19 outubro, 2023 O Vestido
O azul era suave e bonito, mas as transparências do decote expunham as minhas mamas ao mundo...
Mal provei o vestido percebi logo que não era para mim. Aquilo não era eu. Não sei o que estaria a pensar quando o encomendei...
É o que dar comprar coisas na net... O azul era suave e bonito, mas as transparências do decote, que no manequim do site encaixavam perfeitamente no corpo e transmitiam uma atmosfera de sensualidade recatada, em mim não faziam mais que expor as minhas mamas ao mundo...
Supostamente, o modelo era para usar sem soutien mas, a não ser uma estrela de Hollywood a desfilar na passadeira vermelha dos Óscares, não vejo quem poderia usá-lo em público sem parecer uma badalhoca relaxada. Quer dizer, os sinais que enviava não deixavam nada à imaginação.
Inicialmente, senti-me escandalizada a olhar para mim própria, até que uma certa excitação sobreveio ao choque. Solteira há mais tempo do que gostaria, ultimamente andava com bastante tesão. E a profanidade do vestido amplificava-a.
Voltei-me de costas para o espelho e fiz algo que nunca tinha feito na vida: levantei a saia, baixei as cuecas e olhei para a minha cona reflectida, que já dava ares de humedecimento.
Já me masturbara antes de sair da cama de manhã, e tê-lo ia feito de novo se entretanto não tocasse a campainha...
Sabia quem era, a pedido da minha irmã aceitara cuidar da minha sobrinha durante o dia, como fazia imensas vezes desde o seu nascimento, há 8 meses. O meu cunhado viria trazer o bebé mas estava adiantado meia-hora.
Entrou apressado, pediu desculpas e explicou que a consulta da minha irmã tinha sido antecipada, razão porque chegava mais cedo.
Levámos o bebé adormecido para o meu quarto e voltámos à sala, onde discutimos o problema ginecológico da minha irmã, que desde o parto perdera a líbido e não voltara a sentir interesse sexual.
Não sei se pela conversa, pela carência dele ou pelo calor sexual que eu já trazia da prova do vestido, senti o meu cunhado a olhar-me de forma estranha. Mal conseguia desviar os olhos do meu peito, onde as transparências, lá está, revelavam sem obstáculos aquela parte proeminente da minha intimidade.
Senti-me nua e surpreendentemente excitada, pois nunca pensara nele daquela maneira. A minha irmã, mais nova do que eu, contava-me bastantes pormenores da sua vida sexual, portanto já tinha ouvido dizer que ele era insaciável, que tinha o dom da imaginação e que gostava de explorar os limites do sexo à bruta. Um touro mecânico, chamou-lhe uma vez. Ela gostava.
Dizia que nesse departamento ele não falhava, inclusivamente ela, que sempre fora de alimento, às vezes fingia não perceber o que ele queria para poder estar descansada um bocado.
Mas tendo a minha mana uma natureza alegre e divertida, própria da juventude, eu ria-me com os seus relatos mais do que outra coisa. Nunca observara o meu cunhado como homem, apenas como outro membro da família, o marido dela. Agora tudo mudara, eu estava cheia de ardores em baixo e percebia que ele também estava alterado.
Achei melhor terminar aquilo e dei-lhe a entender que estava ocupada. O meu cunhado aproximou-se então para me dar um beijo de despedida... E foi aí que tudo aconteceu!
Depois do beijo ele não foi embora, ficou muito perto de mim, os nossos corpos distantes menos de um palmo. Passado um breve silêncio, pôs a mão sobre a minha mama esquerda e começou a acariciá-la...
O meu primeiro instinto foi de repulsa e tentei afastá-lo com o braço, mas isso só fez com que ele se aproximasse mais e me apertasse o seio com mais força, esfregando o mamilo, que já estava duro, com o polegar. E então beijou-me ardentemente na boca e senti as suas mãos “violarem-me” o corpo inteiro…
Não sei como, logo estava nas minhas costas, a prender-me pela cintura e a lamber-me a nuca e o pescoço. Não me largava as mamas, esfregava, apertava e espremia-me os bicos, tudo com uma força desproporcionada. Ele gostava à bruta, dizia a minha irmã.
