13 julho, 2020 Stella - Parte I
Os seus gemidos mostram-me o prazer que está a sentir e quão louco está...
O meu nome é Stella. Solteira e completamente perdida nas infinitas opções que se debruçavam sobre mim dia sim, dia sim. Havia terminado um longo namoro fazia 4 meses e tinha ultrapassado tudo o que tinha para ultrapassar. Não me passava pela cabeça voltar a envolver-me sentimentalmente com alguém, tão cedo, contudo tenho as minhas necessidades que procuro satisfazer.
Conheço um rapaz aqui, outro ali, um porque é amigo da minha amiga, outro porque me descobriu nas redes sociais, um acolá porque é meu cliente e outros demais porque me viram numa partilha de uma amiga … e é assim que as montanhas vêm a Maomé.
No meio das minhas rotinas diárias procuro desanuviar um pouco da pressão, então gosto de ir beber um café, um copo com amigos, mas sinto sempre, mais ainda em determinadas alturas, de desanuviar mais ainda essa tensão que por vezes se apodera do meu corpo e da minha mente.
É normalmente nessas alturas que dou uma certa trela àqueles a quem nem sequer abria as mensagens no chat, mas há alturas do dia em que penso “Por que não? Fecha os olhos e vai!”
E foi isso mesmo que decidi começar a fazer.
Sou uma mulher empoderada. Sou independente, livre, madura e responsável. Sou muito senhora, dona, moça e menina do meu nariz, por que não hei-de matar os meus desejos? Claro que sim!
Dei por mim a responder a mensagens que já estariam, supostamente, fora de prazo. O prazo de resposta que nos dá a entender uma certa reciprocidade da outra parte já haveria passado faz tempo, mas ainda assim não hesitei em responder a uns quantos.
Na maioria dos casos pegou e aos que me disseram “então desaparecida!!”, fiz questão de fingir a maior cara de pau e demência, como se não estivesse a perceber. O que é certo é que a manobra pegou.
Quando quero também sei ser homem e faço deles umas belas “virgens”!
Estava ansiosa por começar aquele meu brilharete. É certo que aquilo me encheu e preencheu o ego e estava a sair-me lindamente. Nota 10. Com a maioria com quem falava marcava encontros. Um copo, um café, um jantar. Cheguei inclusive a marcar pequeno-almoço. Pobre coitado! Mal sabe ele que eu tenho um feitio de merda assim que acordo.
Deixei-me levar naquela empolgação. Após todos aqueles “conhecimentos” inevitavelmente” acabei por fazer uma lista dos que “vale a pena ver de novo” e mais tarde acabei por combinar o eles em minha casa, claro! Não queria ser vista com ninguém! Nunca se sabe onde moram e onde andam os amigos do príncipe. Há que manter a nossa vida privada assim mesmo, privada!
Certo dia enquanto aguardava a visita de um dos meus “amigos”, depois de um dia de trabalho recebo uma mensagem.
“Não me disseste nada o dia todo, mas não me esqueci. Aguarda-me, como combinado, às 22H em tua casa. Beijo”
Whaaaaaaat???! Como assim eu combinei dois encontros para o mesmo dia com uma diferença de meia hora? Já eram quase sete da tarde e tinha rapidamente que fazer alguma coisa. Com algum eu tinha que desmarcar, mas agora com qual?
Se bem me lembro o primeiro tinha um pénis espetacular, uma boca brutal, mas o que me havia mandado aquela mensagem trabalhava que era um espanto e tinha umas mãos, hmmm, que mãos. Poderosas e cheias de vontade de apertar.
Tinha que me adiantar o mais depressa possível.
Foda-se! Que se foda o primeiro. Venha o segundo.
Avisei-o.
“Olá meu querido. Espero que estejas bem. Tive um percalço e vamos ter que adiar o nosso encontro, mas prometo que te compenso. COM JUROS !! Um beijo ;) “
Ele responde:
“ Olá Maria. Vamos mesmo ter que adiar? Mesmo que estejas atrasada eu posso fazer tempo. Estava ansioso de voltar a dar-te umas trincas nesse rabo. Não sejas mázinha! Faz um esforço e tenta..”
Mal sabia ele que eu a estava a fazer um esforço enorme de ter que escolher entre aqueles dois deuses.
“Nem sabes tu o quanto eu aguardava por essas trincas, mas infelizmente vou ter que me ausentar. Questões familiares e nem devo vir dormir a casa. De qualquer forma, se por acaso conseguir aviso-te, mas se não conseguir acumula essa vontade toda que para a próxima conto que me castigues muito por esta minha falha.”
“Não sabes o tanto que lamento, mas tenta pelo menos ir dormir a casa. Eu posso aparecer quando chegares. É só dizeres que eu vou …”
“Ok meu querido, qualquer coisa apito! Um beijo e obrigada ;)”
… E assim se enganam os homens, enfiando-lhes uma mega injeção de desculpas entupidas de ego aos molhos.
