16 março, 2024 O que sentimos quando uma relação termina
Embora alguns sentimentos pareçam avassaladores, são "normais" e necessários...
Os sentimentos que se seguem são comuns e normais e ocorrem, frequentemente, quando uma relação termina. E não existe um sentimento certo ou errado - cada um de nós reage ao fim de uma relação de uma forma única.
Negação. Não conseguimos acreditar que isto nos está a acontecer. Não conseguimos acreditar que a relação acabou.
Raiva. Estamos zangados e, muitas vezes, enfurecidos com o nosso parceiro, ou amante, por ter abalado o nosso mundo até ao âmago.
Medo. Ficamos assustados com a intensidade dos nossos sentimentos. Temos medo de nunca mais amar ou ser amados. Temos medo de nunca mais sobreviver à nossa perda. Mas sobreviveremos.
Culpa própria. Culpamo-nos pelo que correu mal e repetimos a nossa relação vezes sem conta, dizendo a nós próprios: "Se ao menos eu tivesse feito isto. Se ao menos tivesse feito aquilo..."
Tristeza. Choramos, por vezes durante uma eternidade, por termos sofrido uma grande perda.
Culpa. Sentimo-nos culpados, sobretudo se optarmos por terminar uma relação. Não queremos magoar o nosso parceiro. Mas não queremos ficar numa relação sem vida.
Desorientação e confusão. Já não sabemos quem somos, nem onde estamos. O nosso mundo familiar foi destruído. Perdemos o nosso rumo.
Esperança. Inicialmente, podemos fantasiar que haverá uma reconciliação, que a separação é apenas temporária, que o nosso parceiro voltará para nós. À medida que nos curamos e aceitamos a realidade do fim, podemos atrever-nos a ter esperança num mundo novo e melhor para nós.
Negociar. Imploramos ao nosso parceiro que nos dê uma oportunidade. "Não vás", dizemos. "Eu mudo isto e mudo aquilo se tu ficares".
Alívio. Podemos sentir-nos aliviados por haver um fim para a dor, as discussões, o tormento, a falta de vida da relação.
Embora alguns destes sentimentos possam parecer avassaladores, são todos reacções "normais" e necessárias ao processo de cura para que possamos, eventualmente, seguir em frente e envolver-nos noutras relações. Seja paciente consigo próprio.
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Um blog abesbílico, de alguma escrita ideográfica, sobre tudo e sobre nada.