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15 dezembro, 2022 Foda-se, que tesão!

Há dias em que não podemos sair de casa sem antes levar uma enrabadela de sonho...

Foda-se, que tesão! Hoje é um daqueles dias em que mal acordo e só sinto vontade de levar no cu. Eu disse vontade? Experimentem necessidade!

Foda-se, que tesão!

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Não, hoje não vou lá com mimos... Com beijinhos no pescoço. Com jantares românticos. Com carícias apaixonadas. Desculpem rapazes... Hoje só quero mesmo levar com ele!!

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Quero, preciso, visualizo, os buracos bem preenchidos, tomados à força. De preferência o mais sujo, o mais bruto. Sim, comam-me o cu, esgarrem-me as nalgas sem me perguntarem por onde as quero!

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A sério, não me convidem para fazer amor. Não estou com humor. Nem para carinhos nem para conversas.

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Deixem lá o agora. Esqueçam o passado. Que se foda o nosso futuro brilhante. Fodam-me só. Enrabem-me! Partam-me toda!...

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Se for preciso mandem-me para o outro mundo, o mundo das piças e dos ralos, dos cilindros e das gretas, dos cabelos do cu e da cona e do caralho. Foda-se, que tesão!
Estou à espera, corram!

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Tu aí... Sim, tu. Estás a fazer alguma coisa? Não quero saber. Olha, fode-me. Vem-me ao cu.  Come-me como se soubesses que me estou a cagar para ti. Ou ainda melhor, come-me como se me odiasses. Sem contemplações! Como se me quisesses ferir… Sem noção… Sem medo.

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Imagina que são os teus últimos minutos na Terra e te é dada a derradeira possibilidade de foderes alguém. Uma cona peluda, um cu anexo. Não há tempo a perder, não é? Então, fode-me a mim… Estou aqui! Fode-me assim! Dá-me com força e despacha-te, porque não sabes o dia de amanhã...

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Já estou nua, vês? Provavelmente rasgaste-me o vestido. Apertaste-me as mamas até parecer que esguichavam. Deixaste-me as nádegas todas marcadas.

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Meteste-me os dedos até saírem lubrificados e depois meteste-os outra vez mais acima. Que besta. Que menino. Deste um suspiro de espanto quando percebeste que o meu cu já estava molhado. Nem sabias que isso existia...

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Não, pára, não te quero ver. Vira-te para lá, vai para o caralho. Se depender de mim, nunca mais nos veremos. Isso significará que morri de prazer quando te montaste nas minhas costas, que me esvaí quando me esmagaste com o teu peso bruto e me escancaraste o ânus com os teus exageros.

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Que me rompeste até as fissuras inflamarem!

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Onde vais? Anda cá, não tomes banho… Cheiras mal, quero-te a tresandar. Um perpetrador lavadinho desmonta-nos o realismo. Não concebo violências perfumadas... És o monstro, não a princesa da Disney! Faz o teu papel, rebenta-me o cu como se o quisesses trespassar!

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Isso. Já me sinto dilatar. Meu deus, se tu existisses... É uma pena não poder gritar, ajudava-me imensamente à explosão. Mas tu tapas-me a boca, como se estivesses farto de me ouvir, como se te quisesses vingar de mim. Larga-me! Que besta!

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Olha, estás tão fundo que agora percebo que nem sequer sabia que era tão funda. Já disse, que besta, que animal, que querido! Foda-se, que bem que tu me fodes!

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O que é que foi, estás-te a vir? Deixa estar, não te acanhes. Não te prendas. Deixa-te ir, alivia-te, descarrega! Isso. Desentope essas veias. Entope-me o cu todo com toda essa maizena grossa de esporra! Mexe essas ancas, dá a esse martelo. Aumenta a pressão até o meu rabo te explodir na cara, até te mandar uma jarda monumental de merda e nhanha para o focinho!!
Descansa que eu lambo tudo.

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Isso mesmo, foda-se, que delícia ver-te escorrer... Que delícia ver-me escorrer.

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Viste como me deixaste? Toda fodida... Porra, nem sinto o olho do cu. Deves tê-lo levado quando puxaste a piça. Enrabaste-me de tal maneira que me acabaste com o cu. És um ladrão, um pulha, és um bandido!

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És um amor...

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Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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