06 junho, 2024 A minha mulher e a minha sogra
Como a pila negava a minha mulher, fui experimentar a sogra...
Como aqui chegámos não sei
tudo em nós era harmonia
a minha noiva era um amor
e o futuro prometia
O casório foi de arromba
um copo de água sem igual
só nas núpcias veio a bomba
quando a pus na horizontal
Nem é que ela se escusasse
abria as pernas e gemia
infelizmente só ao espetá-la
vim a saber como era fria
O que era para ser uma festa
tornou-se assim uma agonia
o meu caralho não mais deu sinal
morreu de hipotermia
Ela ainda fez boca a boca
e manobras de reanimação
mas já não me intumescia
perdera toda a tesão
Aí nasceu o Inferno
que nos assombrava cada dia
a minha mulher sempre carente
e o meu pau que não subia
Nunca a culpei de nada
mas viver assim era obra
e como a minha pila a negava
fui experimentar a sogra
Mal lhe enfiei o malho
parecia um forno lá dentro
assou-me de tal forma o caralho
que no fim parecia um pimento
Enchi-lhe a racha de nhanha
que logo levantou fervura
olhei para a picha e cantava
nunca a tinha visto tão dura
Assim se resolveu o impasse
e voltei a arejar a braguilha
tanto o metia na cona da mãe
como batia punhetas à filha
Agora vivemos felizes
na nova harmonia do lar
cada um com a sua temperatura
mas todos no fim a esporrar
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com