31 Oktober, 2019 A Ninfeta
A cona alheia é o acepipe por excelência do fantasista, do optimista e de qualquer gajo que se preze!
O sonho de qualquer homem heterossexual e apreciador das artes nobres da foda, é o advento migratório que, por artes igualmente nobres do destino, nos põe cona alheia a cirandar pelos corredores de casa.
A cona alheia é o acepipe por excelência do fantasista, do optimista e de qualquer gajo que se preze de ter tomates. Mais não seja, lembra-nos que o casamento não nos matou completamente a líbido e que o caralho esquecido no bolso das calças continua a ser o nosso melhor amigo.
O tipo de cona interessa pouco. O que interessa é que humedeça como é seu apanágio, oferecendo à nossa mente novas oportunidades e ao nosso nariz perfumes extras para ambientar a nossa vida, pois passam a ser duas conas a exalar essências pelo nosso lar doce lar. Tanto faz que seja cona jovem ou fenda batida, lavanda ou naftalina... É estranha à cona que conhecemos do dia a dia e isso basta para nos pôr a narça às marradas.
No meu caso, o destino quis que fosse cona lolita e aconteceu quando Lena, a minha mulher quarentona, decidiu voltar à universidade. Sendo a única maior de idades, logo se tornou uma atracção entre os colegas, fez amizades para a vida, frequentou festas, dormiu em repúblicas, e um dia apareceu-me em casa com uma parceira de estudos, informando-me que ficaria connosco duas semanas até concluírem um trabalho. Chamava-se Alice, tinha 19 anos, era açoriana, usava óculos de professora, e tudo isso foi suficiente para me dar uma tusa épica.
O jantar nesse dia foi repleto de pequenos formalismos, de hesitações e timidez de parte a parte. Só começámos a libertar-nos quando abri a segunda garrafa de tinto. Alice evidenciava ser bastante inteligente, o que para mim constitui notável afrodisíaco e quase me fez esquecer o facto de não usar soutien. Depois de notar esse pormenor, já não consegui voltar atrás. Tinha feito jantar para três mas senti que eramos cinco à mesa: eu, a Lena, Alice e os seus dois mamilos protuberantes!
O serão foi curto e nessa noite, assim que a minha mulher caiu na cama, saltei-lhe para cima e só parei quando me arranhou as costas e soltou um daqueles berros de acordar a vizinhança.
Como não sou parvo nem hipócrita, percebi logo que uma parte da minha performance se destinara a impressionar Alice. Na flor dos seus 19 aninhos, a idade da tusa fácil, devia ter estado a esfregar-se o tempo todo!
O dia seguinte marcava o início das hostilidades. Agora que já tínhamos sido todos apresentados, era altura de aprofundar conhecimentos. Alice surpreendeu ao surgir ensonada de calção fino e camisola de alças, ainda sem soutien. Aparentemente, o formalismo tinha ficado à mesa do jantar da noite anterior. Foi à sala dizer bom dia, despenteada como se acabasse de fazer um broche, e marchou-se para o duche.
Já de cona lavada mas com a mesma roupa de antes, sentou-se à mesa a tomar o pequeno-almoço. Cheirava a gel de banho, o que me desiludiu. A mulher, seja ela qual for, é sempre melhor ao fim do dia, quando os cremes cosméticos já foram esbatidos pelos fluidos naturais da transpiração.
A verdade, no entanto, é que tirando algumas horas comuns, como algumas refeições (não todas), nos primeiros dias mal lhes pus a vista em cima, ambas entregues aos seus trabalhos e estudos. Quando avistava Alice, usufruía alegremente do seu hábito de andar por casa com pouca roupa, ou de roupa miudinha. Mas as aparições eram tão fugazes que não faziam mais que alimentar o meu desejo… Passava os dias a sonhar acordado com as suas mamas bicudas.
Então andava a foder a minha mulher todas as noites, e tive que me forçar a parar, antes que ela desconfiasse que aquele ardor exagerado era uma inflação provocada, não por ela, mas pela presença da amiga… As mulheres percebem essas coisas, mas se Lena percebeu, limitou-se a aproveitar e não disse nada.
O meu primeiro grande momento com Alice aconteceu na segunda-feira da semana seguinte. A Lena tinha duas ou três aulas que não podia/queria perder. Por uma questão de conveniência, dormiria aquela noite na república. Alice estava atrasada noutras cadeiras e preferiu ficar na cama. De maneiras que, quando a minha mulher saiu, fiquei sozinho em casa com a sua jovem amiga. Nessa altura ainda não sabia como, mas sabia que tinha que aproveitar aquela oportunidade.
