26 março, 2020 Família feliz - Parte III
Quando a minha mãe saiu de casa, pensei que nunca mais iríamos ser uma família...
O meu irmão não estava a mentir quando me disse que teria que lhe fazer um broche todos os dias. A parti do momento em que começou a chantagear-me, todas as manhãs, antes de sair para a escola, me acordava com chapadinhas de picha nas bochechas.
– Vá, acorda! Estou cheio de tesão! Chupa-mo!
Eu acordava estremunhada com aquele maciço de carne a forçar-se pela minha boca adentro e tinha que o mamar ainda em jejum. Ele apalpava-me as mamas enquanto metia e tirava o caralho pulsante e, no final, fazia questão de se vir sem o tirar. Enquanto ejaculava, ordenava-me:
– Engole tudo, maninha!
De maneiras que aquele ritual se tornou o meu pequeno-almoço, o leitinho matinal, quente e espesso como uma maizena. Mas era apenas o início da manhã...
Quando descia para a cozinha, encontrava o meu pai de roupão à espera que eu lhe fritasse os ovos e o bacon. Desde que me penetrara a primeira vez, tinha assumido que eu lhe pertencia e fodia-me sempre lhe apetecia. Nem me perguntava nada. Se me apanhava dobrada a meter a roupa na máquina, baixava-me as calças e comia-me por trás. Se eu parava um bocado para descansar no sofá, abria-me as pernas, desviava as cuequinhas para o lado e enfiava-o a seco, sem qualquer tipo de preliminares. O pequeno-almoço não era diferente. De costas para ele enquanto estava ao fogão, era um petisco que ele nunca desaproveitava. Ganhamos tal habilidade no nosso affair que ele se esporrava no exacto momento em que os ovos ficavam prontos!
A minha vida era isto: para além das tarefas domésticas, que me caíam todas em cima, era um receptáculo ambulante para os devaneios dos dois homens da casa.
Não sei exactamente como, mas de alguma forma acabei por me habituar àqueles abusos. E já estranhava quando os via demasiado quietos ou indiferentes à minha presença. Na verdade, não podia deixar de dizer que me tornara uma mulher sexualmente satisfeita. Nunca me faltava picha, e nem tinha que sair de casa para me aviar.
Uma coisa que eu apreciava era que, quando um me atacava, o outro respeitava a distância. Não sei se tinham falado um com o outro, mas havia um acordo tácito na maneira como abusavam de mim. Vinham à vez e costumavam deixar passar algum tempo entre ataques, de forma a que eu me pudesse restabelecer e lavar a meita.
Com o andar da carruagem, e já que as coisas tinham chegado àquele ponto, comecei a andar por casa sem me preocupar com a indumentária. Usava roupa prática e muitas vezes deixava na gaveta as cuecas e o soutien. Bem entendido, na hora das “reuniões familiares” eram adereços que só atrapalhavam... No entanto, os meus dois amantes não aderiram à nova moda, penso que por pudor um do outro. Não lhes devia agradar andarem constantemente a observar picha alheia a abanar por todos os lados.
A vida corria dentro desta normalidade e ninguém diria que se passava algo estranho na nossa família. A Tia Júlia, visita frequente da casa, passava muito tempo connosco e nunca desconfiou de nada. Nem sequer nos olhares ciosos do meu irmão que, agora que provara o sangue filial, não perdia uma oportunidade para lhe olhar para o cu quando a apanhava de costas. Estava a tornar-se um valente tarado!
Ainda assim, entre os três ainda não tínhamos atingido a verdadeira harmonia. Essa só chegou numa noite que, de início, parecia vir a ser igual a todas as outras. Senti o meu pai chegar e enfiar-se na minha cama. Pus-me a jeito para facilitar a função – já não vestia cuecas à noite para isso mesmo. No entanto, em vez de se aproximar de mim por trás, fez com que eu me virasse para ele. Era a primeira vez que tal acontecia! Nunca me tinha fodido a olhar-me nos olhos e era algo de que eu não desgostava, pois permitia-me imaginar que era outra pessoa que me estava a violar. Fantasiava amiúde com figuras públicas, artistas de cinema, jogadores de futebol, rapazes da minha escola… Assim, as coisas eram bastante diferentes. Tinha que focar na cara mal barbeada do meu pai, sentir o seu bafo alcoólico a entrar-me directamente para o nariz, enfim… Não era a mesma coisa.
