09 abril, 2018 Ninguém desconfia...
Fodi-a como um gladiador...
Quando menos pensamos deixamos os demónios tomarem o nosso corpo, são eles que mandam em nós. São desejos. Pecados. Mas na verdade até que são bastante gulosos.
Há meses que trabalhava naquela empresa, tinha horários rotativos. A minha vida conjugal estava tremida. Não sei o que esperar nem sei o que o próximo dia me poderá trazer. A minha mulher parece que é um pouco bipolar, mas pronto, já sabemos como são as mulheres com as suas repentinas mudanças de humor.
Já há algum tempo que tenho colocado conversa com uma colega de trabalho que até me parece bastante atrativa. Chama-se Joana, mas todos a tratamos por Ju. É uma mulher nos seus vinte sete anos, morena, com um olhar rasgado e arrebatador, um sorriso que acompanha o seu olhar, para não mencionar o seu corpo com aquela cintura de vespa, um rabo sensual e um peito firme e voluptuoso.
Por vezes, quando nos cruzamos, trocamos uns olhares bastante tórridos, ardentes, por assim dizer. “Sou um homem casado e por pior que esteja o meu casamento, isto não pode passar de apenas um pensamento” - apesar de a desejar sempre que nos cruzamos.
Estamos a meio de Maio.
Está um calor brutal e a secção em que a Ju faz as limpezas, está sem acesso ao ar condicionado.
Ela liga-me. Diz-me que o A.C. não está a funcionar e argumenta que não consegue trabalhar naquelas condições. Pede-me ajuda. É sábado e a empresa que faz a manutenção só virá reparar o problema na segunda-feira, então decido aproveitar esta ocasião. Ainda ao telefone com ela digo-lhe que em breves instantes me deslocarei até perto dela.
“Vamos lá ver se me consigo desenvencilhar!” - pensava para mim enquanto me encaminhava para o elevador que estava de serviço.
Depois de subir até ao vigésimo terceiro andar, consigo ver onde anda a Ju. O fio do aspirador incrimina-a. Chego perto da ombreira da porta e dou por mim a admirá-la, enquanto aspira a sala de reuniões daquele piso.
Ela é linda. Vejo como o raio do sol atravessa a janela e ilumina a sua face. Não se apercebe que estou aqui. Admiro-a mais um pouco. Ela afasta o cabelo. Está cansada mas ainda tem mais salas para limpar. Entro confiante:
“Olha é sábado! Não há reparação para ninguém! Deixa-me lá ver o que consigo fazer”- apanhando-a de surpresa.
Olha para mim, com um olhar tímido e vejo um tom rosado a surgir nas suas bochechas. Está corada.
“O ar condicionado... se ajuda, está aqui!” - diz-me enquanto aponta para o aparelho. Tão tímida. Parece uma daquelas alunas a tentar meter conversa com o professor pelo qual tem uma paixoneta.
Sorri. Disse-lhe que o problema não seria dali, com certeza. Encaminho-me para o quadro elétrico enquanto ela continua o seu trabalho.
Reparo que devido às circunstâncias, não poderia ser grande ajuda. Dou meia volta e deparo-me parado, novamente, a observá-la enquanto limpa aquela sala. Como rodopia as ancas ao som da música que mesmo ela escolheu no seu telefone.
Ao observar umas tímidas gotas de suor percorrerem-lhe a face, sinto o meu pénis a crescer entre as minhas pernas.
“O que estás a pensar?... Não deves.” - debatia-me contra os meus próprios demónios, os meus pecados mais impuros, impróprios.
Aos poucos fui-me aproximando. Ela estava tão envolvida na sua atividade que não deu pela minha aproximação. Agarrei-a e encostei-a à parede. Não conseguia conter mais o meu desejo.
“Pedro! O que estás a fazer?” - disse-me enquanto me olhava rendida.
Não respondi. Limitei-me a beijá-la. Beijei-a toda. Deliciei-me com aquele momento. Primeiro os lábios, ardentes e doces, saborosos como cerejas acabadas de colher, depois o seu pescoço. Percorri-o com a ponta da língua até chegar ao seu lóbulo, onde me demorei um pouco. Rodei a língua, suspirei no seu ouvido, mordisquei-o. Tinha que a ter.
“A Rita?” - pensava no meu íntimo. Não pensei. Naquele momento não quis saber. Os meus demónios já tinham tomado conta de mim.
“Pedro...”, suspirava-me ao ouvido.
Ao ouvi-la não aguentei mais.
As minhas mãos percorriam o seu corpo. As nossas bocas beijavam-se loucas. Levantei a saia da sua farda e virei-a de costas para mim. Agarrei-lhe naqueles cabelo e coloquei-me dentro dela sem licença.
Como ela estava molhada. Sentia a sua humidade entre as suas coxas.
Os meus testículos estimulavam o seu clítoris a cada pancada que lhe fornecia por trás. Debrucei-a sobre aquela mesa redonda e fodi-a como um gladiador!
Como eu desejava aquela mulher!
Olhei para ela a cada pancada que dava. Gravo este momento na minha memória.
O movimento dos seus seios a cada estocada que lhe cravo. A visão que ela me oferece. Esqueci qualquer problema que tinha. Não pensei em nada, apenas foder aquela mulher linda de morrer que também me queria e que estava mesmo à minha frente.
Estávamos em êxtase e não queríamos saber de mais nada a não ser do nosso prazer.
Era sábado e ninguém iria aparecer. Aterrámos naquele momento tão quente e contagiante tarde dentro. Naquela situação não conseguia pensar em voltar para casa. Deixei-me levar e aproveitei cada parte daquele corpo que só queria consumir a todo o instante. Era gulosa, só queria mais. E dei-lhe.
Só aquele telefonema horas mais tarde me fez parar e voltar ao meu raciocínio.
Fui-me embora com a promessa de voltar a surpreendê-la. Um dia...
Na segunda-feira, o patrão emite um comunicado para uma reunião urgente. Era naquela sala! Onde quer que olhasse só me conseguia lembrar do que tinha acontecido há dois dias atrás. Parecia que ainda sentia a intensidade daquela tarde.
Aquela sala guarda o agora meu, agora, maior segredo... e ninguém desconfia...
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...