17 April, 2025 A confissão da sogra - Parte 1
A minha filha casou muito nova, contra minha vontade, e o meu genro era um deus do sexo!
A minha filha Sara casou muito nova, com 18 anos, contra a minha vontade e contra a vontade do pai, mas, claro, sendo ela maior de idade, não havia nada que pudéssemos fazer.

Nós éramos contra porque ela era muito nova, preferíamos que tivesse um pouco mais de experiência antes de se comprometer assim, a longo prazo. Mas, também, com toda a sinceridade, porque não gostávamos do rapaz...
Conhecíamo-lo desde miúdo, pois é filho de amigos nossos, mas eu, particularmente, já não gostava dele quando era novo, e gostei menos ainda quando cresceu e começou a namorar a minha filha, sete anos mais nova.
Não era só a diferença de idades que me afligia... Ele era arrogante, frio, exagerado, por vezes parecia um pouco bipolar. Achava-o perigoso.
Claro que a minha filha não ligou nenhuma aos meus conselhos! Disse-me que tinha encontrado o amor da vida dela e que ele era um colosso na cama, um deus do sexo!
Sabia que ao dizer-me aquilo a sua ideia era chocar-me, e funcionou às mil maravilhas. Fiquei absolutamente horrorizada com a imagem da minha filha a ser profanada por um homem (qualquer um e muito mais aquele!), pois ainda a imaginava a minha menina, e custava-me acreditar que já era uma mulher feita.
Fiz tudo o que podia para evitar aquele enlace. Até que, sentindo-me impotente, quase lhe roguei uma praga... Disse-lhe que não achava que fosse durar, o que a fez ficar zangada comigo durante muito tempo.
Mas a intuição de mãe raramente falha e, menos de um ano depois, veio ter comigo a chorar e a pedir-me muitas desculpas, a dizer-me que eu é que tinha razão e que a relação deles acabara, que se queria divorciar.
O curioso é que, durante o ano (um pouco menos, até) que durou aquele casamento, eu aprendi a desgostar um pouco menos do meu genro.
Encontrávamo-nos nas habituais reuniões de família, aniversários, Páscoa, Natal, e acabei por conhecê-lo um pouco melhor. E, se por um lado, continuava a achar que ele tinha todos os defeitos que atrás mencionei, por outro descobri facetas que não sabia que ele tinha.
Por exemplo, conseguia ser simpático, charmoso e até sedutor, com uma elegância e uma cultura que eu não esperava. Percebi que tinha dimensões que eu nunca vira e que me apanharam de surpresa.
Mas o destino daquele casamento estava traçado, até porque ele, com 25 anos, era bastante mais sério e prático relativamente às coisas, do que a minha filha que, com 18 anos, não passava duma miúda apaixonada, sobretudo pela ideia do amor.
Não demorou a perceber que a vida era muito mais que um conto de fadas, e que, do outro lado do amor, não mora sempre um príncipe encantado, mesmo que seja um deus do sexo...
Como era minha obrigação, ajudei a minha filha nos procedimentos legais para entrar com o divórcio, coisas de que ela não entendia nada. E foi para falar disso que, umas semanas mais tarde, o meu genro apareceu em minha casa.
O meu marido trabalha como assistente técnico dum clube desportivo, passa muito tempo em viagem e nunca sei quando vai voltar. Naquele dia, como em tantos outros, eu estava em casa sozinha e não esperava ninguém.
Depois de ver que era ele, abri a porta de roupão, pois ainda éramos família. Ele já me tinha visto assim outras vezes, e não havia razão para cerimónias. Vi logo pela sua expressão que não vinha satisfeito.
Entrou de maus modos! Mal olhou para mim e perguntou, com um tom contrariado, onde estava a minha filha, porque precisava de falar com ela. Eu sabia, mas claro que não lhe disse, pois não achei que, naquele estado, ele fosse à procura duma conversa civilizada.
Também queria falar comigo sobre o divórcio, pois sabia que era eu que estava a tratar disso com o advogado, para dizer que era contra, e que se não ele não queria, então não podia ir avante, porque os divórcios, dizia ele, eram como o tango, eram precisos dois para dançar.
Falava muito depressa, visivelmente enervado, e mal se percebia o que dizia, quanto mais a lógica das suas ideias.
Ao fim de algum tempo, lá consegui acalmá-lo e acabou por me explicar tudo de maneira mais perceptível. Contou-me que tinham brigado (sempre brigaram muito!) porque ela comportava-se com uma criança e sim, ele tinha sido um pouco bruto, mas sem intenção, não era para a maltratar, mas para ver se ela acordava para a vida, porque amava-a muito, achava-a linda (nisso tinha toda a razão!) e não queria viver sem ela, e por isso não se queria divorciar.
Eu expliquei-lhe que ela tinha outra versão dos acontecimentos e, sobretudo, que já não o amava. Disse-lhe que já era tarde, que a ideia romântica que ela tinha do casamento já fora pelo cano abaixo.
E que agora só queria seguir com a sua vida e encontrar alguém que a tratasse como a princesa que ela era. Já agora, alguém que não lhe fizesse xixi para cima quando estivessem a fazer amor. Sim, ela tinha-me contado tudo sobre as suas “perversões”. Afinal, o deus do sexo não passava dum tarado...
Só depois percebi o erro de lhe dizer as coisas assim. Sobretudo em falar-lhe de “outras pessoas”, o que, provavelmente, fez disparar a sua imaginação em relação aos flirts da minha filha.
Ele perdeu a calma e agarrou-me no braço, fora de si. Eu defendi-me, claro, e com a energia dos movimentos de ambos, o meu roupão acabou por se abrir!
Eu estava apenas de cuecas e soutien por baixo, pois estava à vontade em casa, e vi que ele ficou imediatamente vidrado nas minhas mamas, que é preciso dizer, são bastante generosas.
