08 fevereiro, 2021 Brincadeirinha
Este nem lhe responde. Pega-me ao colo e segue-o pela casa até chegarmos à cama.
Estou com o Rúben faz vinte anos. Num casamento recheado de altos e baixos, sinto-me uma mulher sortuda e rodeada de amor e carinho vindo dos meus homens prediletos: o meu marido e os meus dois reguilas, o Henrique e o Duarte. Sempre gostamos de experimentar coisas novas, mas desde que começamos a nossa viagem parental que deixamos a parte atrevida para ficamos pelo sexo básico, serve para saciar a fome carnal. Contudo não tirava da ideia daquele sexo fervoroso para saciar a 100% a fera que habita em mim.
Já por algum tempo que o Rúben me andava a rondar com a ideia de apimentarmos as coisas numa noite em que a coisa se proporcionasse.
- O que tens em mente seu safado?
Pergunto-lhe num tom baixo enquanto vemos televisão e os miúdos brincam à nossa frente, graças ao som da televisão esta abafou a nossa pequena e discreta conversa.
- Algo diferente. – sussurra-me ao ouvido e de seguida aperta-me a coxa.
Olho para ele enquanto mordo o lábio e roço as pernas, ansiosa com a ideia.
Aquele pensamento picante ficou na minha mente enquanto víamos um filme recheado de dragões e de princesas a serem resgatadas pelos príncipes destemidos.
Faltava pouco para o filme terminar mas as minhas pulguitas já estavam mais que adormecidas.
- ... Vamos lá. – diz o Rúben num tom quase inaudível.
- Tu levas esse que eu levo este? – digo enquanto pego no Duarte.
Acena-me com a cabeça, num gesto afirmativo, e encaminhamo-nos para os quartos de cada um. Assim que deitei o Duarte, enrosquei-o nos lençóis dei-lhe um beijo na testa e desliguei a luz da mesa de cabeceira. Dirijo-me para a porta mas não me contenho em não olhar mais uma vez para o meu pequenino, no seu ar tão sossegado, tão angelical enquanto dorme. Fecho a porta do seu quarto de forma a não o acordar e começo a andar em direcção à minha cama.
Quando chego ao quarto o Rúben já se encontrava deitado, entretido a ler um dos cinco livros que tem na sua mesa de cabeceira. Ele sempre teve esta mania de ter cinco ou mais livros ao lado da cama, pois consoante o seu humor escolhia um dos livros para dar continuidade à sua leitura. Ele era mesmo uma criatura esquisita, mas mesmo assim eu não o deixava de amar.
Olha para mim e diz-me:
- Estava a ver que tinhas adormecido no quarto do Duarte.
- Não! Hoje não. – rio-me e continuo – Quero continuar a falar sobre o que estávamos a falar ainda à pouco.
Ele ri-se. Percebe o que eu lhe disse.
- Atiras a bomba e agora não continuas? – digo-lhe em tom de gozo.
- Ó amor, é só uma ideia. Se não quiseres eu entendo.
- Não! Não é isso. Eu só quero é saber o que tens em mente. – digo com um sorriso maroto na cara.
Pousa o livro em cima das pernas, tira os óculos e coloca uma cara seria. Aquele gesto preocupou-me um bocado Vinha dali uma conversa seria, da qual eu não estava nada à espera.
- Não me quero precipitar, pois podes achar outras coisas.
- Como assim?
- Eu ando com o desejo de te dividir com alguém...
Faz uma pequena pausa no seu discurso e enquanto isso eu fico com as bochechas a escaldar, as pernas a começarem a estremecer com a ideia e a vagina a dar pequenas picadas como quem grita “Anda lá come-me já! Dá-me de comer!!!!”
- Quero-te ver a ser dominada por outro. Quero-te comer ao mesmo tempo enquanto outro te come.
Aquelas palavras deixam o meu coração acelerado e a temperatura corporal começou a subir.
- No entanto... – olha para as mãos, respira fundo e acrescenta – Quero também foder o outro enquanto te lambe.
Aquelas palavras deixam-me boquiaberta. Nunca pensei que ele quisesse chegar aquele ponto.
