11 julho, 2019 Fode-me toda, caralho!
Olho para a boca dela, para os lábios que articulam as palavras, mas é como se o meu cérebro não conseguisse traduzir o que dizem.
– Fode-me toda, caralho!
Olho para a boca dela, para os lábios que articulam as palavras, mas é como se o meu cérebro não conseguisse traduzir o que dizem. Oiço-as distintamente, vejo claramente o movimento que as produz, mas não recebo o significado. Por isso hesito, fico parado...
– Fode-me! – repete ela, a boca nojenta, com os seus dentes impecavelmente brancos e a cheirar a mentol, sempre fresca aquela boca de puta, a mesma boca que costuma salivar veneno, frases pestilentas e palavras que saem como punhos erectos com o fito de aleijar.
Agora saem-lhe suplicantes, palavras com os olhos revirados, angústia e tesão na mesma frase. Volto a olhar-lhe para o cu ferido e abandonado, o roupão subido, as cuecas desviadas apenas o suficiente para lhe expor os orifícios. Não foi premeditado, ficaram assim depois de a escarafunchar com os dedos. Observo os dois buracos abertos, esponjosos, brilhantes, porque os meus dedos secos deixaram-na molhada. E percebo que os buracos estão como as suas palavras: suplicantes! Querem conversa, querem respostas... Mas eu perdi temporariamente o domínio dessa linguagem. Hesito…
Ela exala um calor que me fere, que me faz sentir frio por dentro. Mesmo deitada no mármore, que deve estar gelado, ela ferve. Eu suo não sei quantos arrepios da testa, dos sovacos, do peito… Arrepios de géneros diversos, ainda que duma família comum: raiva, violência, vingança. Mas tudo processado num inusitado frémito sexual… E é isso que não compreendo: a química que parece transformar o ódio em excitação. Porque não lhe aperto só o pescoço, como fiz há bocado? Como seria normal?
Porque, em vez disso, deixo carregar os tomates de explosivos e permito que o caralho assuma a postura bélica de uma arma? Porque deixo que “ele” assuma a situação?! Devia sair daqui, bater com a porta, esquecer que todas estas pessoas existem. Não percebo. Isto é, percebo a guerra, mas não compreendo a munição…
Olho para o seu cu estampado e percorro as duas manchas vermelhas, uma em cada nádega, das palmadas que acabei de lhe dar. Apetece-me dar-lhe mais, bater-lhe até sangrar do cu. De bruços, com o pescoço revirado, ela olha-me bem dentro dos olhos. Saliva:
– Faz o que tens a fazer! Fode-me toda!
Quero matá-la. Mas claro que não quero matá-la, nunca desejei a morte de ninguém… Quero que ela nunca tenha existido. Que nunca tenha parido nada vivo daquela cona seca, que agora me suplica encharcada. Penso em violá-la. Mas não faço nada… Ando de um lado para o outro e fico parado.
Há meia hora atrás, quando ainda percebia o que as palavras queriam dizer, não tive problemas em apertar-lhe as goelas. Ainda estava na posse das minhas faculdades, ainda era humano. Ainda sentia! Até cinco minutos depois de a ouvir, tudo ainda era real. Era natural esganá-la. Mas, depois, tudo se transformou num pesadelo em que as dimensões físicas, a chamada normalidade, não era para ali chamada. Revivia esses momentos em redundância cíclica, como uma máquina avariada:
– Olá, Lurdes. Está cá? A Sílvia? O que é que foi…? Do que é que se está a rir? O que é que se passa? Fale comigo…!
– A Sílvia? Não sabes? Palavra que não sabes? Bem, então és o último a saber…
Alarmes disparados, sistema nervoso activado. Nem percebo que a começo a tratar por tu, o que é inédito:
– Não sei do que é que estás a falar. Porque é que te estás a rir? Estou à espera. Fala!
Palavras venenosas. Mesmo havendo alternativa, ela escolhe sempre as palavras venenosas:
– A Sílvia está-se a cagar para ti. Para as tuas merdas. Arranjou quem lhe dê valor. Está com ele neste momento.
– O que é que isso quer dizer? “Ele”, quem?
– Isso importa? És carta fora do baralho. Nunca estás quando ela precisa. Sê um homem uma vez na vida, aceita e pronto, amigos como dantes…
O fim da incerteza… O princípio da “confusão”. O caos não tem uma forma geométrica. No caos perde-se o pé, o corpo balança, o pensamento escapa. A lógica foge…
– O que é que estás aqui a fazer?
– Vim começar a arrumar as coisas. Ela não volta a pôr cá os pés. Tem medo de ti.