Depois de pensar no assunto, decidi usar um estratagema básico, como homem que sou, para lhe dar um sinal e apalpar terreno. Esperei que ela fosse para o banho e entrei-lhe no quarto. Quando a ouvi voltar, agarrei num par de cuequinhas que ela tinha deixado por ali espalhadas, como mulher que é, e pus-me ostensivamente a cheirá-las.
Segundos depois senti-a à porta, a observar-me hesitante, mas sem dizer nada. Não sabia se a sua reacção era de choque ou de excitação, mas era inequivocamente o princípio de alguma coisa. Acabou por voltar para a casa de banho, sem dúvida demorando-se lá até ter a certeza de que eu já saíra do seu quarto.
Quando mais tarde nos encontrámos ao pequeno-almoço, fingiu que não sabia de nada, mas o seu nervosismo era evidente. Falámos um pouco disto e daquilo, até que consegui conduzir subtilmente a conversa para as noites de amor louco com a minha mulher.
– Espero que não te tenhamos incomodado com o barulho…
Ela riu, ligeiramente envergonhada.
– Não, sem problema. Aliás, é bonito ver um casal da vossa idade ainda tão apaixonado. Qual é o vosso segredo?
Tinha-a mais ou menos onde queria…
– Não há bem um segredo… Acho que o truque é aproveitar todas as circunstâncias possíveis para manter o interesse. Sabes como é… O ser humano funciona por estímulos.
Intuí que ela não estava a perceber exactamente onde eu queria chegar. Por isso, expliquei:
– Por exemplo, antes de tu apareceres acho que não fazíamos amor praí há uns dois meses…
Agora estava embaraçada ao compreender que eu a relacionava directamente com o que se passava no nosso quarto. Por isso continuei o “ataque”.
– Antes eramos nós e a nossa rotina. De repente, há um terceiro elemento. Uma jovem fêmea atraente que chega para agitar as águas paradas dessa rotina… Por mais inconsciente que seja para todos, a Lena sente-se ameaçada e eu sinto-me excitado, porque é algo novo.
Alice não conseguia levantar os olhos do prato.
– Resta saber como é que isso te faz sentir… Suponho que, de alguma forma, consigas perceber o poder que de repente te é atribuído.
Olhei-a directamente nos olhos e vi que estava completamente atordoada com o que lhe estava a dizer. Pode-se sempre contar com a pureza de uma ninfeta, por mais sabida que ela seja. São inevitavelmente impressionáveis…
– Não tinha pensado em nada disso – disse, com a sinceridade de quem admite estar completamente à toa com o que está a ouvir.
– Sem stress – disse-lhe, com um sorriso. – Bem, tenho que ir trabalhar um bocado. Não penses mais nisso.
Sabia que era exactamente o que ela iria fazer.
Umas horas depois, antes do almoço, precisei de ir à casa de banho e passei pela porta do quarto dela, que fica em caminho. Ao contrário do que era costume, a porta estava entreaberta. Lá dentro ouvia-se música a tocar baixinho e quando passei, controlando-me para não olhar pela fresta, ouvi um suspiro abafado. Parei logo… Uns segundos depois, outro suspiro e logo a seguir algo muito parecido a um gemido!
Perguntei-me se ela teria ouvido os meus passos quando passei diante da porta. Outro gemido, mais arrastado. Se ela me tinha ouvido, sabia que eu estava lá fora, parado a ouvir. Ainda outro gemido, miado como uma gata. E se ela sabia, então aquilo era um jogo! De repente era eu que não sabia o que fazer… Precisei de ganhar coragem para voltar uns centímetros atrás e espreitar pela porta. E então vi-a! De pé, de frente para mim, completamente nua, a tocar-se ao longo do corpo com uma mão solta, enquanto com a outra esfregava concupiscentemente a cona aberta e de pêlos ralos!
Tinha um corpo delicioso, com umas mamas lindas, e via-se que estava muito molhada. Ela não me via, porque tinha a cabeça baixa e os olhos fechados de tesão. Pela minha parte, estava com uma erecção capaz de partir um prato! Ao ver aquilo, senti uma tentação urgente de lhe entrar pelo quarto dentro, de a atirar para cima da cama, de lhe morder aquelas tetas e de me enterrar dentro dela sem uma palavra!
Não sei se ela pressentiu os meus pensamentos, mas no exacto momento em que o pensei ela ergueu a cabeça e veio fechar a porta. Tenho a certeza que me viu!
Nem cheguei à casa de banho… Ali mesmo, baixei as calças e as cuecas, dei três sacudidelas no caralho e vim-me no vaso das bromélias!
