10 novembro, 2020 Os sonhos da Xana: Xana de comer por casa
A única altura do dia em que tenho um bocadinho de descanso é quando ponho os meus filhos a dormir a sesta.
O meu marido fica a trabalhar no escritório, do outro lado da casa…
…e só tenho mais uma ou duas coisas para fazer...
… antes de ter um momento só para mim.
Nessa altura sonho com uma banheira cheia de espuma…
… um copo de vinho tinto, um bom trecho de música clássica…
Consigo antecipar o prazer da água quente a pincelar-me a pele com suavidade. Estou em absoluta paz, em harmonia comigo mesma, quando, como num flash…
… o ar pára subitamente de entrar nos meus pulmões! Uma mão tapa-me a boca, sufoca-me!
Um corpo aperta-se contra mim, envolve-me, e uma voz negra diz no meu ouvido:
– Calada!
– Não queres acordar os teus filhos, pois não?
– Não queres que os teus filhos te apanhem nos braços de um homem que não é pai deles, pois não?
Enquanto fala, apalpa-me toda, enfia-me os dedos por todos os lados.
Não percebo o que se passa, mal sei onde estou. O ataque deixa-me em choque.
Grito, mais por instinto do que por identificar a razão.
Então sinto que ele me estrangula, que me asfixia…
…que me domina.
– Não grites, puta. Quero que abras bem a boca…
– …mas por uma causa maior:
– Chupa nesse pau!
Sinto-me impotente para reagir.
Não tenho forças para lutar contra ele, seja lá o que for que ele me quer fazer.
Mal o mete na minha boca começa a esporrar-se como um animal. É nojento!
Empurra-se tanto acontra mim que sou obrigada a engolir uma grande dose da sua torrente imparável. Tenho meita a sair-me pelos cantos da boca.
Finalmente tira-o…
…mas continua a esporrar-se! Nunca vi tal porcaria e, com a impressão que as marradas da picha me deixaram no fundo da garganta, sinto-me capaz de vomitar.
– Levanta-te, puta. Vira para cá esse cu…
Obedeço às ordens dele como se estivesse hipnotizada. Entreguei-me, rendi-me a ele – ou ele dobrou-me.
Estou à mercê do meu carrasco.
Ele tem o poder. E usa-o.
Sinto-o penetrar como se nunca mais fosse parar. É enorme!
Nunca senti o buraco aberto assim.
Preenche-me por completo por dentro.
É muito mais do que estou habituada e parece que vou desfalecer...
Mas ele tem mais ideias…
Começa a massajar-me atrás…
…e enfia-se ali também!
Nunca fazemos, porque o meu marido não gosta. Felizmente, tenho experiências da adolescência, quando o meu pai e o meu irmão me enrabavam quase todas as noites ao deitar.
Por isso, não dói. Pelo contrário…
…faz-me gemer com um prazer que há muito não sentia!
Infelizmente, gemo alto demais…
– Querida! Estás aí?
– Está tudo bem? Estou a ouvir sons estranhos… Posso entrar?
– Não entres! Está tudo bem… querido…
– Querido? Ela nunca me chamou querido… Isto é muito estranho!
«– Vou entrar!!»
– Não, não entres…!!
O meu atacante, que deve ter um sexto sentido, escapa-se pela janela antes de o meu marido arrombar a porta. Ainda se vai a esporrar!
Quanto ao meu marido…
– Mas que… Que merda é esta!?
– Oh, desculpa, amor. Um intruso atacou-me, foi muito bruto. Mas depois pôs-mo no cu… comecei a gostar!
– Outra vez?! Não te chegaram os pedreiros da semana passada?? Não tens vergonha?! Uma mulher casada, com os filhos a dormir na porta ao lado…
– Eu sei, amor, desculpa…
– …prometo que não volta a acontecer!
Xana Pascual
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Xana Pascual
Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!
Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com
Mas baixinho, para não me acordarem…