- Queres isso? – pergunto-lhe estupefacta
- Só se tu quiseres. Tenho curiosidade. – responde-me.
Meto-me debaixo da sua asa, coloco a minha mão ao redor da sua barriga, aperto-o bem forte e digo:
- Tudo o que tu quiseres meu amor! Faço qualquer coisa para te ver feliz!
Os dias transformaram-se em semanas, que por sua vez se transformaram em meses. Estamos agora perto da altura do mês de Dezembro, e a conversa da ménage volta a surgir num jantar em que estamos bem bebidos.
Junta o nariz bem junto da minha nuca e os seus lábios a roçarem a minha orelha a cada palavra que me sussurra:
- Os miúdos este fim-de-semana ficam com os meus pais. Já falei com a minha mãe.
Afasto-me para o encarar e digo-lhe surpreendida:
- Este fim-de-semana?!
- Qual o problema? – pergunta-me.
- Eles têm uma festa de anos. Na casa do amigo João. Tu disseste que os levavas. – faço uma pequena pausa, e quando vejo que ele ia começar a falar interrompo-o e acrescento – Não me digas que te esqueces-te!?
- Não há qualquer problema. Está tudo tratado com a minha mãe.
- Mas afinal o que combinaste tu?
- Vai ser um fim-de-semana de loucos!
E mete aquele sorriso de bandido que ele sabe que me derrete...
Na sexta-feira, o Rúben foi buscar os miúdos à escola como era habitual contudo desta vez em vez de os encontrar os três em casa, encontro uma casa vazia. Telefono ao Rúben, pois eu não fazia ideia de onde ele se teria metido.
- Onde estás? – digo-lhe assim que me atende o telefone.
- Estou em casa da minha mãe. Vim cá deixa-los.
- Mas eu nem preparei as malas deles!
- Cristina, eu já vou para casa que me atrasei aqui um bocado que estive à conversa com os meus pais.
Não me respondeu ao que eu lhe tinha dito. Estou para ver o que vai sair dali.
- Até já. Diz a eles para ligarem à mãe durante o fim-de-semana. São uns desnaturados.
- Duarte, vem cá falar com a mãe! – chama-o contudo este não aparece – Olha não apetece a um nem a outro. Vá eu já vou amor. Beijo.
Aqueles miúdos são uns desagradecidos. Ninguém merece. O que uma mãe sofre.
Aproveitei o momento para abrir uma garrafa de vinho, visto que ele quando está em casa dos pais nunca se despacha assim tão rapidamente.
Eram perto das oito e meia da noite quando o oiço a meter a chave na fechadura da porta de entrada.
- Está alguém em casa? – diz numa de ser engraçadinho.
- Estou aqui! – grito-lhe da cozinha.
Pouco tempo depois o Rúben surge ao meu lado.
- Então!? – diz-me aos altos berros – Já a beber e nem esperas por mim?
- Eu já sei como é cada vez que lá vais.
- Já vais começar? – diz num tom ríspido – Consegui um mega fim-de-semana de descanso para nós ao despachar os miúdos para casa da minha mãe e é assim que queres começar estes dias?
Dou um gole no meu copo de vinho e encontro as palavras certas para lhe dizer:
- Qual foi a roupa que os miúdos levaram para estes dias em casa dos teus pais? – não as encontrei.
- Só tu Cristina! – e ri-se.
Ao saber que o nosso fim-de-semana começou mais cedo do que eu esperava pergunto-lhe:
- Então, quais são os seus planos?
- Hoje vamos descansar minha cara dama. Amanhã logo verás.
Como aquele homem mesmo com o passar dos anos ainda conseguia achar as mais diversas formas de me surpreender, deixar sem qualquer palavra na boca. Surreal.
Ao longo do sábado o Rúben foi deixando no ar certas dicas, que me deixavam com a pulga atrás da orelha.
Antes de jantarmos disse-me:
- Hoje vamos ter companhia para o jantar. Acho que te vai agradar.
- Quem vem ai?
- Logo vês.
Eram perto das seis e meia da tarde quando alguém toca à campainha.