Por mais que tentasse colocar-me estrategicamente no seu caminho, não voltei a vê-la o dia todo. À noite, frustrado, saí para beber uns copos e já passava da meia-noite quando voltei.
A casa estava silenciosa e fiz os possíveis para a manter assim e não acordar Alice. Deitei-me um pouco agitado com o álcool e com a tesão mal resolvida daquele dia.
Estava a entrar no primeiro sono quando senti restolhar os lençóis. Por hábito, virei-me de costas e ajeitei-me para deixar entrar a minha mulher. Senti o seu corpo chegar-se a mim e foi quando notei algo estranho. Eu durmo sempre nu, mas a minha mulher dorme de cuecas e camisola. Naquele momento, algo diferente se passava, porque senti um tufo de pelos ralos colar-se às minhas nádegas! Ainda adorminhado, tentava entender aquela inusitada presença quando uma mão pequena e quente agarrou suavemente os meus testículos. Não me mexi, não fiz nada. A mão brincou vagarosamente com os meus tomates até subir com a palma ao longo da extensão do meu caralho, que acordou primeiro que eu.
Daí a nada estava a masturbar-me com suavidade e sabedoria, e voltei-me a fim de descortinar a origem daquele toque. Claro que era Alice!
Beijei-a logo e apalpei-lhe as mamas volumosas, com os seus mamilos sempre espetados. Como ela continuava a agarrar-me o pau, meti-lhe a outra mão na cona. Estava ensopada!
Pode-se contar sempre com a lubrificação duma ninfeta, têm a tesão de uma vida inteira de sexo pela frente!
Postas assim as coisas, concluí que não eram precisos mais preliminares e enfiei-me dentro dela, todo duma vez, o que a fez libertar num gemido automático e serpentear o corpo como uma cobra.
Fodemos assim um bocado até que ela pediu:
– Deixa-me chupar-te!
Claro que deixei. Desceu até à minha cintura e abocanhou-me o caralho, começando a chupar com algumas luzes mas denotando que ainda só estava no primeiro ano da faculdade. Tudo o que é oral tem uma ciência que só se aprende com muita aplicação… Ainda assim, não o fazia nada mal.
Aquilo inspirou em mim uma necessidade professoral e, quando me senti satisfeito com o seu felatio, foi a minha vez de me impor:
– Agora vou eu chupar-te a ti!
Fi-la subir por mim acima, deixando um rasto de visco de cona ao longo do meu peito, até estacionar a racha pingada em cima da minha boca. Agarrei-a pelas nádegas, para a direccionar para o ponto preciso, e comecei a lambê-la.
Ocorreu-me que dificilmente já teria sido chupada por um profissional experiente como eu, e a forma como se contorcia e gemia em cima de mim não desmentia a minha suspeita. Não demorou a vir-se na minha boca, com um estertor de pernas que fazia lembrar um ataque epiléctico!
Deixei-a tremer um bocado e fi-la sentar em cima do meu caralho, que apontava ao céu clamando por coisas divinas.
Alice começou logo a dar ao cu e percebi que tinha iniciado um ciclo orgástico que nenhum de nós sabia quando iria terminar. Enquanto me cavalgava enfiei-lhe um dedo no cu e foi suficiente para se vir outra vez…
Estava tão espantado com a facilidade com que a fazia vir que me senti um super-homem. Sentia-me tão no controle que soube que só me viria quando quisesse. Podia fazê-la vir 10 vezes sem desenconar!
Não sei exactamente quanto tempo durou a sessão, sei que entrou pela madrugada. Eventualmente, estávamos ambos tão cansados que achei que era hora de dar a noite por terminada. Depois de a fazer vir uma última vez à canzana, virei-a de frente e vim-me em cima das suas mamas!
Sem uma palavra, Alice repousou um bocado ao meu lado, respirando apressadamente, até que se levantou, saiu do quarto e fechou a porta. Segundos depois, ouvi correr a água do duche mas já não a ouvi sair do banho. Adormeci regalado como um bebé!
Na manhã seguinte acordei um pouco mais tarde do que era costume e com surpresa fui dar com Alice e a minha mulher, à mesa da cozinha, a conversar alegremente.
– Olha… Já cá estás?
– Desisti da aula de hoje, decidi voltar mais cedo.
– Óptimo. E tu, dormiste bem? – perguntei a Alice, tentando parecer o mais natural possível.
Ela deu um pequeno arroto, que nos fez a todos soltar uma gargalhada, e disse com a maior simplicidade do mundo:
– Como um bebé!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com