importante do dia?
- Ai si-IM? - diz quando coloco o seu pénis na minha boca.
Dediquei-me a devorar o seu pénis. Sentia saudades dele. Lambi-o, manuseava-o no meio dos meus dedos. Coloquei depois um testículo à vez na minha boca. Rodava-os na minha boca, chupava-os enquanto que com a outra mão continuava a estimular o seu pénis que engrossava entre os meus dedos. A cabeça do seu pénis brilhava de excitação, estava tão molhado com eu só a abocanhá-lo. Queria o meu pequeno-almoço.
O Tomás agarra-me nos cabelos e começa a fazer-me movimentos de vai e vem de forma brusca, a minha língua enrolava-se ao longo do seu pénis enquanto ele continuava com as penetrações. O seu pénis chegava ao fundo da garganta. Foi um pequeno-almoço delicioso, assim que finalmente lhe consegui colocar o gosto em cima.
Veio-se na minha boca enquanto lhe apartava os testículos e a base do pénis. Assim que não sinto mais o seu líquido a escorrer para dentro da minha boca, continuo a lambê-lo vagarosamente, enquanto o seu corpo vai estremecendo.
- Vamos agora ao almoço? - digo-lhe com um sorriso na cara enquanto lambo os meus lábios que sabem maravilhosamente.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...