Sentia o seu pau duro dentro das calças empurrando-se contra o meu rabo, esfregando-se todo no meu rego, a pontos de o sentir fuçar nos dois buracos, como se os quisesse furar através dos tecidos.
Depois enfiou-me a palma da mão dentro das cuecas e encontrou a minha cona a escaldar. Senti o corpo todo arrepiado, os seus dedos abriam-me a racha de alto a baixo numa carícia vigorosa, facilitada pelo líquido abundante que eu ia libertando. Sentia a fragrância da minha própria cona entrar-me pelo nariz...
Estava com tanta tesão nesse momento que senti que me poderia vir facilmente se ele continuasse a fazer aquilo.
Conseguiu abrir-me o vestido pela frente, desnudando enfim o par que tanto o seduzia, e apalpou-me as mamas como se fossem as da mulher dele – a minha própria irmã! Mas nem sequer pensava nisso. Em todo esse tempo, nem um só pensamento moral me ocorreu, entregue como estava às palpitantes manipulações do meu cunhado.
Percebendo como estava pronta, pois nenhum protesto saía da minha boca a não ser os gemidos que ele me provocava, fez-me ajoelhar à sua frente e enfim desmascarou a grande picha que vibrava no meio das suas pernas.
Era muito comprida e extremamente grossa, um caralho anormal daqueles que só é costume ver em filmes pornográficos. Precisaria de três mãos para o segurar inteiramente, mas a intenção dele não era que eu lhe batesse uma punheta, mas sim que o metesse na boca.
Duvidei da minha capacidade, mas foi exactamente o que fiz, na medida do humanamente possível. Foi quando o meu cunhado, que até aí se tinha mantido num silêncio de gemidos equivalente aos meus, se tornou mais verbal:
– Chupa esse pau! Gostas de mamar? A tua maninha adora!
Portanto, ao contrário de mim, ele tinha a plena noção do que estava a fazer. Ele não esquecera quem era, quem éramos. Sabia-o e, pelas provas exibidas, apenas o excitava mais.
Fez-me chupar com vários ritmos, mais devagar, mais depressa, mais leve, com mais sucção...
– Tira as mãos, faz só com a boca.
Com a mão na minha nuca e movimentos pélvicos, era ele quem assumia o ritmo do broche e no final, quando acelerou bastante, senti a grande glande embater na minha garganta de tal forma que pensei que me ia vomitar toda.
Finalmente, deu-se por satisfeito, agarrou em mim e empurrou-me para o canapé. Caí de pernas abertas e ele meteu-se logo entre elas. E então penetrou-me.
Senti cada centímetro daquele rolo compressor entrar por mim adentro e pensei que ia desmaiar de prazer... Há muito tempo que não tinha um pénis dentro da vagina, quanto mais um caralho como aquele a alargar-me positivamente a cona!
Enquanto dava ao cu em cima de mim, o meu cunhado beliscava-me os mamilos e ia dizendo porcarias que, noutras circunstâncias, me escandalizariam bem mais do que quando, ao princípio da manhã, experimentara pela primeira vez o vestido que precipitou tudo:
– Tens uma greta linda, quente e boa! Há muito tempo que te queria partir essa cona, desde que te vi a primeira vez, desde que a tua mana nos apresentou! É verdade, não digas que não sabias… Sonhei muitas vezes contigo, com essa cona, com essas tetas, com esse cu, enquanto comia a tua irmã. Na minha cabeça, esporrei-me mil vezes na tua cara!
Eu estava tão enojada como excitada e, basicamente, tornara-me uma boneca nas suas mãos, sem vida própria, sem querer... Sem querer que ele parasse.
