25 fevereiro, 2022 Eu e o mecânico!
Dia de por o carro na oficina para inspeção, sempre aquele dia detestável! Fico sem carro e já sei que vou desembolsar uma quantia avultada num monte de lata com quatro rodas.
Mas chego à oficina e sou recebida pelo Carlos, o mecânico. Mesmo de máscara, consigo sentir o seu sorriso. O olho azul encandeia-me. Sei que está a falar comigo sobre o carro, mas só consigo pensar o quanto bonzão é - os orgasmos tórridos que me conseguiria proporcionar!
Cheguei ao trabalho atrasada - estar sem carro é uma porcaria -, o que não passou despercebido aos meus colegas.
- Isto é que são horas menina? Achávamos que já não vinhas! Está tudo bem?
- Sim, está! Fui por o carro à oficina para fazer a revisão e inspeção. Uma droga! Sem carro, tive de vir a pé.
- Deixaste lá no Carlos?
- Sim, deixei! Lá vai ele apresentar-me uma fatura dolorosa!
- Ele nem é muito careiro, é boa pessoa e honesto.
- Sim, tu és suspeito a falar porque és amigo dele...
Após longo discurso do meu colega, a contar todas as peripécias que tiveram juntos, principalmente a nível do sexo feminino, acabo por exteriorizar os meus pensamentos, deixando escapar as inúmeras fantasias que o amigo mecânico despertava em mim...
Trimmm... Trimmm... SMS do mecânico às 16 horas.
- Olá novamente. Podes passar cá na oficina? Precisava de te mostrar uma cena.
- Já estou a ver que me vais dar más notícias! Passo quando sair do trabalho, por volta das 17.
Minha cabeça desvanecia, imaginando os mil e um problemas que o carro devia ter e quanto me custaria.
Sempre tive uma ideia de que um carro tem "um duendezinho" que faz merda na sua composição e perguntei-me sempre quanto custaria tirar "o duendezinho" do carro - isto porque não percebo nada de mecânica, mas sempre que há um problema fico falida!
A hora demorou uma eternidade a passar, mas o caminho para a oficina foi rápido.
- Olá novamente! Conta-me, qual é o berbicacho desta vez?!
Aproximou-se de mim, tirou a máscara, afastou o cabelo do meu rosto em direção à orelha, tirou a minha máscara, deslizou a mão até à minha anca, puxou-me para ele e beijou-me os lábios de forma doce e carinhosa.
Não fui capaz de falar, de reagir, entreguei-me aos beijos e abraços!
Pegou-me na cintura, colocou-me em cima do capô, despiu-me as collants e as cuecas, e senti os seus lábios quentes na minha barriga, descendo até ao meu clitóris... Senti a sua língua a percorrer o meu sexo, sugando, saboreando... Contraiu-me a cada movimento.
Ouvi o correr do fecho das calças, senti o seu calor a entrar dentro de mim... Cravei as unhas nas suas costas a cada movimento prazeroso.
Na manhã seguinte no trabalho, o meu colega questionou-me com um ar de cabrão:
- Bom dia! Já tens o carro?
- Não, ainda não tenho o carro! Porquê?
- Ontem estiveste na oficina, não foi? [disse sorrindo]
- Foste dizer, nê cabrão?
- Não precisas de me agradecer!
Fomos interrompidos pelo barulho do meu telefone. Era o Carlos...
- Passas cá depois do trabalho?
Sorri para o telefone!
Bom fim de semana,
TugaEris