29 Juni, 2020 Excessos...
Dei o meu corpo aos lobos. Queria ser devorada por eles...
Trabalhava com o Ricardo fazia dois anos e o meu desejo carnal por este veio a crescer desde que se divorciou. Aquele era o momento ideal, mas ele estava em baixo com tudo o que se tinha modificado no seu dia-a-dia. Tentei dar-lhe espaço e apoio sempre que ele precisava. Dei-lhe tempo para sarar a sua perda, mas não consegui esperar muito mais.
Três meses se passaram depois que o Ricardo assinou os papeis do divórcio com a Raquel. Pensei em combinar um copo com ele para festejarmos esse feito, mas rapidamente ele negou e disse-me que tinha coisas a fazer por casa.
Durante as semanas que se seguiram as mensagens entre nós os dois foram aumentando como também o conteúdo das mensagens foi evoluindo.
- “Ana, posso-te mostrar algo?”
- “Sim.” – respondo inocentemente àquela mensagem.
Momentos depois fico com a cara colada ao visor do telemóvel enquanto olho para a fotografia que me tinha enviado. Fico deslumbrada a olhar para a envergadura do seu pénis. Um pénis longo e grosso. Deixou-me de queixo caído!
A única coisa que lhe consegui responder foi:
“Quero mais.”
As conversas de teor sexual foram aumentando o seu percurso consoante o avançar das semanas.
Numa sexta-feira à noite depois de muitas mensagens trocadas o Ricardo pergunta-me:
“Não tens nenhum fetiche?”
Penso sobre o assunto. Te-los todos os temos, agora se chegaremos a realizá-los isso sim, é a questão fulcral. Todos os fetiches podem não passar mais do que isso, de meros fetiches. De desejos que não serão concretizados. Mas eu queria experimentar, por isso tentei a minha sorte, ao qual eu lhe respondo depois de uma longa pausa:
- “Sabes Ricardo, tenho uma grande curiosidade em experimentar a dupla penetração, ou até ménage à trois com mais uma mulher.”
- “Foda-se! A sério que gostavas de levar com dois caralhos ao mesmo tempo?? Mas tu gostas de anal??”
As perguntas fluíam naquela cabecinha e eu simplesmente respondi o que me veio à cabeça:
- “Mas o que fazias tu na vida de casado? Não me digas que o vosso auge eram as aulas de culinária ao domingo?” – deixei-me rir enquanto escrevia.
- “Nada disso. Mas ela não era muito aventureira.”
- “Eu gostava. Agora só me consigo masturbar ao ver vídeos de dupla penetração. Ando com desejos. Mas utilizando um vibrador não é a mesma coisa.”
- “Eu conheço um rapaz jeitoso que era capaz de alinhar nessa maluquice. Se tu quisesses, claro.”
- “Um amigo jeitoso?… Podes-me enviar uma fotografia dele?”
- “Deixa-me falar com ele, mas penso que seja sem problema.”
Momentos depois o meu telefone vibra.
O Ricardo enviou-me a tal fotografia. “UAU!” Reencosto-me no sofá ao ver a fotografia que ele me tinha enviado. Um homem moreno, com um olhar penetrante e demasiado arrebatador, um sorriso perfeito e uns cabelos da cor do caramelo. Aquele homem deixou-me sem respiração.
Não demorei em enviar mensagem ao Ricardo.
“Temos que combinar ASAP!”
Fiquei feita uma tola perdida a olhar para a fotografia do rapaz jeitoso, e ainda incógnito. Não pensei muito na resposta do Ricardo, estava no meu mundo da ilusão a imaginar-me deitada ao lado daquele leopardo.
Momentos depois vejo o que o Ricardo me tinha escrito:
“Este sábado. Eu vou buscar-te a casa.”
Respondi-lhe rapidamente:
“Ok Boss. Espero por si e pelo seu amigo elegante no sábado.”
Nos dias que se seguiram, não me cruzei com o Ricardo no trabalho e o fluxo das mensagens diminuíram. Não obtive mais informações sobre o seu amigo gato, a única coisa que sabia era que a minha tesão tinha aumentado, o meu corpo ardia constantemente. Durante a noite, os meus sonhos são assombrados por aquele amigo jeitoso do Ricardo. Imaginar como seria que o meu corpo reagiria ao sentir o seu pénis a penetrar-me.
O dito dia chegou e a minha vagina estava descontrolada. Logo pela manhã toquei-me, pois o sonho que tive foi demasiado desconcertante.
Perto das onze da manhã recebo uma mensagem do Ricardo.
“Meia-hora e estamos no teu apartamento.”
Começo a despachar-me, a vestir algo sexy.
Aqueles trinta minutos escaparam-me entre os dedos e eu ainda nem estava despachada quando oiço que recebo uma mensagem.
