24 maio, 2021 Só uma vez...
Os seus lábios beijavam-me que nem um selvagem...
“Anda ter comigo”, escreveu-me o Cláudio. Não quis ceder às suas pressões, mas a tesão que ambos sentíamos começava a ser palpável...
Há anos que trabalho com o Cláudio e ainda está bem vivido na minha memória a primeira vez que lhe coloquei os olhos em cima. Eu trabalhava no escritório, fazia seis meses quando o vejo pela primeira vez.
- Boa tarde. – diz ao aproximar-se da minha secretária – Sabe-me dizer onde posso encontrar o senhor Flávio?
Quando decido olhar em direcção da sua voz, fiquei um pouco atrapalhada, parecia uma adolescente com a pita aos saltos. Gaguejei um pouco, mas lá lhe disse para aguardar um pouco que o senhor Flávio já o atenderia. Mal sabia eu que ele seria meu colega de trabalho. O Cláudio era um homem que qualquer mulher não conseguiria retirar os olhos de cima, tem presença, charme e tem um rabo bem jeitoso.
Passaram-se meses e eu cada vez que me cruzava com ele, as minhas mãos suavam descontroladamente. Houve noites, inclusive, que sonhei em tê-lo entre as minhas pernas, mas eu nunca lho disse. O que eu suspirava por aquele homem!
Os meses transformaram-se em anos, dois anos para ser mais específica, e nunca em momento algum soube de ele ter alguma namorada ou mulher. As minhas pernas estremeciam assim que ele se aproximava da minha secretária.
Foi num jantar de Natal que tudo mudou. Não quis acreditar, mas não tinha nada a perder. Ao longo desse jantar, com uns copos à mistura, tudo se foi modificando. Primeiro um toque no ombro ao aproximar-se do grupo, onde eu estava a socializar, ele aproxima-se e interrompe a conversa numa forma bastante discreta, as horas passam até que mete a mão ao longo da minha cintura enquanto me tenta puxar lentamente para mais perto de si. Fico surpreendida pelo seu modo de agir, mas não o interrompo, pois essa acção permitiu-me tocar-lhe na sua cintura. Senti um pénis bem vincado a espetar-me a nádega. Os meus colegas falavam em como seria passado o Natal em casa deles quando o Cláudio sorrateiramente me diz ao ouvido:
- Que me dizes de sairmos daqui?
Olho perplexa para ele e por muito que me custasse recusei naquele momento.
Quando cheguei a casa e assim que pousei a minha cabeça na almofada, comecei a rebobinar o que se tinha passado naquela noite e ao recordar-me do “Vamos sair daqui”, comecei a recriminar-me. “Foste tãooo parva!”, pensava enquanto me revirava na cama.
Voltámos ao trabalho como se nada se tivesse passado e eu continuava a pensar “Mas porque não aproveitei aquela oportunidade?!”.
Com os últimos dias do ano a aproximar-se, o pessoal no escritório começou a colocar dias de férias para passar este momento com a família e amigos, contudo naquele dia apenas eu, o Cláudio e mais quatro colegas é que aparecemos para trabalhar. Estávamos perto da hora de almoço quando o Eduardo me diz:
- Então Ana, vais ficar o resto do dia? Nós só viemos tratar de uns assuntos, mas o Flávio disse para tirarmos a tarde.
- Ah… Eu ainda vou ficar mais um pouco pois estou um pouco atrasada.
Assim que acabo de falar aparece o Cláudio.
- Queres que te ajude?
- Não, deixa estar. É responsabilidade minha.
- Deixa-te de coisas.
Os meus colegas foram-se embora, restando apenas nós os dois. A tensão era palpável. Eu suava por todo o lado, mas por outro lado, com a sua ajuda, despachei o trabalho muito mais rápido.
Perto das duas e meia da tarde, com tudo terminado, o Cláudio pergunta-me:
- Ainda te falta mais alguma coisa?
- Não, penso que já esteja tudo.
- Então… – faz uma pequena pausa, enquanto coça a cabeça, esboça um sorriso até que acrescenta – Que me dizes de irmos beber uma cerveja?
Sinto as minhas bochechas a começarem a aquecer. Sinto-me meio sem jeito. Mas recuso o seu convite.
- Desculpa, talvez noutra altura.
- Tens planos para o resto do dia é? – questiona-me.
- Isso.
Saímos juntos do escritório e ele faz questão de me acompanhar até ao carro.
Vamos trocando algumas palavras, mas nada que me fizesse prever o que iria acontecer depois.
