30 julho, 2018 Que belo aniversário - Parte I
Os cabelos cobriam-lhe os seus seios avantajados.
Um amor recíproco é o que todos procuram, mas poucos conseguem entender o que isso é. Gostar de alguém é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende da ideia de cada um. Geralmente nós condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades, enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Daqui a cinco dias completo mais um ano de namoro ao lado da Camila. Sou um homem tão sortudo. Como aquela mulher me completa. E por me completar pensei em algo especial para celebrar este que já é o quinto ano ao seu lado.
Eu planeei um fim-de-semana especial sem ela saber de nada, se tem algo pensado, não faço a mínima ideia.
Tínhamos combinado que eu na sexta-feira a iria apanhar no trabalho, porém atrasei-me um pouco numa reunião e ela foi andando para a nossa casa.
“Seis e quarenta e cinco....e este homem não há meio de se calar...”, pensei enquanto ouvia o meu chefe a falar constantemente.
- Continuamos na segunda-feira. - diz por fim o meu chefe.
Despeço-me atrapalhadamente dos meus colegas de trabalho. O Paulo ainda me questionou sobre o decorrer da próxima semana, mas eu não lhe dei ouvidos e voei para o meu Audi A5, que já estava bastante atrasado.
Ao chegar à auto-estrada que dá acesso à minha habitação deparo-me com uma longa linha de espera. “Trânsito. Que maravilha...”, penso.
Depois de mais de quarenta minutos enfiado naquele engarrafamento lá me consigo desenvencilhar e chego finalmente a casa.
- Querida, desculpa o atraso! - começo assim que chego a casa.
Não há qualquer resposta da parte dela por isso continuo:
- Onde estás querida? Deixas-me tomar um banho e vamos jantar?
Estou a desapertar a gravata enquanto olho para uns e-mails que tinha deixado pendente, no telemóvel. Quando finalmente me começo a deslocar para a casa-de-banho fico petrificado. A Camila está encostada à ombreira da porta com o seu olhar fixo em mim. Parecia a deusa Vénus na pintura de Botticelli, intitulada como “O Nascimento de Vénus”. Tão linda, tão pura. Os cabelos cobriam-lhe os seus seios avantajados. Fiquei de tal forma de boca aberta que ela teve que vir ao meu encontro.
- Estava à sua espera para tomarmos um banho. - sussurra-me ao ouvido.
Como continuo sem reacção ela agarra-me na gravata e começa a puxar-me. Sigo-a olhando para aquele corpo esbelto desfilando à minha frente.
Ao chegarmos à casa-de-banho vejo que ela teve mais que tempo para preparar tudo.
- Olhe que é só um duche, que temos que ir jantar. - digo-lhe
- Claro, claro! Não se preocupe com isso. - responde-me rapidamente.
Olho por fora da porta da casa-de-banho em direcção ao quarto, e reparo que a luz está com pouca intensidade.
- O que planeaste tu, sua marota? - digo-lhe.
Ela não me responde. Começa o seu ataque.
Ajuda-me a ver livre das roupas que me cobrem ainda o corpo. Agacha-se à minha frente para me tirar as calças. O meu sexo fica exposto, mas ela ignora a sua proeminência. Levanta-se para ficarmos ao mesmo nível. Beija-me e com um olhar desafiadoramente provocante. vira-me costas e coloca-se dentro da banheira.
- Querida, era apenas um duche não banho. - digo-lhe.
Ela coloca o dedo indicado à frente dos lábios, de forma a eu saber estar calado e fazer o que ela me pede: ir ao seu encontro.
Entro na banheira. Encaixo o meu corpo no dela enquanto ela me vai molhando o corpo. Coloca um pouco de gel de banho na mão e depois no meu corpo. Foi o melhor banho que já alguma vez tomei. Fez tudo tão calmamente. Eu esperava um pouco de acção dentro de água, mas isso não aconteceu.
Ela saiu primeiro que eu da banheira. Enrolou-me a toalha à volta da cintura e delicadamente foi-me secando com a toalha. Num momento estava ela a dar-me beijos gostosos quando noutro já estava agachada e com o meu pénis dentro da sua boca. Que loucura de língua, de boca... de mulher! Colocava-o cada vez mais fundo na sua boca enquanto mo ia lambuzando. Ela olhava-me diretamente nos olhos em cada chupadela onde ia cada vez mais profundo.
- Tal-vez.. se-ja.. me-lhor.. des-mar-car.. o.. res-tau-ran-te... – digo-lhe conforme posso, pois estou atordoado com o prazer que estou a receber.
Ela está tão envolvida no felácio que me está a dar que não retira a sua boca e continuando a envolvê-lo na sua língua marota, ejaculo na sua boca. Ela engole. Continua a chupar-me enquanto me olha nos olhos. Retira-o da boca, limpa os lábios com a ponta dos dedos, coloca-se à minha altura e diz-me:
- Vamos agora ao prato principal?
(continua...)
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...