Depois de me foder bastante tempo à missionário, fez-me sentar em cima dele:
– Dá agora tu ao cu, vá. Fode-me essa picha!
Provocada pelas suas palavras, assim como pela sensação maravilhosa daquele membro enorme dentro de mim, acabei por me esporrar em cima dele, antes dele.
Para se vir, ele quis o que ainda não tinha tido. Fez-me levantar e, contra o grande espelho da sala, abriu-me bem as nádegas com as mãos e começou a penetrar-me o ânus. Senti uma dor atroz e pedi-lhe para parar, mas creio que ele nem ouviu ou, se ouviu, soube interpretar aquele “não” que na realidade era um “sim”, apenas precisava do tempo suficiente para ultrapassar a barreira do desconforto.
Sempre dei o cu, até com facilidade, mas há muito, muito tempo que não ia aos treinos... Reflectidos no espelho, podia ver a minha expressão dúbia de sofrimento e gozo, assim como a dele, que se assemelhava a uma fera desnorteada. Abria a boca e fechava os olhos, empurrava-me a cabeça contra o espelho e bombava que nem um perdido, a pontos de me parecer ouvir o meu cu a estalar.
Felizmente, acabou por impor-se aquela dormência que normalmente sucede à dor e, anestesiada de prazer, dei-lhe a abertura que precisava para me enrabar forte e feio. Não demorou até se esporrar dentro do meu olho assado...
Quando se tirou de mim, senti o seu leite quente escorrer-me para a cona e para as pernas.
Não houve mais conversa entre nós, a não ser uma ou outra instrução acerca dos biberons do bebé, dadas com o máximo rigor enquanto limpava o pau cagado a um pano do pó e se vestia à minha frente, com a naturalidade de quem tinha acabado de repetir uma cena praticada com regularidade.
Na verdade, também eu não senti qualquer constrangimento em estar ali nua à sua frente, a pingar a sua nhanha pelas pernas abaixo. Parecia que, com aquela foda, tínhamos avançado anos de intimidade e acho que nenhum de nós achava que tinha sido a primeira ou a última vez que fodíamos.
Antes de ele sair beijámo-nos apaixonadamente e ambos sabíamos que, mais dia menos dia, aquele belo caralho voltaria a rasgar a minha cona.
Assim foi, de facto, e sem consequências para o casamento deles, pelo contrário. Uns dias depois a minha irmã visitou-me e, ao encontrar o meu vestido azul a secar na casa de banho, pediu-me que lho emprestasse.
Precisava de apimentar a relação, era parte do tratamento para resolver os problemas da sua líbido seca, e achava as transparências sugestivas e excitantes. Eu própria lho confirmei, sem entrar em pormenores.
Logo no dia seguinte ligou-me a agradecer. Disse-me que o marido, assim que a viu com ele vestido, saltou-lhe para cima e passou a tarde a fodê-la no sofá. Diz que lhe fez trinta por uma linha, só queria mais e mais. Inclusivamente, também lhe foi ao cu. Para a minha irmã falar disso é porque a tinha tocado, pois nunca nas nossas vidas faláramos de sexo anal.
Sorri interiormente, pois sabia que enquanto fodia e enrabava a minha maninha, na realidade o meu cunhado estava a pensar em mim e no meu vestido azul...
Este podia ser um daqueles casos em que ambas poderíamos acabar a ter ciúmes uma da outra, não fosse o caso de as duas sairmos a ganhar no fim das contas...
É verdade que agora vivemos uma vida dupla, mas todos estão felizes. A minha maninha recuperou o prazer sexual, mas com o trabalho e o bebé nem sempre está com a disposição necessária. Quando é assim, o meu cunhado liga-me a perguntar se estou disponível para ficar com a criança. Claro que, nesses dias, a criança é ele, mas eu tenho todo o prazer em fazer de babysitter... ;-)
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com