Foda-se! Eu sei que isto um dia se vai virar contra mim e vai ser o meu karma de vida, mas que se foda, agora quero mesmo é divertir-me muito! Venha daí o macho!
São dez da noite. O Alexandre está a caminho.
Chegou.
Tocou à porta.
Abro.
- Olá jeitosa!
- Olá, olá! – respondi-lhe.
Bastou abrir a porta para sentir aquele olhar, cheio de fome, a percorrer-me o corpo todo. Senti-me invadida. Que sensação tão boa.
Ele entra e vem na minha direção. Agarra-me pelas ancas e puxa-me contra si. Dá-me um beijo na boca. Sinto os seus lábios carnudos bastante molhados.
Ele já conhecia a casa. Entrou para a sala.
- Então, o que é que nos vais servir hoje?
- Hmm, deixa-me ver… Achas que te encaixas bem com uma Cartuxa de Reserva? – pergunto-lhe.
- Eu acho que me encaixo melhor contigo, mas uma Cartuxa também me serve.
Rimos.
- Eu concordo, mas podes esperar um pouco mais, só para as coisas ficarem um pouco mais saborosas.
Deitamos conversa fora, rimos, disparatamos ideias. Gosto desta coisa de desfrutar da companhia das pessoas, não gosto de lidar com gente oca. Agrada-me a partilha, mesmo que a ideia seja meramente umas boas horas de sexo.
Vejo-o olhar fixamente para mim. Contava que viesse algo dali.
O homem levanta-se diante mim e pega-me nas pernas. Leva-me ao colo para o quarto sempre a olhar-me fixamente, sem um beijo, sem nada.
- Hoje estás diferente Stella. Há qualquer coisa em ti que me está a tirar o norte.
- Não entendo o que possa ser.- respondo-lhe.
Ele apenas me olha sem dizer nada.
Joga-me para a cama. Começa a despir-me, sem dizer uma palavra.
- Tu hoje é que estás muito estranho rapaz. – digo-lhe.
Ele olha para mim e ouve-me, mas continua sem responder.
Percebe que tenho umas cordas presas à cama.
- Gosto de usar coisas alternativas. – digo-lhe.
Decide dar-lhe uso.
- Importas-te ? – pergunta-me.
- Estás à vontade. Posso ser toda tua neste momento.
- Neste momento só?
Agora sou eu que fico calada. Não percebi a sua pergunta, ou melhor, acho que percebi, mas prefiro fazer de conta que nem sequer ouvi. Neste momento só quero matar esta tesão.
Começa a amarrar-me os pulsos e depois dos pulsos amarra também os meus tornozelos. Aquela sensação de estar dominada deixa-me imediatamente com o coração aos saltos, aquele frio na barriga de que agora já nada depende de mim.
Começa a passar os lábios nas minhas pernas e a beijar-me lentamente. Vai subindo, subindo até entrar com a cabeça por entre as minhas coxas. Abre-me as pernas o tanto que consegue ao mesmo tempo que me ordena.
- Abre!
Abre-as bruscamente.
Sinto ali um primeiro gesto de posse e é ali que solto o meu primeiro gemido de satisfação.
- Olha para mim! Não desvies o olhar.
Faço-o.
Começa a roçar os seus dedos sobre a minha vagina, mesmo por cima das cuecas e tenta procurar em mim uma expressão. Vai testando e aliciando com vários movimentos e gestos enquanto busca em mim suspiros e contorcionismos de prazer.
Vou sentindo aquilo que ele quer. Começo a aquecer e a ficar molhada. As minhas cuecas dão esse sinal. Ele desvia-as.
Olha-me fixamente enquanto me coloca um dedo. Faz-me cortar a respiração. Tento levantar a anca como reflexo.
- Fica quieta. Não vais sair daqui. Só quando eu deixar.
Ouvir aquilo deixou-me ainda mais excitada. Estava mortinha para que ele me devorasse. Deixa-me com as pernas dobradas e meio abertas. Começa a sugar-me levemente o clitóris enquanto me mete os dedos ao mesmo tempo. Começo a contorcer-me e cheia de vontade de apertar a sua cabeça contra a minha vagina. Estimulava-me cada vez que retirava a sua cabeça.
- Tão bom! – dizia-lhe.
- Quero deixar-te louca.
- Então e tu?
- Não calculas como me deixas só de te ver assim … estou doido e vou-te comer muito, tanto. Vou-te partir toda.
- Hmmmm, quero!
Sobe a cabeça. Fica de frente comigo. Puxa-me pelo cabelo até à sua boca e dá-me um beijo muito louco.
Passa a sua língua nos meus lábios. Sabe que o meu ponto fraco é o pescoço, no lado esquerdo e o sacana vai direitinho para lá e fica. Faz-me ofegar tanto. Fico completamente fora de mim. Coloca-se por cima de mim. Sinto o seu pau duro por cima da minha vagina, mas sem penetração. Enquanto brinca com o meu pescoço estimula o meu clitóris e mete-me um dedo muito profundo. Ele queria levar-me à loucura.