Assim que me sento no carro e tento fechar a porta, ele impede-me, debruça-se para me olhar nos olhos e diz-me:
- Não me podes dar o teu número? Gostava mesmo muito Ana.
- Ah… – fico sem saber o que dizer.
- Gostava de te conhecer melhor, apenas isso.
Por breves segundos fico sem saber o que dizer ou de como deveria agir. Não conseguia processar aquela informação, fui apanhada de surpresa.
Rasgo um canto de uma folha da minha agenda e escrevo-lhe o meu número.
- Obrigado – diz-me assim que lhe entrego o pequeno pedaço de papel.
A época de festividades passou e tudo regressou à normalidade quando voltamos ao escritório.
Ao longo do mês de Janeiro, senti que o Cláudio me seguia com o seu olhar sempre que nos cruzávamos, mas desde que lhe dei o meu número, este ainda não tinha feito a sua investida. Mas tudo mudou ao chegarmos ao mês seguinte. Finalmente, ele tinha reunido a confiança suficiente para fazer a sua abordagem.
Recordo-me que era sexta-feira e eu tinha ficado, mais uma vez, a fazer mais umas horas, enquanto organizava os documentos necessários para a reunião que o Flávio iria ter na próxima segunda-feira e eu não queria passar o fim-de-semana a fazer trabalho em casa. Estava tão concentrada no meu trabalho que não me apercebi que eram nove da noite e esperava estar sozinha no escritório até que o meu telemóvel vibra. Uma mensagem do Cláudio. Olho em direcção do seu gabinete e vejo que, ele também, tinha ficado até mais tarde.
“Anda ter comigo.” Escreveu-me.
Fico perplexa com tal mensagem, olho em redor e vejo que já fiz o suficiente que tinha tudo orientado para segunda-feira, respiro fundo e quando o faço penso para mim mesma:
“Não vais perder esta oportunidade. Ai que não vais mesmo!”
Arrumo a minha secretária e vou ao seu encontro.
Ao encaminhar-me até ao seu gabinete senti que as minhas pernas me começavam a trair, estremeciam a cada passo que dava ao aproximar-me da porta do gabinete e depois foi a vez das minhas mãos começarem a suar. Dou dois leves toques na sua porta. Entro assim que o oiço dizer “Está aberta!”.
Entrei determinada e focada no meu objetivo, sabia para o que tinha vindo e ao olhar nos seus olhos, percebi que ele tinha pensado no mesmo.
Debruço-me sobre a sua mesa, mas rapidamente ele pega-me na mão esquerda e faz com que dê a volta à mesa e me sente no seu colo. Palavras essas foram poucas, estávamos focados no prémio final.
Pegou-me no pescoço, com as suas mãos fortes e tão suaves que me provocaram leves arrepios que se propagaram ao longo do meu corpo. Os seus lábios beijavam-me que nem um selvagem, dando-me leve mordidas. Arrepios e mais arrepios mas não deixei que isso me interrompesse. Começo por desapertar-lhe a gravata e quando me livrei dela dediquei-me a desapertar-lhe os botões da camisa, queria ver o que aquelas vestes me andavam a ocultar há tanto tempo.
Ao deixar-lhe o tronco exposto, dou-me ao luxo de fixar o meu olhar no seu peito, passando-lhe as minhas mãos, percorrendo lentamente aquela pele toda, passando depois pelos seus abdominais tão suculentos que me deixaram a salivar, pois queria continuar a minha demanda. As minhas mãos não conseguiram parar mesmo que o meu movimento se tenha restringindo um pouco sobre o seu tronco, continuo até chegar às suas calças. Não consigo esperar mais. Desaperto-lhe o cinto, mas ele quer desfazer-se do meu vestido, que nesta altura já só me está a atrapalhar e a dar cada vez mais calor.
Assim que nos livramos do meu vestido ele faz-me sentar em cima da mesa. Eu deixo-me cair sobre a sua secretária, e ele começa o seu caminho. Devorando cada pedaço da minha pele ao chegar ao meu baixo ventre faz desaparecer a minha tanga. Sentado no seu cadeirão, coloca-me as pernas em cima da secretaria e aos poucos foi-me devorando as minhas coxas. As suas mordidas deixavam-me cada vez mais acesa.
Não sabia onde me agarrar. As minhas mãos deambulavam entre os meus cabelos, depois os meus mamilos até que me agarrei aos seus cabelos ao sentir a sua respiração pesada perto do meu clitóris. Arrepio-me mais uma vez, sinto as minhas coxas a estremecerem por ansiar o seu toque. Sinto a sua respiração sobre o meu sexo.
