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01 agosto, 2024 Memórias dum corno - Parte 4

Continuar, continua, continuar… Porque não podia parar! Nem saberia como, mesmo que quisesse.

Estava viciado! Só queria mais e mais imagens, quadros e memórias da minha mulher a gemer, a arfar, a gritar de gozo! A levar com paus nos buracos todos e a oferecer o cu às balas, à esporra que lhe riscava o corpo todo…

Memórias dum corno - Parte 4

A pouco e pouco fui percebendo coisas… Por exemplo, que as suas indiscrições não eram tão aleatórias como suspeitava. Não, ela tinha uma rotina… Terças e quintas trazia gajos para nossa casa. Nos restantes, não fazia ideia. Ou ia para casa deles, ou para um hotel, ou simplesmente não fodia com ninguém, embora, pela inspecção que continuava a fazer-lhe às cuecas, não estivesse muito convencido desta última hipótese. Umas vezes vinham imaculadas como tanguinhas de virgem, mas outras traziam aquelas manchas e aquele chulézinho inconfundível de quem esteve a espremer colhões até sair sumo de picha, aquele leitinho condensado que entretanto escorrega da racha e fica a estagiar na cueca até azedar.

ASarilhos Memorias dum corno parte4 1

Como no início, continuava a deliciar-me e a inspirar profundamente essas provas rendadas do seu crime, masturbando-me languidamente com os resquícios da meita alheia…

Quando tive a certeza da sua agenda, orientei-me no trabalho para ter as tardes de terça e quinta-feira livres. A partir daí não falhei uma.

Vinham gajos de todo o tipo, novos, velhos, gordos, magros, claros e escuros. Esquisita ou preconceituosa, evidentemente ela não era, porque tudo o que lhe aparecia na rede era peixe. Só nunca trouxe uma mulher, com bastante pena minha…

Dentro do meu esconderijo, no guarda-fato espelhado, já fizera certas modificações. Para começar, levara a minha câmara digital, para filmar os melhores momentos e poder mais tarde recordar.

ASarilhos Memorias dum corno parte4 2

Depois, instalara um minibar. Muitas vezes via a minha mulher a chupar pilas ou a levar no cu enquanto ia bebericando o meu gin-tónico. Sentia-me como se estivesse no cinema, ou no piano-bar a assistir a um espectáculo do Sinatra.

Também tive que meter um ambientador, porque começava a cheirar a bacalhau seco por causa da punheta. O único senão é que não podia fumar, mas é assim a vida, não se pode ter tudo…

Até que um dia, a depravação da minha mulher atingiu um novo pináculo. Sem alguma vez ter pensado nessa possibilidade, apareceu-me em casa, não com um, mas com dois tipos debaixo do braço! Tive logo que me sentar para não cair, antecipando os níveis de tesão que calculava aí viessem…

Atacaram-na primeiro no sofá, onde tantas vezes ela se apoiou, de joelhos no chão, para me dar o cu…

ASarilhos Memorias dum corno parte4 3

Foram imediatamente ao centro, enfiando-lhe os dedos na cona enquanto a beijavam e lambiam no pescoço. Na falta de mais mãos, ela própria apertava as mamas e espremia os mamilos, e não demorou muito a começar a arfar como a cadela que era.

Passado um bocado, levantou-se e quase me deixou a pensar se não saberia algo sobre as minhas observações... Digo isto porque, com todo o quarto à disposição, veio encostar-se precisamente ao espelho do guarda-fato, onde eu estava devidamente acoitado!

O trio continuou aos beijos e apalpadelas, eles despindo-a peça por peça, a minha mulher a suspirar enquanto ouvia parvoíces:

– És tão boa! Estás a gostar?

Finalmente deixaram-na só com as meias pretas da lingerie e as cuequinhas vermelhas, que vieram abaixo logo a seguir.

Posto isso, atacaram-na mais uma vez com dedos e línguas, enquanto repetiam, com a originalidade de um papagaio:

– Foda-se, és tão boa! Estás a gostar?

– Epá, calem-se! – respondeu ela, carinhosamente.

ASarilhos Memorias dum corno parte4 4

Um deles esgarçou-lhe muito as nádegas, para lhe expor os buracos, e à minha frente vi-a de cona toda aberta a começar a pingar...  Os olhos dela diziam tudo: já estava no ponto!

Os rapazes ainda quiseram que ela os chupasse, mas percebi imediatamente que não estava para ali virada. Conheço bem a minha mulher e sei que ela tem os seus dias: há dias de picha, há dias de cona e há dias de cu. Hoje queria os últimos dois, para isso, certamente, se tinha decidido por aquele par de labregos.