- Vais lá tu ou vou lá eu? – digo-lhe do escritório.
- Eu vou lá! – responde-me da cozinha.
Oiço-o a encaminhar-se ao longo do corredor. Abre a porta e oiço um aperto de mão.
- Como estás? – pergunta o Rúben – Entra, não fiques ai à porta!
- Estava a ver que não dava com a tua casa.
- É assim tão difícil?
- Nem sabes as voltas que dei à procura de lugar. – responde aquela voz que eu desconheço.
Passado pouco tempo surgem ambos à porta do escritório. Oiço:
- Ela está aqui. – diz o Rúben antes de chegarem à porta – Amor, olha quem chegou.
Viro a cadeira em direcção da porta e fico meio azamboada sem saber o que dizer, pois o homem que estava ao lado do meu marido era bonito, mas bonito. Que homem jeitoso, nossa meu pai me ajude a segurar-me.
- Este é o Xavier. Trabalha comigo. Não te lembras de eu te falar dele?
Continuo sem saber o que dizer. Até que reúno algumas palavras mas não as suficiente para ter uma ideia plena.
- É só mais uns quantos rabiscos e já vou ter com vocês – e virei-me novamente para o computador.
Fecho os olhos e penso “Que merda de resposta Cristina!”.
- .. Então nós esperamos lá em baixo por ti. – diz o Rúben num tom meio entristecido com a minha atitude.
Nem dez minutos depois vou seu encontro. Estavam ambos sentados no jardim. O Patcho andava só de roda do Xavier, e eu aproveito o momento:
- Rúben não deixes o Patcho chatear o Xavier. Desculpa Xavier, ele não costuma ser assim. Patcho anda cá. – chamo-o para perto de mim.
O Rúben serve-me um copo de vinho e volta a encher os copos deles. Ficamos à conversa de tal forma que nem nos demos conta de como a garrafa de vinho já tinha sido despejada.
- Bem temos que voltar a encher isto. – diz o Xavier enquanto segura no meu copo, e continua – Rúben vou buscar outra garrafa.
- Estás à vontade. Estão ai na despensa. Escolhe uma boa! – ri-se.
Assim que o Xavier entra na cozinha eu belisco o braço do Rúben e digo-lhe num tom agressivo mas meio brincalhão:
- Era esta a tua surpresa?
- Au! Que isso dói! – diz enquanto esfrega o braço – Sim, era! Fogo que me magoaste mulher!
O Xavier volta com uma garrafa de Papa Figos.
- Espero que seja do vosso agrado.
- Bota! – diz o Rúben
- Nós queremos é disto. – digo.
Ficamos entretidos a jogar palavras fora e a beber vinho como se fossemos miúdos em tempos da faculdade.
Eram perto das onze da noite quando a coisa começou a ferver.
O Xavier chega a sua cadeira para bem perto da minha, calmamente foi começando a roçar o seu dedo ao longo do meu pescoço. O seu toque era eletrizante. O Rúben observava.
Começa a chegar o seu nariz bem perto da minha orelha. Oiço a sua respiração funda. Sussurra-me ao ouvido:
- Quero sentir o teu sabor.
Aquelas palavras deixaram-me a ferver por dentro. Sinto as minhas bochechas a fervilhar e as minhas coxas a estremecer. O Rúben entende o que está a acontecer, e coloca a sua mão sobre o meu joelho. Começa a subir lentamente a mão até chegar ao meu sexo que já transbordava de excitação. Pressiona os dedos sobre o meu sexo fazendo com que o tecido, que os separava de um toque bem gostoso, ficasse encharcado.
A minha respiração começa a ficar cada vez mais pesada quando dou por mim tenho o Xavier a chupar-me a orelha enquanto me aperta o pescoço com uma mão e do outro lado o Rúben a segurar-me no seio direito e a coloca-lo fora do sutiã para me apertar o mamilo mais que teso.
- Vamos para o quarto. – diz-me o Rúben ao ouvido.
Eu apenas consigo acenar. O Xavier continua a devorar-me. A língua daquele homem deixou-me hipnotizada.