Deixa-me a ferver, pois parece que passa uma eternidade até que finalmente me começa a chupar. Enquanto o faz, as suas mãos deambulam entre as minhas pernas e o meu tronco, até que para não gritar lhe puxo uma das mãos, colocando dois dedos dentro da minha boca. Chupo-lhe os dedos endiabradamente. Ele está a deixar-me doida.
Só depois de terminar o serviço, de eu lhe sentir bem os lábios no meu sexo é que ele se levanta, desaperta o resto das calças, debruça-se sobre mim e penetra-me por fim. O meu corpo nem quer acreditar.
Fodeu-me como se não houvesse um dia seguinte, como se o amanhã não existisse para ambos. A intensidade das suas penetrações ia aumentando e eu não me conseguia concentrar mais. Queria gritar, gritar com todas as minhas forças, até ficar sem ar. Não estava a aguentar mais. Mete-me um dedo na boca para o chupar, mas eu não me conseguia concentrar. Ofegava com o seu dedo na boca, enquanto o seu dedo removia-se dentro da minha boca.
Puxa-me para si de forma a eu sair de cima da mesa. O meu nariz toca no seu, os nosso lábios colados e a minha respiração ofegante, quando eu pensava que me iria violar a boca, ele vira-me num movimento brusco e coloca-me debruçada sobre a mesa. De rabo bem empinado, ele coloca-me uma perna sobre a mesa, fico bem aberta para ele me penetrar, mas quando penso que o vai fazer ele passa a sua mão ao longo do meu sexo, coloca dois dedos dentro de mim, uma vez, para depois colocar três.
Percorre com os dedos húmidos as minhas nádegas. Sinto a minha excitação sobre a minha pele, começo a escaldar. Gemo. Dá-me depois uma palmada em cada nádega enquanto esfrega o seu pénis sobre o sexo, em forma de desafio.
- Fode-me… – digo-lhe num tom de suplício.
O Cláudio responde-me ao colocar o seu pénis dentro de mim numa única assentada. Bem fundo e bem forte. Grito.
- Shhh ... – diz-me ao mesmo tempo que me agarra nos cabelos, contudo não cessa as suas penetrações.
Não consigo retardar por muito mais tempo e atinjo o clímax, no qual deixo escapar um grito que pouco depois é afagado pela sua mão. Ele continua a penetrar-me. Eu sinto as minhas pernas a estremecerem, mas o meu corpo não quer parar de receber aquele prazer. Enquanto me continua a penetrar, puxo um dos seus dedos com a minha língua, para dentro da minha boca para o começar a chupar.
Estou cheia de calor e não sei o que me está a passar, mas não quero que aquele momento acabe. Gemo, chupo e só penso que ele não pare tão depressa. Coloca-me as nádegas a arder com as palmadas bem assentes que me dá. Estou prestes a atingir novamente o clímax quando sinto o Cláudio a retirar-se de dentro de mim, senta-se na cadeira e diz-me:
- Anda… Chupa-me. Faz-me vir nessa boca gulosa… – diz ofegante.
Sem rodeios ajoelho-me entre as suas pernas e chupo-o freneticamente. Sinto o sabor da minha excitação ao longo do seu pénis e isso deixa-me com ainda mais vontade de o chupar. Ele agarra-se ao meu cabelo, sinto os seus olhos cravados nos meus movimentos. Não houve nem uma palavra ou som vindo dele que me fizesse antecipar o seu clímax. Sinto o seu néctar preencher-me a boca. Engulo, mas não cesso os meus movimentos. Sinto finalmente as suas pernas estremecerem.
Começo a levantar-me e a ir ao encontro dos seus lábios. Quero a sua língua bem enrolada na minha.
- Da próxima vez, envia mensagem mais cedo. – digo-lhe depois de tomar noção das horas.
Ele ri-se e acena-me de forma a eu saber que esta não seria uma ocasião única.
Os nossos encontros começaram a ficar cada vez mais frequentes. O seu corpo, a sua excitação assombravam os meus sonhos durante a noite, mas durante o dia ainda era pior, pois quando me cruzava no corredor com ele, bastava sentir o seu perfume que ficava fora de mim. Só de o ver já me deixava húmida, a ansiar pelo momento em que o teria no meio das minhas pernas.
“É só uma vez”, pensei, mas nem eu sabia o quanto eu me quis enganar a mim própria. Mas não consegui... Tive que ceder aos meus desejos, “mais por favor”, suspiro.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...