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29 outubro, 2018 Rotinas que poderiam ser eternas - Partes I e II

Todos os dias ela passava por mim... Não sabia muita coisa sobre ela...

Certo dia, naquelas primeiras tardes de verão onde o sol já se põe tarde, lá estava eu na varanda a aguardar a passagem daquela deusa pela minha rua. Ela nunca falhava o horário, era sempre entre as 19:30h e as 20:00h.

Rotinas que poderiam ser eternas - Partes I e II

PARTE I

Todos os dias ela passava por mim. Eu não sabia se ela estaria a vir do trabalho para casa ou se iria para outro local. Não sabia muita coisa sobre ela, mas sabia apenas que a sua rotina a obrigava a passar por mim todos os dias. Ela não fazia nada para me provocar, nem sabia da minha existência,contudo antes daquela determinada hora eu já estava na varanda, à sua espera. Isto eu sabia! Sabia que, todos os dias, ela passava pela rua do meu apartamento e eu ali estava, sempre à mesma hora, na varanda debruçado.

Ela era alta e mesmo assim usava sapatos de salto alto. Uns senhores saltos que a ajudavam a fazer parar o “trânsito”. A fazer acompanhar o calçado ainda tinha um vestido curto que tapavam poucos centímetros abaixo do rabo e que mostravam as longas e ricas pernas. O cabelo, esse, acompanhava o vestido ao vento pois os longos cabelos eram também, esses, incríveis. Todo aquele cenário dela em nada coincidia comigo que era um rapaz magro, pouco preocupado com a imagem que tinha, ficava satisfeito comigo próprio de qualquer forma. Talvez a minha única preocupação, fosse inverno ou verão, era de andar sempre com uma sweat velha vestida.

Certo dia, naquelas primeiras tardes de verão onde o sol já se põe tarde, lá estava eu na varanda a aguardar a passagem daquela deusa pela minha rua. Ela nunca falhava o horário, era sempre entre as 19:30h e as 20:00h. Naquele dia, já tinha passado das 20:20 e nada.. não surgia aquela mulher.

“Algo de estranho se passa”, penso e começo a imaginar mil e um filmes na minha cabeça.
Não tive nada a fazer do que voltar para dentro de casa e dar continuidade à minha rotina.

No dia seguinte, lá estava eu na varanda a fumar o meu cigarro e com uma cerveja na mão quando os meus olhos voltavam a brilhar com a passagem dela. Os poucos metros em frente à minha casa davam-me pouco tempo para olhar mas nunca me tinham dado o click para meter conversa.
- “Mas que conversa?” ainda pensei eu antes de...
- “Ontem falhaste!”
- “Desculpa?”, respondeu ela.
- “Ahh nada.. tipo.. passas aqui todos os dias.. e..”
- “Controlas desconhecidos?”, disparou ela contra o meu estado de encavacado.
- “Não mas... todos os dias estou aqui e tenho reparado que passas sempre por aqui.”

A verdade é que a deusa, ali a cinco metros de mim, aos poucos ficou satisfeita pois um homem, além de ter reparado nela, como todos, acabou por assumir isso sem “nenhum problema” e isso causou também algum estado de satisfação e não de repúdio.

Depois de alguns dedos de conversa a gigante morena deu continuidade ao seu caminho e eu voltei, como sempre, para dentro de casa. Para dentro, mas com um belo sorriso cravado na cara. Dali em diante tudo era mais fácil para mim, pois meter conversa acabou por ser rotina, acabou por ser obrigatório e cada dia que passava mais minutos ela ali ficava a falar um pouco de si e eu um pouco de mim.

Aos poucos descobri que ela estava temporariamente na zona, pois estava numa missão empresarial da firma que representava. Gostava de boa música e quando digo boa música era porque era a música que eu na altura também ouvia. Conhecia pouco da noite da região e as suas noites eram passadas num hotel bem perto do meu apartamento.

Não quis esperar mais. Queria vê-la mais de perto.
- “Queres subir? Prometo não ser um raptor!”, pergunto-lhe.
- “Claro!” Respondeu ela, para meu espanto.

Se eu vos disser que dali até aos meus lençóis foram menos de vinte minutos, acreditam? Acreditem!... A química formada daquela varanda para a rua e as conversas dentro de casa após a sua chegada foram suficientes para aquela fera atirar-se para cima de mim, depois de me atirar para cima da cama. Um movimento que mostrou querer ser ela a comandar o destino da noite. Quis ser ela a tirar cada peça de roupa e deixou que os seus dentes tirassem a minha roupa interior.

Cada toque seu era suave, suave como uma pena e cada um dos dedos dela passavam por este corpo, começando pela cara, descendo a cada um dos meus ombros e indo em direção aos mamilos. Tinha aquela fera em cima de mim e não sabia muito bem como gerir tanta informação na minha cabeça que a determinada altura meti as mãos pelos pés e acabei a dizer:
- “Mas... Então... E… O que é que estamos a fazer... Ai”.
- “Cala-te!” disse-me com aquela voz que imperava no quarto.

A temperatura subia aos poucos e ela quis mostrar o que era capaz de fazer com a boca. Foi, sem margem de dúvida, o melhor broche que tinha recebido até então. A sua língua lambia cada milímetro do meu pénis e ia-me deixando num estado de loucos. A garganta funda que fazia mostrava toda a sua experiência no ato.