“Abre a porta.”
Sem esperar muito, abri a porta.
Primeiro entra o Ricardo e depois o seu amigo caliente.
- Este é o António. – diz o Ricardo ao entrar pelo meu apartamento adentro. Continuando momentos depois – Ainda não estás despachada?
- Não ainda estava a pensar no que vestir. – digo enrolando-me com força ao meu robe.
- António. – diz o Ricardo com um olhar determinado.
O António pega-me pela cintura enquanto o Ricardo vai abrindo caminho até ao meu quarto.
Quando chegamos ao meu quarto, o António coloca-me sobre a cama e começa por me beijar todo o corpo enquanto o Ricardo está junto da cama a observar a situação enquanto se vê livre das suas roupas incómodas. Os beijos do António fazem arrepiar o meu corpo inteiro. Chupa-me os mamilos com delicadeza e, por vezes, dá-lhes pequenas mordidas. O seu toque macio faz com que os meus pelos se enriçem à sua passagem, o seu toque é eletrificante.
Assim que o Ricardo se desfaz das suas roupas, toca-se e aos poucos vai-se aproximando do meu corpo. Esfrega o seu pénis ao longo do meu corpo até que finalmente o coloca dentro da minha boca. O António tenta ver-se livre da sua camisa enquanto ao mesmo tempo me abocanha a vagina, lambuzando-me de uma forma bem gostosa. Ao tentar despir as calças, coloca dois dedos dentro de mim, deixo escapar um gemido enquanto chupo o Ricardo. O seu pénis estremece com o meu gemido.
Sinto as suas mãos a percorrerem o meu corpo, endoidecidos, descontrolados.
Dei o meu corpo aos lobos. Queria ser devorada por eles.
Parecia que estava a pairar enquanto me tocavam, parecia um momento irreal. As sensações que ambos me proporcionaram foi demasiado irreal, fora desta dimensão.
O António continuava a chupar-me enquanto eu me entretinha a chupar os testículos do Ricardo e por vezes avançava com a minha língua até ao seu ânus, enquanto este me estimulava os meus mamilos.
Com uma breve troca de olhares, o António eleva-se. O Ricardo deita-se sobre a cama e com a ajuda do António, este penetra-me no ânus. O António vai-me estimulando o clitóris com breves passagens do seu pénis sobre ele, até que finalmente me penetra.
Sentir ambos ao mesmo tempo. A enterrarem-se em mim, profundamente. Queria mais.
O António colocou as minhas pernas sobre os seus ombros e por vezes ia-me mordiscando os pés.
O Ricardo ia-me chupando um mamilo. Eles estavam a deixar-me endoidecida com tanto prazer. O meu corpo estava ardendo de prazer. Gemia o mais alto que conseguia.
- Anda sua porca. – dizia o Ricardo – Vem-te…
- Foda-se – era apenas o que conseguia responder na altura.
O António estimula-me o clitóris a cada pancada que recebo. O meu corpo não aguenta mais. Estou prestes a atingir o orgasmo. Sinto o meu corpo a ficar descontrolado, perco as rédeas e deixo o meu corpo relaxar de tal maneira que deixo escapar um squirt para cima do António.
O meu corpo está descontrolado, mas o Ricardo não quer saber.
- Deixa-me trocar de posição. Quero-te de quatro.
O António afasta-se e senta-se na cadeira que está num dos cantos do quarto. O Ricardo pega-me pela cintura e coloca-me de quatro sobre a cama.
- Empina este cuzão para mim, vai! – diz-me com um tom autoritário.
Continuava à procura de fôlego, estava desvairada.
Espetei o rabo o mais que consegui.
- Abre-o para mim.
Afastei as nádegas o máximo que consegui até que o sinto a penetrar-me o ânus. O António ainda sentado fica a ver o Ricardo a penetrar-me. Pancada atrás de pancada, até que ao ver que estou a usar uma mão para me tocar enquanto sou penetrada pelo Ricardo, ele levanta-se da cadeira e vem na minha direcção, sempre estimulando o seu longo pénis.
- Abre a boca pequenina… Vais gostar… – diz-me enquanto me o vai colocando na boca.
Enquanto a minha boca estava recheada com o pénis do António, o Ricardo saiu do meu ânus e se enterrou na minha vagina. E vice-versa. Aquela troca de buracos deixou-me estonteada. O meu corpo está em completo auge. Estava ardente e desejosa por mais.
Fui utilizada, fustigada durante horas ao longo daquele sábado delicioso e pedi a mim mesma para aquele dia nunca terminasse.
Foi uma aventura que nunca mais tive oportunidade de repetir, mas pelo menos fiquei com uma boa amizade com o António que sempre que pode vem ajudar a matar o meu desejo carnal.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...