Muitas vezes fizemos dupla penetração, mas sempre com um dildo a somar ao meu cacete. Era claro que hoje ela queria um upgrade da experiência e, para tal, necessitava de dois caralhos de carne e osso…

Mesmo contra vontade, chupou-os um bocado à vez e depois os dois ao mesmo tempo, mas não deixou a coisa avançar mais que uns minutos.

ASarilhos Memorias dum corno parte4 5

Sabia o que queria e logo o fez saber a eles também, alçando a perna até a pousar no ombro de um dos amantes e ficar de frente para ele com a racha escancarada:

– Mete aqui!

Depois de encaixar o primeiro e levar meia dúzia de sacudidelas que lhe puseram as mamas aos saltos, olhou para trás e instruiu o segundo a aproximar-se também.

– Mete ali!

Ele percebeu e, mesmo com alguma falta de jeito à mistura, lá conseguiu enfiar o pau no cu oscilante da minha mulher. Agora sim, trespassada pelos dois lados, começou a bascular as nalgas, logo abrindo a boca como uma puta, sua expressão típica de gozo supremo.  

Uma vez mais, eu via tudo a uns meros centímetros de distância. Inclusivamente conseguia cheirá-la, aquela mistura agridoce de cu e cona com um bocadinho de sovaco. Claro que por essas alturas já tinha levantado a haste e ia amaciando as veias da pila, tentando travar o derrame.

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Mais foi precisamente ao ver aquela imagem que uma nova luz se apoderou mim… Percebi, ao vê-la ensanduichada por aqueles dois caramelos de pau duro, com aquele esgar de vaca abandonada, de bocarra aberta para gemer melhor, que só me apetecia enfiar-lhe o caralho pela garganta abaixo!

Quer dizer, era o único buraco que ela não tinha ocupado. Quase parecia um desperdício…!

De repente senti-me invadido por uma vontade desesperada de abrir a porta, sair do armário e surpreendê-los a todos na flagrante putaria!

Felizmente, em boa hora recuperei o tino e deixei-me estar onde estava, pois as repercussões de tal aparição seriam imprevisíveis. Fosse o que fosse que viesse a acontecer, nem a hipótese mais remotamente optimista admitiria terminar com a pila enfiada naquelas goelas…

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No pior dos casos ainda levava mas era um sopapo de um deles, ou dos dois, ou pior, ainda levava um correctivo da minha mulher por desconfiar dela! Ah, sim, acreditem, era gaja para isso… Para dar a volta à história não há outra como ela. Ainda acabava eu a pagar as favas dos cornos que me estava a meter…!

Assim, deixei-os acabar... Eventualmente, um deles esporrou-se nas nalgas e o outro veio-se na boca dela. Missão cumprida para os parolos, a gaja que se fodesse…

Conheço a minha mulher e sei reconhecer a sua expressão de desânimo quando a vejo. Nem a meio da viagem tinha ficado… Olhava para eles com um ar de arrependimento solene, de desprezo absoluto, como se os quisesse fazer desaparecer dali por artes mágicas… Eles não sabiam se haviam de sentir o resto das palpitações do orgasmo ou o peso da vergonhosa performance…

ASarilhos Memorias dum corno parte4 8

Enquanto os parvos agarravam nas roupas e se começavam a vestir, teve que ser ela a bater uma pelas próprias mãos. Ou melhor, pelo dildo cavalar que só usamos quando ela está tão excitada que a própria tesão lhe bloqueia o orgasmo. Enfiou-o no cu e foi remédio santo!

Os dois totós, sem entenderem o calibre da fêmea que tinham tido a sorte de encontrar, nem sabiam onde se haviam de meter. Foram-se embora com o rabinho entre as pernas. A mim só me deu vontade de rir…

ASarilhos Memorias dum corno parte4 9

Nessa noite, a minha mulher não se esquivou ao sexo e preguei-lhe uma foda até espirrar as paredes.

No entanto, já nessa altura um novo desassossego tomara conta de mim. Tinha sido fantástico observá-la nas últimas semanas, vê-la a ser comida por este, por aquele e pelo outro… Mas percebi que já não me bastava. Precisava de mais! Precisava de ir mais longe…!

Necessitava de sentir a pele a carne. O som e os cheiros. De estar lá, de tocar, de participar, de me vir para cima dela como os outros também vinham…

No fundo, acho que precisava da minha mulher de volta… E se para isso fosse preciso partilhá-la com outros, então que fosse!

Teria, pois, que engendrar um novo plano...

ASarilhos Memorias dum corno parte4 10

Memórias dum corno - Parte 5

Memórias dum corno - Parte 3

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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