- Fode-me. – pedia-lhe.
Aquela situação estava a dar conta do meu juízo. Só queria mais. Só queria sentir aquele pau duro dentro de mim, naqueles movimentos brutos e bruscos a penetrarem as minhas paredes e a fazerem-me gritar de prazer.
- Ainda não! – responde-me com um sorriso malandro.
Levanta-se.
- Abre a boca. - ordena-me.
Traz o seu pau à minha boca. Começa por meter só a cabeça.
- Molha-o primeiro com a tua saliva. Beija-o, lambe-o, chupa-o, molha-o.
Faço o que me pede. Deixo-o bem lambuzado.
Debruça a sua zona pélvica sobre a minha cara e mete o seu pénis na minha boca como se de uma vagina se tratasse e fode-me a boca toda.
Leva-me à exaustão. Pára e acalma. Fá-lo enquanto me bate na cara.
- Gostas?
- Gosto! Quero mais … - respondo-lhe.
Torna a bater-me na cara. Mete a sua mão no meu pescoço e diz-me com um ar de quem me quer fazer muito mal.
- Tu não existes!
- Existo sim e estou aqui mesmo à tua frente. Faz de mim o que quiseres!
Enfia-me novamente o seu pénis na minha boca e torna-o a fazê-lo. Vezes e vezes sem conta. Os seus gemidos mostram-me o prazer que está a sentir e quão louco está.
- Por favor, fode-me. Quero tanto senti-lo!
Eu sabia que se ele me comesse naquela altura que ia foder-me como um louco e não queria perder esse fogo, essa oportunidade.
Ele consentiu o meu pedido.
Fica de pernas dobradas na cama. Coloca as minhas coxas sob as suas pernas e fico de anca levantada no ar e assim ele fode-me e penetra-me profundamente. Penetra-me com muita intensidade apertando-me contra si. Sentia a gana nas suas mãos, a sair-lhe pelos poros.
Sentia e via a minha excitação e de repente começava a foder-me ao mesmo tempo que colocava os seus dedos com muita, muita força dentro de mim e a chupar-me. Tudo ao mesmo tempo. Eu ficava louca de prazer e continuava sem ter como me mexer. A minha tesão aumentava 200%.
Decide soltar as amarras rápido.
- Quero ver-te de 4. – dizia.
Coloca-me nessa posição e espeta-me.
Eu sabia que não iria aguentar muito mais tempo. Sentia que já estava quase a vir-se. O meu rabo virado para si ia ser a sua cereja no topo do bolo.
Só para o deixar ainda mais louco decidi colocar-me em cima dele de costas e ser eu a fazer aqueles movimentos de vai-vem. Permiti-lhe assistir aquele momento de prazer.
Eis que começa a apertar-me e a ser ele a fazer os movimentos cada vez mais rápidos. O momento final estava a chegar. Começa a gemer cada vez mais alto.
- Ahhhhh sua cabra, tu deixas-me louco. - diz-me ao mesmo tempo que se vem e me bate com muita força e continua a foder-me ainda mais rápido.
Termina e eu saio de cima dele.
- Ai Stella! O que é que eu faço contigo?
- Fodes-me. – respondo-lhe com uma gargalhada.
Ele olha sério para mim.
- Não te quero só foder. Tu deste-me a volta.
- Dei-te a volta não, só fiquei por cima. - respondi com uma piada àquilo que não queria ter ouvido.
- Stella! Estou a falar a sério! Deste-me a volta!
É neste momento que entendo que tenho que esclarecer as coisas, pois parecia-me que as coisas estavam a tomar um outro rumo da parte dele.
- Ok! Calma. Estás a tentar dizer-me alguma coisa? – pergunto-lhe.
- Sim, estou, eu…
Interrompo-o.
- Antes de dizeres mais qualquer coisa pensa bem. Sabes como tudo isto começou, o que procuro, o que não quero e o que é que nós apenas estamos a ter!
- Eu sei o que estás a querer dizer, mas eu também não tenho culpa e acho que tu podias nesta altura ter a mente aberta a mais!
- Eu acho que não. Acho que se calhar é melhor ires embora e pensar bem no assunto. Talvez não valha a pena continuar com esta brincadeira se estiveres a levar as coisas num outro caminho. Não vamos estar juntos se estamos em caminhos diferentes.
- Desculpa?! Estás a mandar-me embora?
- Para pensares! Sim! É melhor. E até pensares bem no que queres acho melhor afastarmo-nos!
- O quê? Nem penses que me vais fazer isso!
- Hum?
- Sim Stella. Nem penses que entraste na minha vida e vais sair assim só porque tu estás a dizer!
- Oi?!
- Estás avisada!
Eu juro que a sua expressão me assustou. Zangado, muito zangado agarrou na sua roupa vestiu-se. Ele foi embora, mas disse-me:
- Podes acreditar que não será a última vez.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...