Não sei se foi a testosterona dele ou o calor nervoso provocado pela situação, ficámos uns segundos a olhar olhos nos olhos, sem saber bem o que fazer a seguir. Até que, de repente, estávamos os dois agarrados aos beijos!
Ele começou logo a apalpar-me por todo o lado. Tirou-me o roupão (quase o rasgava!) e com uma mão agarrou-me o rabo por dentro das cuecas, enquanto com a outra me tirava as mamas para fora do soutien e começava a morder-me os mamilos. Isto sem parar de nos beijarmos sofregamente.
Claro que percebemos os dois onde aquilo ia dar, pelo que, a dada altura, afastei-o e disse-lhe que não podíamos, porque nem eu nem ele éramos livres para o fazer.
Ele parou, pareceu perceber e concordar com os meus argumentos, mas, ao mesmo tempo, ficou hesitante. Achei compreensível, pois ele estava tão excitado quanto eu.
Eu e o meu marido já não fazíamos amor tantas vezes como antigamente, e toda aquela “marmelada” tinha-me deixado a racha a arder.
Ele era forte, já várias vezes o tinha demonstrado, e também aí tomou a iniciativa. Com uma mão sobre a minha cabeça, fez-me agachar à sua frente.
– Então faz-me só um broche – disse.
Mal tive tempo de perceber o que estava acontecer. Quando reparei, já ele estava a esfregar o pénis na minha cara! Nem dei por ele o tirar para fora...
Senti-o duro, a pressionar as minhas bochechas e a tentar abrir caminho para a minha boca, com um cheiro muito intenso e a ponta melada, a deitar aquela aguadilha de pau, a babar-me a cara toda com aquilo.
– Abre a boca – disse-me.
Ainda resisti ao início, pois continuava envergonhada e a pensar como tudo aquilo era inapropriado. Mas sentia-o pressionar os meus lábios e, finalmente, abri-os, sentindo imediatamente o seu caralho entrar e preencher-me a quase totalidade da boca!
– Isso, chupa essa pila!
Ele entrava e saía muito brusco, sem nenhuma delicadeza, empurrando-o até bater no fundo da minha garganta.
Com as mãos contra as suas pernas, eu tentava afastar-me, mas ele, com uma mão na minha nuca e o movimento das próprias ancas, iniciou um vai-e-vem muito rápido dentro da minha boca, sem me dar hipóteses de me libertar.
Nunca tinha tido um pau tão grande na boca! Era enorme, grosso, muito duro, a babar-se constantemente, e mentiria se dissesse que não adorei o seu cheiro e o seu sabor.
O meu genro não parava de dizer:
– Isso, chupa essa pila! Chupa esse caralho! Chupas bem!
Até que, não sei, talvez uns dois, três minutos no máximo, ouvi-o gritar e senti um esguicho quente a bater-me nas goelas!
Apanhada de surpresa, pois não me dera qualquer aviso, afastei-me bruscamente, muito engasgada, mas foi pior a emenda do que o soneto...
Com a picha fora da minha boca e sem conseguir interromper a ejaculação, acabou por esporrar-se todo na minha cara, deixando-me toda coberta com a sua meita, a escorrer dos olhos até ao queixo.
Nunca ninguém me tinha feito nada parecido com aquilo e senti-me tão agoniada que pensei que ia vomitar.
No entanto, estava ao mesmo tempo muito excitada. Como mulher, provavelmente nunca me tinha sentido tão próxima do meu lado animal, do meu ser instintivo. Mesmo sem ele me voltar a tocar, quando terminou, eu estava muito perto do orgasmo.
O meu genro largou-me e não dissemos uma única palavra sobre o sucedido. Ele puxou as calças para cima e apertou o cinto, enquanto eu tentava não chorar, cheia de vergonha.
Sem se despedir, ele disse apenas:
– Venho cá noutro dia falar com a tua filha. Isto ainda não acabou.
E saiu porta fora.
Levantei-me estonteada e tentei arranjar-me. Ainda sentia as pernas bambas e todo o meu corpo estremecia.
Não sei o que teria acontecido se o meu marido ou a minha filha tivessem entrado naquele momento, pois estava toda descomposta, com a cara toda esporrada, as cuecas todas torcidas, a expor a minha vagina, e as mamas fora do soutien.
Cheguei à casa de banho e a minha própria imagem reflectida no espelho foi a gota de água da tempestade que sentia dentro de mim: tive que sentar-me na sanita e masturbar-me!
Não me lembrava de alguma vez sentir tanta tesão... Em menos de um minuto, atingi um orgasmo tão intenso que não consegui evitar gritar!
Sentia-me um bicho e toda eu cheirava a sexo!
Nunca fui boa a disfarçar as minha emoções e, ao jantar, tanto a minha filha como o meu marido perguntaram o que se passava comigo, pois viam que eu não estava normal. A muito custo consegui sossegá-los. Disse-lhes que não era nada, só me doía um bocadinho a cabeça.
Mal consegui comer. Na verdade, não era capaz de parar de pensar no que tinha acontecido durante a tarde.
Ainda sentia na carne a impressão daquelas mãos escaldantes de homem forte e viril... Ainda sentia na língua o gosto, o peso e o volume do seu pau a preencher-me completamente a boca...
Toda eu tremia ao recordar os esguichos de esporra do meu genro a silvarem, quentes e espessos, na minha garganta e na minha cara...
Pedi desculpas a todos e disse que precisava de me deitar um pouco. O meu marido disse-me para ir, que em breve me levaria um chá.
Quando ele chegou ao quarto, já eu me tinha masturbado outra vez! E só queria que ele se fosse embora, porque não conseguia parar.
(continua...)
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com