13 janeiro, 2020 Uma aventura sem precedentes
Aquela primeira investida é sempre esperada com tamanha excitação...
Na azáfama do dia-a-dia da nossa rotina, não tens tempo para observar o que te rodeia, apenas olhamos para o pulso onde está o relógio e para a mão onde está o telemóvel. Ao estarmos tão centrados neste estilo de vida, deixamos por vezes certas oportunidades escapar, pois só começamos realmente a ver com olhos quando algo ou alguém embate em nós. E foi exatamente isso que aconteceu.
No meio de dezenas de pessoas a correrem de um lado para o outro, lá estava eu no meio delas. Formigas em filas intermináveis, de um lado para o outro como se o oxigénio fosse faltar a qualquer segundo.
Estava tão compenetrada no que estava a ver no telemóvel que só parei porque fui contra uma parede de betão que me atirou para o chão.
- Mas que raio?
- Está bem? - diz-me uma voz – Peço desculpa.
Estava atordoada com tudo aquilo que tinha acontecido.
Pegou-me pelo braço e ajudou-me a levantar do chão. Eu só conseguia mexer na cabeça, pois continuava confusa… até que finalmente olho em direcção ao rosto da pessoa que me estava a ajudar. O meu rosto aquece. Que homem lindo!
Fico tão encavacada que tudo o que me tinha passado pela cabeça para lhe dizer, se evaporou assim que os meus olhos se cruzaram com os seus. Verdes com um pouco de castanho, que olhar arrebatador. Deixou-me por breves instantes sem fôlego.
Apenas conseguia soltar pequenos gaguejos, “a pancada baralhou-me os neurónios, só pode.”, pensei.
- Precisa que eu ligue para alguém ou para o INEM?
- Não! Nada disso! - respondo rapidamente.
Ao acabar de lhe responder tive uma pequena tontura.
- Venha. Vamos sentar-nos um pouco e beber um copinho de água, que me diz?
Não lhe consegui negar tal coisa, pois estava mesmo a precisar de um pouco de água. “Esta manhã primaveril está a começar a matar-me”, pensei.
Ali bem perto encontramos um café com uma esplanada. As minhas cores retornaram ao meu rosto e também a minha energia assim que ele me dá um copo de sumo de laranja natural e meia torrada.
- Acho que alguém não tomou o pequeno-almoço, por isso se está a sentir mal. Não é?
As minhas bochechas começam a ficar quentes. Que carinhoso e atencioso da sua parte.
- Obrigada por tudo, mas já me estou a sentir melhor. Mesmo. - esboço-lhe um sorriso.
- Tens que te alimentar.
A conversa foi fluindo, mas o tempo começava a escassear.
- Tenho que ir, se não ainda perco o autocarro.
- Posso voltar a ver-te?
- Porque não? - digo com um sorriso meloso.
Trocámos de número de telefone e fomos cada um à sua vida. O restante dia foi um misto de emoções, sem nunca esquecer aqueles olhos verdes, tão penetrantes.
As noites foram passando e íamos trocando mensagens. Nada de especial. Uma boa amizade, pensava-se.
Os dias deram lugar às semanas, que por sua vez deram lugar a meses. Meses sem o ver pessoalmente, mas virtualmente íamos mantendo contacto. Quando finalmente ele me envia a tal mensagem esperada:
“Que me dizes de irmos tomar um café?”
Tudo começa com um belo café.
Ele estava lindo, radiante. A energia que o envolvia, deixava-me em paz com os meus próprios pensamentos. Fiquei absolvida nas suas energias.
A nossa relação foi evoluindo aos poucos, parecia que tudo aquilo estava a ser filmado, pois parecia um autêntico filme. Desde o primeiro toque ao de leve nos dedos das mãos, o acto de dar as mãos até aos seus braços ao redor da minha cintura sempre com um toque suave, cuidadoso e atencioso.
O Vítor era um homem demasiado encantador, mas foi com ele que me sentia bem. Sentia-me bem ao andar nua pela casa. Dançando, correndo, cozinhando, até o simples acto de estar à frente do espelho. O Vítor transmitia-me confiança e bem-estar.
Uma das coisas que mais gostava de fazer com o Vítor era de tomarmos banho juntos. Os momento antes e depois do banho eram ternurentos, amorosos, onde trocávamos carícias e desejos enquanto nos observávamos no espelho.
Eram momentos intensos, tão intensos que ao percorrer as minhas costas molhadas até tocar ao de leve na minha vagina, o meu corpo estremecia, estremecia por mais contacto. Ele toca-me com um dedo e depois com dois. Calmamente. Fico húmida. Sinto os seus dedos a escorregarem ao longo da minha vagina. Suspiro.
- Que se passa querida? - pergunta-me.
Limito-me a ofegar, a morder -lhe a mão que estava sobre o meu ombro.
- Queres mais?
Eu não lhe conseguia negar. O meu corpo pertencia-lhe.
Ele começava a roçar o seu pénis contra as minhas nádegas. Sinto-o de um lado para o outro. Coloco a minha mão entre as pernas para conseguir agarrar o seu pénis e colocá-lo no meio dos meus lábios vaginais. Ele escorrega. Manuseio-o entre os meus dedos e humedeço-o com a minha excitação. Ele junta-se mais perto de mim, até que me joga contra a bacia. Empina-me o rabo e sem qualquer pedido ou demoras penetra-me. Deixamos escapar um gemido. Aquela primeira investida é sempre esperada com tamanha excitação. Duas, três pancadas bem fundas a preencher-me completamente e a deixar-me endoidecida, pronta a pedir-lhe por mais ele. Questiona-me:
- És minha?
Não lhe respondo. Estou demasiado envolvida no que sinto naquele momento.
- Responde-me! És Minha? - Cessa as penetrações.
- Então? - questiono-o
- És minha? - dá-me uma penetração seca.
- Cala-te e fode-me mas é!
As suas mãos agarram-me fortemente pelos quadris. Penetra-me com intensidade, com profundidade, com raiva, com fúria.
Dá-me uma palmada forte na nádega direita e logo a seguir na nádega esquerda. O meu rabo aquece e o meu corpo está prestes a entrar em ebulição. Palmadas atrás de palmadas. Puxa-me com brusquidão pelos meus cabelos. Tal era o tamanho da nossa safadeza...
Gostávamos do que fazíamos e do que tínhamos... até ao dia.
Vítor, Vítor...
Despertaste uma fera que agora não é capaz de se saciar. Isso não se faz a ninguém Vítor!
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...