23 novembro, 2013 Um negro na noite, Ep 19 ao Ep 23
* DÉCIMO NONO EPISÓDIO *
Com voz dengosa indagou: "- Estás zangado?" Repliquei: "- Porquê? Não." Levantou-se e trouxe "branquinha". Senifámos e deixámonos juntos tal como viéramos ao mundo. Seguimos trocando caricias. Mimosa era, realmente, linda.
Pegou-me na mão: "- Gosto de você.Quero que saiba de minha vida." A coca-pura começara a pedrar-me. Adormeci. Nascia o dia quando acordei.
Pela janela, timidamente, entravam as primeiras luzes do dia. Mimosa já não estava lá. Esfreguei os olhos dando-me os "bons dias" quando surgiram Margot e Emidio. Ela num baby-doll atrevido. Ele de bermudas estampadas. Um tabuleiro, aos pés da cama, mostrava um pequeno-almoço britanico. Devorámos o repasto. Emidio levantou-se para correr as cortinas e acender uma luz indiferente que tornava a penumbra acolhedoramente intima. Quando voltou já Margot mamava o meu caralho com sofreguidão. Abriu-lhe as pernas e começou a lamber-lhe a cona. O seu pau, negro e grande, repousava erecto na alvura dos lençois de linho.
* VIGÉSIMO EPISÓDIO *
Usufruia-se, em pormenor, o que naquela cama-gigante acontecia.
Gemidos. Uis de gozo. Faces em extases. Os sexos a libertarem os seus instintos mais escondidos. Margot, em sucessivos orgasmos, tirou a pila da boca e gritou em desvario: "- Mete-mo na cona! Fodam-me!" O marido cedeu-me o lugar. Enfiei-o e, num vai-vem sincrone, fi-la orgasmar várias vezes. Agora fodia-a de lado. Emidio ageitou-a e meteu-lhe o naco no cu. Estava possessa. Olhos revirados: "- Venham-se..." Viemo-nos todos em simultaneo. Tirámos as pichas. Ela juntou-as e, vagarosamente, foi lambendo a esporra que, ainda, as cobriam. Ofegantes deixámos os corpos relaxarem no colchão de penas.
Emidio correu os cortinados. Um Sol risonho despertou-nos do prazer vivido. O quarto que me fôra destinado aguardava-me. Duxei-me e entreguei-me nos braços de Morfeu. Eram dez horas. Era manhã. Era domingo...
* VIGÉSIMO PRIMEIRO EPISÓDIO *
Se sonhei não lembro. Apenas senti-me acordar com alguém acariciando os meus cabelos. Era Mimosa e estava resplandecente. Os lábios carnudos pintados com um baton vermelho faziam sobressair um rosto de menina chocolate claro. Pensei:
"como um homem ser tão belo e atraente como mulher? A natureza é imprevisivel." Beijou-me e deixei que a sua lingua vagueasse na minha boca. Riu-se. Levantou-se e pôs-me no colo um tabuleiro com torradas, brioches, sumo de laranja, café. Ataquei a ementa enquanto abriu a janela que dava para o jardim. Olhei-a. Umas pernas fabulosas saim duma mini-saia atrevida. Os seios pareciam querer saltar dum cai-cai arrogante. " E era um gajo..." Fui até à varanda que dava para a piscina. Os companheiros da véspera divertiam-se recuperando da noite anterior. Colocou-me um braço sobre os ombros e, enquanto me lambia um
ouvido, murmurou: "- Eu amo você."
* VIGÊSIMO SEGUNDO EPISÓDIO *
Voltámos para dentro. Sentados na cama Mimosa abriu-se na história da sua vida. Tinha 26 anos e era bi-sexual. Tirara um curso de Sociologia em S. Paulo. Os pais eram fazendeiros ricos e tinha cinco irmãs. Acendi um cigarro e prosseguiu:
"- Aos 14 anos já era atraido por meninas e meninos. Porém nunca provara. Papai nos dava uma vida valiosa e sendo o caçula era muito mimado por todos..." Suspirou: "- Com uma prima, bem mais velha, tive a primeira experiencia hetero. Gostei. Era uma mulher que sabia o que fazia... Viuva!" Riu-se mostrando uns belos dentes brancos e iguais.
"- Depois regressou para o interior. Só voltei a vê-la no casamento de maninha mais velha." Enquanto falava uma das mãos afagava-me o sexo brincando com os tomates. O meu estava em ponto de rebuçado. Sentiu e meteu-o na boca. Num breve instante esporrei-me. Comeu tudo. O pouco
que restou foi saboreado por ambos num demorado linguado.
* VIGÉSIMO TERCEIRO EPISÓDIO *
Tomei mais um sumo de laranja.
Ela continuou: "- O marido de minhã irmã, Raul, era agrónomo e ficou a viver no Casarão trabalhando com papai na Fazenda. Gado e café. Muitas vezes era ele que me botava no Colégio. E um dia.." Nessa altura Margot apareceu. De bikini, fio dental, mostrava bem os atributos que Deus lhe dera e eram imensos. Umas pernas esculturais, um seios provocantes, um trazeiro arrebitado que parecia gritar "quem me quer?" Entregou-me com um sorriso cumplice: "- Aqui deixo para o nosso convidado de luxo." Olhou para Mimosa, piscou-me um olho e saiu.
Em cima do sofá um fato de treino, um calção de banho, t-shirt e uns ténis azuis. Conversa interrompida a história de Mimosa ficou parada.
Colncou a roupa alinhada no maple e mandou-me um beijo: "-Vemos-nos na piscina."