A fera estava ela também a delirar com o que tinha na boca e não abrandava de forma alguma. Aliás, investia tudo e a acompanhar a boca usava a mão direita para ajudar e a esquerda para tocar no meu peito e mamilos.

Aquele oral estava a ser bom demais e aos poucos eu ia-me deixando levar até que ela me disse:
- “Só vou sair daqui quando te vieres”.
Foi a melhor coisa que eu poderia ter ouvido naquele momento, muito porque nunca tinha recebido um oral daqueles.

Ela, sabendo perfeitamente o que estava a fazer, parava sempre que me estava quase a vir e deixava-me enlouquecido com tal coisa. Aqueles cabelos já estavam a ser puxados desde cedo e aquele rabo já tinha uns quantos arranhões e palmadas bem dadas por mim.

Meia dúzia de palavrões para terminar e vim-me na boca dela que... nem parou. Engoliu e deixou-se estar e a deixar-me louco, com tanta sensibilidade que ali tinha no meio das perna.

Ela sabia perfeitamente o estrago que estava a causar e o quanto eu estava a gostar. Depois de me vir e dela ali ficar um quanto tempo acabou por lentamente sair daquela posição e limpar-se com muita subtileza.
- “Queres foder-me, não queres?”, pergunta-me.
- “Quero, óbvio! Isso nem se põe em questão!”
- “Pois, pá. Tenho de passar aqui mais umas quantas vezes e tens de me voltar a conquistar para conseguires isso.”
- “Como assim?”, não estava a entender onde ela queria chegar com aquela conversa.
- “Hoje tiveste este miminho. Trabalha para mais, vá!”

Aquela sua forma de estar metia-me nojo, mas por um lado causava o impacto que ela queria: o de eu continuar a lá estar todos os dias e a procurar meter-me com ela.

RotinaII

PARTE II

Aquele gelo na boca dela e a sua experiência naquela arte, era qualquer coisa...

Anteriormente, de uma simples paixoneta passou a ser uma rotina. Vê-la todos os dias, conseguir finalmente tocar no seu corpo, aquele corpo tão esbelto.

Dia sim, dia sim, a minha presença na varanda não era outra. Sempre debruçado, a ouvir a minha música, a fumar e a beber, aguardava a sua passagem e diariamente trocávamos dois dedos de conversa. Num desses dias, para surpresa e satisfação minha, ouvi: 

- “Sabes, vou ficar cá mais uns tempos. Há compromissos empresariais e pessoais a resolver.”, revelou ela.
- “Muito bem. E esses compromissos... vão obrigar-te a passar aqui mais vezes?!”, questionei.
- “Isso agora…”, respondeu.

Aquele discurso misterioso fazia efeito e eu ficava roído e motivado ao mesmo tempo.
Certo dia, quando menos esperava pois era sábado, estava eu na varanda e passa ela, com uma roupa menos de executiva, um ar menos sério, passava como se de um passeio se tratasse.

- “Posso entrar?”, questionou-me sem dizer um boa tarde ou algo do género.
- “Claro!”, respondi.
Ao entrar no meu espaço pediu um copo de água com gelo e sem grandes demoras bebeu a água e deixou escorregar o gelo pelo meio das suas grandes mamas.
- “Desculpa. Vais ter de ser tu a tirar.” Desafiou-me enquanto já estava quase deitada sobre o sofá.

Eu, por cima dela, prendi o gelo aos dentes e fui brincando com o gelo pelos seus mamilos que aos poucos, acompanhados por gemidos, iam ficando excitados ao máximo. Ela, já com as mãos a arranharem as minhas costas, ia gemendo cada vez mais enquanto que o gelo ia derretendo e molhando todo o seu peito e barriga.

Ela não era de muitas conversas. Sempre preferiu passar rapidamente à acção. Mandava sempre e utilizava um tom ameaçador para demonstrar que se não fosse respeitada ela não teria qualquer problema em se levantar e ir-se embora. Contudo, havia sempre algo nela que me surpreendia e antes da foda, propriamente dita, optou por meter um cubo de gelo na boca e destruir-me em segundos:
- “Fecha os olhos.”, exigiu.

Recebi assim, o melhor broche que tenho memória. Aquele gelo na boca dela e a sua experiência naquela arte, era qualquer coisa.

A sua exigência era tanta que muitas vezes metia medo sobre o que poderia fazer caso falhasse.
- “Só isto?”, questionou ela enquanto estava por cima dela.
- “Só???!!!”
- “Por amor de deus”, disse entre dentes.

Tanta pancada levou aquele corpo depois que as queixas de “pouca foda” desapareceram e passaram rapidamente a gritos de satisfação. A vagina dela era uma fonte e o meu pénis rasgava-a um pouco mais a cada pancada. Ela, entregue já a mim e já sem grandes exigências, pediu:
- “Mete a cabeça no buraco acima e conquista tu esse nível “
Não ouvi a palavra “cabeça” e meti-o todo lá dentro de tal forma bruta que ela só pedia cada vez mais. Mais tarde, exigiu:
- “Vem-te dentro do meu rabo.”

Aquela leoa queria ser mesmo destruída e foi naquela tarde. À tarde. A última tarde.
Nunca mais a vi.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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