29 abril, 2024 Os Sonhos de Xana: Um sonho recorrente - Parte 2
É como se eu fosse um mero objecto. Uma escrava de sonho nascida para os servir. Usam-me e abusam. Indiferentes à minha vontade...
Fazem-me tudo...
Lambem-me
Lambuzam-me
Escancaram-me
Imunes às minhas súplicas
E penetram-me
Furam-me toda
A cona
O cu
As mamas
A boca
Esporram-se
Uns atrás dos outros
Como se tivessem um depósito infinito nos colhões
E quando penso que já chega
Que me vão deixar em paz
Aparece outro homem
E outro, e outro, e mais outro
Homens sem fim de caralhos em riste
Também eles se lançam sobre mim
Absorvendo-me com os seus corpos másculos
Com os seus desejos selvagens
Manietando-me segundo os seus caprichos
Com a valentia cobarde da turba que os define
Pouco mais do que animais
Insensíveis às minhas preces
Concentrados apenas na extinção do seu fogo
Até à explosão final
A deles
E a minha
Não sei quem eles são
Não sei onde estou
Sei que estou a sonhar
Mas quando acordo, atarantada
Estou toda esporrada por dentro
Como se fosse meia noite
E tivesse acabado de chegar a casa
Assada depois de um baile de mil fantasmas
Doída dos seus mil caralhos vorazes
Manifestados unicamente para o meu belo prazer...
Os Sonhos de Xana: Um sonho recorrente - Parte 1
Xana Pascual
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- Os Sonhos da Xana:A refeição mais importante do dia
Xana Pascual
Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!
Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com
Mas baixinho, para não me acordarem…