19 novembro, 2018 Viagens que valem a pena...
Quando cheguei ao quarto tinha duas pernas abertas viradas para mim com ela deitada na cama.
O verão é a estação mais quente, mas na zona norte, nos finais de agosto, já há noites mais frescas. O nevoeiro regressa e dá o ar da sua graça. A temperatura baixa e há quem prefira fazer planos mais caseiros. Mais do que ficar na rua, mas sim na sua varanda, de cigarro e copo de vinho na mão. Esse era o convite feito por mim àquela boneca que tinha conhecido em Lisboa.
Ela vivia na margem sul e tínhamos dormido umas quantas vezes juntos, em Lisboa.
“Vem cá, na última semana de Agosto! Preciso de ti!”
(Enviei num sms.)
E precisava. A minha vida não tinha altos e baixos. Tinha baixos. Como a dela. E precisávamos de estar um com o outro. Conversar um com o outro. Trocar mais uma vez olhares um com o outro. Foder também um com o outro. Fazer feliz um ao outro.
Ela trabalha num estabelecimento comercial e eu estava de férias e com saudades daquele toque. Aquele abraço pelas costas. Aquele olhar. Aquela cara de manhã, cheia de sono.
Fui buscá-la ao terminal de autocarros e trouxe-a para minha casa num trajeto que dura cerca de vinte minutos, mas que foi recheado de mimos. Aqueles mimos que todos gostamos. A mão com a mão, sobre a perna dela ou a dela na minha, sabem?
Chegámos a casa, comemos algo que tinha para dar e fomos beber o nosso vinho para a varanda enquanto filosofávamos um pouco um com o outro. Debatíamos os nossos problemas enquanto íamos brindando... a nós. O nós naquele tempo andava a ser um apoio. Ela apoiava-se em mim para os maus e bons momentos e eu igualmente.
- “Estou um pouco tonta!”, disse-me.
- “Deita-te na cama e descansa!”, respondi-lhe enquanto lhe piscava o olho e ia recolhendo o que estava na mesa.
Quando cheguei ao quarto tinha duas pernas abertas viradas para mim com ela deitada na cama. A mão dela, essa, esfregava o meio das pernas dela em círculo. Há imagens boas em qualquer parte do Mundo, mas era aquilo que eu desejava e ela desejava tanto quanto eu.
- “Vem!”, exigiu ela.
- “Será que vou?”, questionei eu e abríamos assim o jogo da sedução onde além de palavras eu ia “arrumando” o quarto, mas ia “sem querer” tocando em partes sensíveis dela. Um jogo que a levou a ser tocada nas mamas, nos lábios, nos ombros, até na vagina, numa desculpa que usei dizendo “tenho de ir àquele lado do quarto e não me apetece dar a volta à cama.”
Esse jogo de sedução deixou-a a escorrer líquido vaginal pelas pernas abaixo. Ia-me dando um gozo brutal, mas deixava-a também em fúria. Algo que, sinceramente, deu-me um gozo tremendo. Ela já ia implorando, parecendo uma criança a pedir um brinquedo numa loja:
“Fode-me, lá. Anda lá!”
E eu ia arranjando desculpas ridículas só para a fazer sofrer.
Quando ela ia para desistir e vestir-se... Agarrei-a firmemente e disse-lhe:
“Estás parva?”
Fiz-lhe aquilo que ela tanto gosta. Usei esta língua da forma como ela mais gostava e desejava. A ponta da língua ia brincando com o seu clitóris enquanto que ela ia delirando. As suas mãos puxavam os meus cabelos com tamanha força que iam sendo arrancados da raiz. Brinquei com o meio das pernas dela como ela queria. Brinquei e fui levando-a a um estado que nunca tínhamos estado. A sua cara de satisfação era tanta que cada segundo que passava crescia cada vez mais prazer em cada um de nós. Aquele minete era, claramente, para ficar na história e ser referido em conversas pós-sexo.
Ela quis agradecer e eu contente estava por ser o fã que sou de broches. A quente e que quente, boca dela, ia fazendo aquilo que ela sabia fazer. O senhor broche ia-me deixando num estado destruído, mas eu não lhe mostrava parte fraca. Fazia-lhe passar a imagem de que estava bastante normal enquanto que por dentro ia morrendo aos poucos.
A língua dela navegava pelo meu pénis, pelos caminhos que ela ia conquistando. Nunca se esquecia do que estava pendurado ao pénis e ia buscando esse ponto intercalando com uma garganta bem funda. Enquanto ajudava a mão direita, decidiu levar a língua a um local negro que só lá tinha ido uma vez. Ela adorava aquilo e eu tinha ali descoberto um ponto bem fraco.
- “Quero que me enchas a boca!”, disse ela.
Assim foi. O seu broche aos poucos levou-me ao climax e a boca dela encheu e aos poucos foi engolindo até que finalizou com um broche mais lento, mais delicado e que me ia destruindo ainda mais. O ser sensível que estava no meio das minhas pernas acabou por me fazer gritar de tal forma que qualquer ruído era menor que aquele que saía da minha boca.
Rapidamente quis ser o bruto que sou e ordenei que ela, a minha “puta” de estimação, ficasse de quatro e enterrasse a sua cabeça no meio das duas almofadas. Cada pancada que lhe dava, cada palmada que aquele rabo recebia da minha mão, ia levando-a ao delírio e ao limite que era ultrapassado. Da sua boca saíam palavras de motivação e gemidos sinceros que me iam dando mais força para a destruir pancada após pancada.
- “O que é que tu és?”, questionei-a.
- “A tua puta”
- “Isso!” - respondi com um sorriso nos lábios.
Aquele corpo ia suando aos poucos e ela estava desejosa por trabalhar para mim.
“Deita-te”, pediu ela.
Pediu porque quem manda na cama sou eu e fiz-lhe a vontade. Ela, com aquele corpo que amo ver à minha frente, sentou-se em cima de mim e espetou-o dentro dela e foi fazendo os movimentos que ela sabe bem fazer e que a fez atingir mais um orgasmo.
“Há viagens que valem mesmo a pena.” Agradecia ela a suspirar já deitada no meu peito e a brincar com a mão no seu brinquedo favorito.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...