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01 fevereiro, 2021 Quando ela encosta em mim...

Sinto-lhe o sabor e o seu cheiro adocicado...

Fazia tempo que a conhecia. Desde os tempos de escola que andei sempre com o olho em cima dela. Sempre rodeada de rapazes que mais tarde se transformaram em homens, mas poucos eram os que conseguiam alcançar o tão desejado prémio.

Quando ela encosta em mim...

A Alexandra era uma mulher bastante cobiçada, sempre recheada de likes, comentários e de conversas nas redes sociais, mas ela pouco se interessava, as suas intenções eram outras quando ela ela partilhava as suas fotografias, não se importava com as mensagens, essas que nem abria.

Poucos homens conseguiam colocar a Alexandra no mesmo espaço que eles. Mas os poucos que conseguiam não a voltavam a reencontrar, e quando decidiam enviar uma nova mensagem passado meses, ou por vezes até anos, na esperança que a conversa fluísse da mesma maneira que se construiu da primeira vez. Tão iludidos.

A Alexandra era astuta que nem uma raposa.

Namorados esses são poucos os que se lhe conhecem. O último, depois de anos de relacionamento, deixou-a de rastos e desde então que o seu coração de pedra virou pedregulho.

Quando soube que o seu relacionamento tinha terminado enviei-lhe uma mensagem a perguntar se gostaria de se encontrar comigo, numa tentativa de colocar a conversa em dia, visto que desde terminamos a faculdade nunca mais nos cruzámos. Passou-se uma semana e a minha mensagem ainda continuava por ser respondida.

O tempo foi passando e sem uma resposta da Alexandra, até que numa sexta-feira à noite, enquanto estou no café com o meu grupo de amigos recebo finalmente uma mensagem.

“Ando recheada com trabalho, desculpa a resposta tardia. Como estás Miguel? O que andas a fazer?”

Sem muitas esperas respondo:

“Estou no café com os amigos mas quase a regressar ao ninho. E tu?”

A resposta não se fez tardar.

“À procura de um ninho para repousar.”

Fiquei empolgado com tal resposta e não ia perder a oportunidade de questionar:

“Queres repousar no meu?”

Não sei que resposta esperar. A Alexandra era imprevisível e com álcool a correr nas veias era um diabrete.

“Onde estás?”

“Opá! Já estás!”, penso.

O Filipe ao perceber o meu ar de empolgado ao olhar para o telemóvel enquanto me rio feito um parvo, pergunta-me:

- Então quem é o bagaço desta vez?

- Nem nos teus sonhos que penses que te vou dizer.

- Não sejas assim para um gajo! Diz lá. É aquela loira?

- Não. Nem penses! Essa ainda está em processamento. Esta ainda é melhor que a loira.

- Quem é ?! – diz o Rui com um sorriso malandro – É a gaja do secundário?! – o Rui também estava com o olho em cima da Alexandra faz tempos.

Eu não digo nem uma palavra e concentro-me novamente no telemóvel, e o Rui continua:

- Seu malandro!! Seu filho de uma grande mãe!!! Não acredito!!

- Bem, meus senhores, com esta me despeço.

Tanto o Rui como o Filipe interrompem-me.

- Não podes ir assim! Dá lá mais uma pista! – diz o Filipe.

- Quero provas do crime!! – grita o Rui ao ver que estou quase a sair a porta do café.

Ao chegar ao carro envio uma mensagem à Alexandra com a morada do meu apartamento. Segundos depois recebo a resposta:

“Dá-me trinta minutos. Estou na Costa da Caparica e já bebi uns copázios.”

A minha resposta direta foi:

“Vem com cuidado. Temos a noite inteira. Eu amanhã não trabalho, não sei quanto a ti.”

Enquanto estou a conduzir para casa recebo uma mensagem da Alexandra a dizer:

“Só entro às sete da tarde. Tenho tempo para repousar ao seu lado.”

Esperei pela chegada da musa. A ideia deixava-me endiabrado. “Vou ter a Alexandra na minha cama.”, pensava enquanto o meu pénis ia endurecendo aos poucos ao tentar visualizar o que estava prestes a acontecer.

Era perto da uma da manhã quando a Alexandra me envia uma mensagem:

“Podes-me abrir a porta? Estou aflita para ir ao WC!”

Começo-me a rir e penso “Esta miúda não há forma de mudar!”.

Abro-lhe a porta. Ela corre porta dentro e pergunta rapidamente:

- Casa de banho? Onde?

- Porta à tua frente. – digo-lhe entre risos.

Quando a consegui meter na minha cama, após horas de conversa, sobre um pouco de tudo, os altos e baixos que tínhamos passado até aquele momento. Eu mesmo tinha passado por um termino um pouco atribulado, e precisava relaxar. Encontrar a Alexandra livre foi ouro sobre azul. Depois de três anos com a mesma pessoa vou agora desfrutar de um sonho, um desejo antigo que estava prestes a ser concretizado.

Com a minha cara no meio das suas pernas, puxei os seus boxers até me conseguir ver livre deles. Com a vagina da Alexandra mesmo à frente do meu nariz cheiro-a, lambo-a suavemente, sinto-lhe o sabor e o seu cheiro adocicado. O meu corpo delira com tais sensações. Até que me sai da boca para fora:

- Foi difícil colocar a minha cara no meio das suas pernas. Um sonho tornado realidade.

Ela não me respondeu, apenas agiu. Abriu mais as pernas para mim e puxou-me as mãos até às suas mamas, fez com que eu as apertasse, com os mamilos endurecidos a serem presos entre os meus dedos. Ela ofegava enquanto a saboreava lentamente.

Demorei-me. Devorei-a calmamente.

As horas passaram. Soube-me a pouco mesmo que a tenha feito vir a madrugada inteira até adormecer.

De manhã acordo com a Alexandra a fumar um cigarro à janela, com o rabo bem empinado. Não sabe que estou acordado. Pego no telemóvel e tiro uma fotografia. “A prova do crime”, escrevo junto com a fotografia para enviar para o Rui.

Passava pouco depois das nove da manhã naquele domingo nublado, quando o Rui me responde:

“És terrível puto!”

Eu rio-me. A Alexandra ouve-me e diz-me:

- Bom dia também para ti.

- Como estás? – digo sem tirar os olhos do telemóvel

- Que estás a fazer?

- Tens aqui um para tratar. – diz enquanto começa a trepar pelo meu corpo a cima.

Abraço-a e rodo sobre ela.

- Vamos lá tratar disso então! – digo-lhe antes de a começar a devorar.

Um pequeno-almoço de campeões.

Belo domingo.

Ao chegarmos perto das seis da tarde a Alexandra convida-me para um banho. Não lhe consegui resistir, tive que a foder novamente. Aquele corpinho não era de se negar.

Veste-se rapidamente e sai porta fora sem dizer nem um até logo. Já ia meio que atrasada.

Passou-se uma hora e nem uma mensagem daquela criatura. Deixei esse pensamento de lado e fui aproveitar o resto do domingo.

A meio da noite enviei-lhe uma mensagem:

“Remarcamos?”

Escusado será dizer que ainda estou à espera de uma resposta vindo da Alexandra.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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