- Xavier vamos até ao quarto. Estamos mais confortáveis – diz-lhe o Rúben.
Este nem lhe responde. Pega-me ao colo e segue-o pela casa até chegarmos à cama.
O Xavier deita-se na cama comigo por cima dele. O Rúben fica num canto do quarto a observar mas pouco tempo depois junta-se a nos, não consegue estar longe por muito tempo. Agarra-se aos meus quadris e começa por me puxar a saia para cima, tira-me a tanga, esfrega o seu pénis ao longo da minha vagina e penetra-me. Nesse momento só consigo sentir o pénis a entrar em mim e quero gemer, a língua do Xavier viola a minha boca. As suas mãos agarra-me nas nádegas.
Aqueles quatro mãos em simultâneo no meu corpo estão a deixar-me endoidecida.
O Xavier desaperta os botões do meu vestido e depois o sutiã, deixando as minhas mamas livres. Coloca as duas na sua boca. Mordiscava cada mamilo com dedicação, tenho-os tão sensíveis que as mordidas são deliciosamente dolorosas. O Rúben continua a penetrar-me até que o sinto arranjar-me o cabelo num rabo de cavalo para me fazer arquear até bem perto dele. O Xavier sai debaixo de mim e começa a despir-se no funda da cama enquanto o Rúben continuava a fustigar-me.
Depois de se ver livre das suas roupas o Jorge coloca-se à minha frente e começa a massajar-me o corpo. A passar a sua mão ao longo do meu corpo até chegar ao meu sexo. O Rúben larga-me os cabelos e faz com que caia para cima da cama, o Jorge aproveita e começa a roçar o seu pénis na minha boca. Agarra-se aos meus cabelos e começa a foder-me a boca.
Boca e cona a ser fodidos ao mesmo tempo. Estava a delirar, mas queria mais. Como é possível.
O Rúben está prestes a vir-se mas antes disso pára e diz:
- Mete-te por cima do Xavier. Quero-me vir no teu cu.
Nossa! Aquela ordem dita assim, até me deixou atordoada. Fizemos o que nos mandou. O Xavier coloca o seu pénis bem gordo dentro da minha vagina. Grito.
- Gostas do gordinho? – pergunta-me enquanto me beija o pescoço – És tão cheirosa, tão gostosa. – cada penetração teve direito ao seu elogio.
O Rúben deteve-se por detrás de mim a visualizar o gordo a penetrar a minha vagina bem apertadinha. Deteve-se até não conseguir não me deitar a mão. Começa a massajar-me as nádegas, depois a passar o dedo humedecido ao longo do meu ânus Mete um e depois dois dedos. A sua acção deixa-me quente.
Estou endiabrada. O meu corpo só pede mais. Mais!
- Olha só o teu estado. – diz o Rúben ainda sem se colocar dentro de mim.
Gemo enquanto chupo a orelha do Xavier. O pénis dele estava a destruir-me, tão prazeroso. Até que o Rúben começa a esfregar o seu pénis ao longo das minhas nádegas e depois ânus Esfregava enquanto espalhava a excitação que me escorria pelas pernas.
Coloca o seu pénis bem devagar em mim e nisto o Xavier abranda as penetrações. Duas penetrações bem lentas. Dois gordos bem constituídos a destruírem-me “Vão arrebentar comigo!”, pensei.
Cravo as minhas unhas nas costas do Xavier. Agarro-me bem ao seu corpo. Não consegui aguentar muito mais tempo, até que ejaculei em cima do Xavier, mas ninguém cessou com as penetrações. O meu corpo estremecia ao ter atingido o clímax O Rúben agarra-me nos braços, cruza-os e coloca-os atrás das minhas costas e continuam a foder-me que nem uns doidos enlouquecidos.
A noite continuou durante dias. Até que eu me sentei com os “Los gorditos”, como eu os trato, e chegámos à conclusão que teríamos que repetir pelo menos uma vez por mês. A excitação que nos deu e a cumplicidade que nasceu a partir daquele momento, não nos conseguimos esquivar por muito mais tempo. A energia, a tensão sexual entre nós era demais para ser evitada.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...