Claro que não tinha grande escolha e por isso deixei-me levar. Senti-o a enfiar-me dois dedos na cona e começar a masturbar-me até sentir surgir o mosto líquido que esperava. Uma vez lubrificada, penetrou-me, de lado, agarrando-me no rabo para ajudar os movimentos.
Estávamos há uns minutos nisto quando senti um peso estranho atrás de mim. Era outro corpo a entrar na cama!
Manietada pelo meu pai nem consegui olhar para trás. Senti logo uma mão a agarrar-me numa mama e um caralho duro a fuçar-me o rego…
Então compreendi tudo: era o meu irmão! Deviam ter-se combinado para me apanharem os dois ao mesmo tempo!
Não sabia qual era a ideia deles, ocorreu-me que me iriam foder à vez, uma vez que eram dois caralhos para um só buraco. Bem me enganei!
Antecipei o acontecimento quando senti as mãos do meu irmão a afastar-me as nádegas com muita força e enfiar-me vários dedos no cu, pelo menos dois, até ao fundo!
Dei um pequeno grito, que era tanto de dor como de surpresa, mas o meu irmão tapou-me imediatamente a boca com a mão.
– Cala-te, putinha!
Logo a segui ouvi-o cuspir e começar a esfregar-me o buraco do cu. Tinha os dedos molhados e estava a tentar lubrificar-me atrás… Não demorei muito a sentir uma bola de carne a tentar rasgar-me o olho do cu! O cabrão ia mesmo enrabar-me…
Tentei lutar, mas estava amarrada pelos dois lados. O meu pai continuava a foder-me, cada vez com mais força, e o meu irmão empurrava a sua picha grossa contra mim. Eu estava empalada entre os dois!
Por fim, o caralho do meu irmão conseguiu transpor a fronteira apertada do olho e senti um cilindro quente enfiar-se-me lentamente pelo cu adentro.
Conquistava cada centímetro à base de força e provocava-me dores horríveis. As lágrimas vieram-me aos olhos mas, nem sei como, mantive algum discernimento e pensei para mim que o melhor era tentar relaxar, doutra forma não seria capaz de aguentar aquela investida.
Quando relaxei o cu, ele conseguiu enfiar com muito mais facilidade e alguns minutos depois, tenho que admitir, aquela dupla penetração já me parecia a melhor coisa do mundo!!
Estava a sentir um tipo de prazer que nunca tinha sentido antes, um prazer que me transcendia, que me fazia delirar. E, pela primeira vez desde que me tornara a escrava sexual do meu pai e do meu irmão, tive um orgasmo!
Vim-me com grande intensidade, com todos os gemidos a que tinha direito, e voltei a sentir vontade de chorar, mas desta feita de alegria.
Os meus gemidos, inéditos, devem ter acelerado a excitação dos meus dois amantes, que se vieram pouco depois, o meu pai na minha cona e o meu irmão dentro do meu cu!
Senti-me empapada de esporra, uma verdadeira porca tarada, e feliz como há muito tempo não sentia.
Desde esse dia, por sugestão minha, passámos a dormir os três na mesma cama!
Há famílias de todos os géneros e feitios. A nossa é assim! O meu irmão dorme dum lado, o meu pai dorme do outro, e eu durmo no meio dos dois. Todas as noites há fodas e enrabadelas por todos os lados, é quando me apetece a mim e quando lhes apetece a eles.
Quando a minha mãe saiu de casa, pensei que nunca mais iríamos ser uma família. Enganei-me. Nunca como quando ela estava connosco fomos o que somos hoje: uma verdadeira família feliz!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com