31 dezembro, 2018 Contactos da Faculdade
Adorava sentar-se no meu pénis e saltar tanto de frente como de costas para mim.
Após algum tempo sem ver a pessoa que um dia já foi a tua cara-metade pode trazer uma mistura de sentimentos. Há tanto que não a via, mas ao revê-la quis tocar-lhe novamente. Sentir novamente a sua pele contra a minha. Ao recordarmos as nossas vivências só aumentou o desejo que eu tinha perdido por ela há muito.
Já não via a Patrícia desde o tempo da Faculdade. Tínhamos namorado durante um ano.
Eu era rafeiro e queria bastante sexo. Ela era aquilo que eu procurava. Era uma mulher cheia de fome na cama e cada dia que passava mais viciada era em mim. Nela, eu ficava hipnotizado com as curvas do seu corpo e no sexo que ela me proporcionava.
Tínhamos tido aventuras em todos os sítios que podem imaginar. Tínhamos tido em casa dela. Em minha casa. Tínhamos marcado férias quase só para isso. E se por lá fazíamos o dito cujo, no caminho também o tínhamos de fazer.
- “Como estás?”, perguntei.
- “Bem e tu? Faz tempo..”
- “E que tempo.” Respondi.
A nossa relação tinha acabado por causa de uma traição minha numa noite só de homens e que mais tarde acabou por chegar aos ouvidos dela. Mesmo sendo uma relação carnal, havia bastante compromisso e não admitíamos outras pessoas no meio de nós. Tínhamos uma relação fortíssima e se muitos amigos nossos pensassem que só queríamos saber da parte do sexo, a verdade é que muitas vezes tínhamos momentos que demonstravam a nossa forte relação.
- “O que fazes por cá?”
- “Estudo. Mestrado.” Respondeu ela.
Nós tínhamos estudado em Lisboa mas era em Barcelona que este reecontro se passava, em plenas Ramblas.
- “Mestrado?”
- “Sim, faz tempo que queria voltar a estudar e esta é a minha cidade favorita. Porque não aproveitar a oportunidade?”
- “Tens razão, senta-te, se quiseres claro!”
Tinha saudades daqueles lábios quentes. Daqueles cabelos a pairar em cima de mim. Daquelas costas largas e dos arranhões feitos por mim.
Cada foda nossa era memorável. Cada foda nossa dava desejos de dar a próxima. Ela era um cavalo na cama. Adorava sentar-se no meu pénis e saltar tanto de frente como de costas para mim. A vagina dela escorria só de senti-lo a entrar dentro dela. Sempre que o metia perto do seu pescoço, ela subia-o e eu só desabafava no ouvido dela: “hoje, mais uma vez, és minha.”
- “E tu? O que tens feito?”
- “Viajar. Fiquei com os negócios do meu pai e isso obriga-me a viajar frequentemente.”
Negócios do pai. O meu pai faleceu quando ainda estávamos os dois a namorar. O meu pai não era um homem às claras. Tinha negócios que nem hoje eu sei do que se tratavam. As gentes da rua desconfiavam muito dele e os familiares dela até chegaram a pedir-lhe para afastar-se de mim pois não era uma boa companhia. Os negócios dele obrigavam-no a ter um barco na marina de Oeiras onde fazia alguns negócios em alto mar. Eu tinha acesso ao barco e muitas vezes levava-a para lá para passarmos noites juntos, nus, quentes e satisfeitos. Ela adorava a ideia de foder em alto mar. Adorava a ideia de foder nos lençóis da suite. Adorava a ideia de, simplesmente, foder.
- “E aqui? O que se faz por cá?”, perguntei.
- “Fode-se.” Respondeu friamente.
A resposta não era em vão. Era aquilo que ela respondia sempre quando eu, sabendo já a resposta, pergunta o que se fazia “por cá” fosse onde fosse. Ela conhecia-me e sabia que o que tínhamos passado tinha sido deveras bom para perder da memória. Recordo os orais dela que eram do outro Mundo. A língua dela enrolava-se no meu pénis e nunca o desprendia. A sua língua era mágica e por onde andava deixava marcas bem boas. Enquanto fazia broches as suas unhas cravavam-se nas minhas pernas e deixavam marcas físicas. Eu, mesmo com saudades desses momentos, namorava neste tempo e não quis deixar-me levar e perguntei:
- “A tua mãe como está?”
- “Bem!”
Que pergunta que fui eu fazer. Recordei-me logo da Dona Paula.
A Dona Paula era impecável. Deixava-nos em casa, sozinhos, pois sabia o que procurávamos. E sempre, antes de chegar a casa, mandava um sms a alertar da sua chegada e a mandar uma boca. Na sua ausência, eu e a sua filha, abusávamos da cozinha e do que ela nos podia proporcionar.
Eu guardava os minetes para o cimo da ilha na cozinha. Uma grande ilha onde a deitava e abria as suas pernas ao máximo. A minha língua ia-lhe fazendo estragos enquanto a ouvia aos gritos e a agarrar os meus cabelos. “Isso, seu cabrão!”, atirava tantas vezes enquanto se vinha na minha boca.
Passado umas boas horas de conversa disse-lhe:
- “Bem, tenho de ir andando!”
- “Não. Não vais!”
Disse-me ela enquanto sentia-a abrir as pernas, a puxar a minha mão para o meio das suas pernas e sentir a fome com que tinha ficado, mais uma vez, só de me ver.
O que fiz?
Tive de a foder.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...