– Tem medo de mim?
– Não és uma pessoa propriamente “carinhosa”.
– Eu amo a Sílvia. Nunca lhe bati. O que é que isso quer dizer? Eu nunca bateria na mulher que amo! Nunca bateria em mulher alguma. Tenho dois empregos para lhe poder dar tudo o que ela precisa. Tudo o que ela quer…
– Tu não tens o que ela precisa. Não tens o que ela quer… O que ela quer é um homem que a saiba tomar nos braços.
– Do que é que estás a falar? Fui sempre carinhoso com a Sílvia. Adoro o chão que ela pisa…
– Adoras pisá-la quando está no chão, é mais isso.
– Isso é mentira! Eu faço tudo por ela, e ela sabe! Eu não sou como tu, uma peste que não quer saber de ninguém e odeia toda a gente!
Outra vez aquele sorriso sarcástico, nojento.
– Se o amor acabou… Se ela não sente mais nada por mim, isso é uma coisa. Mas, para quê inventar mentiras? Apaixonou-se por outra pessoa? Enfim… É horrível, mas sei lá, acontece. Mas porquê espezinhar-me desta maneira, espezinhar os meus sentimentos?
Uma pausa infernal. Ela assiste na primeira fila ao meu sofrimento. A adorar cada segundo.
– Eu não odeio toda a gente... Só te odeio a ti.
O caos não tem uma forma geométrica. O corpo balança, os gestos fogem…
– O que é que estás a fazer?! Larga-me…! Larga-me o pescoço! Não consigo respirar, larga-me… Por favor…
Não a larguei. Não, durante, sei lá, uns trinta segundos… Enquanto o fazia, não conseguia evitar a traição do cérebro que me mostrava imagens de Sílvia a ser comida por outro homem. Era como ver um vídeo na minha própria cabeça, um filme porno que não me dava tesão... Outro homem em cima dela, a vir-se em cima dela, a gemer, a fazê-la gemer!
Ainda hoje era a coisa que mais adorava nela, a que mais me excitava: a Sílvia com o corpo todo aos soluços, a gemer que nem uma doida. Quando já estava satisfeita e queria que eu acabasse, bastava gemer de uma certa maneira, sabia que me enlouquecia e me vinha logo a seguir.
Agora via-a debaixo doutro, testemunha invisível do meu próprio drama, e apertava com força o pescoço da mãe dela, que sem dó nem piedade celebrava desabridamente o par de cornos que a filha me metia, segundo ela, naquele preciso momento. “Está com ele agora…”, dissera. E aquela frase estalava-me no peito, como uma taquicardia que me acelerava o pulso e se repetia sem parar. E por isso apertava. Às tantas, como se me fosse indiferente, uma tarefa mecânica que era preciso terminar…
Em pânico, ao perceber que não conseguia fugir do meu garrote, ela chegou-se mais a mim. Foi quando os seus olhos começaram a suplicar. Senti prazer em vê-la assim, impotente, insignificante... Debatia-se nos meus braços, tentava libertar-se, arranhava-me a pele, agarrava-me a carne. Por fim acabou abraçada, pegada a mim... E aí tudo mudou, como se uma interferência se tivesse apoderado da emissão, forçando um programa diferente na nossa grelha de violência partilhada. Ela aproximou a sua boca dos meus lábios e começou a beijar-me!
No início fiquei sem reacção, estupefacto com aquela intimidade distorcida, que violava os limites do nosso ódio recíproco. Mas de repente acordei para a vida, senti o toque quente dos seus lábios, cheios de um calor sujo, e senti uma queimadura de nojo que me fez atirá-la com rispidez. Um gesto de tal forma brusco que a fez estatelar-se no chão, de costas, toda descomposta, com o roupão subido a revelar umas cuecas brancas com uma manchinha vermelha no centro, um vermelho já sumido… Não sei porquê, fiquei preso nessa mancha. Ela agonizava, tentando recuperar os compassos à respiração estrangulada, e eu não conseguia tirar os olhos daquela nódoa gasta que, de alguma forma, a definia: “um resquício pútrido de mênstruo frígido!”
Não sei porque o fiz. Não sei que química transformou de repente o ódio em tesão violenta. Mas violá-la pareceu-me então uma vingança natural.
Comecei por apalpar-lhe as pernas, as virilhas, a pintelheira densa por sobre as cuecas...
Puxei-lhas para o lado e enfiei-lhe um dedo, que restolhou pelos pêlos púbicos antes de entrar na cona. Surpreendeu-me que estivesse molhada. Apesar daqueles beijos sórdidos, ainda não tinha assimilado a metamorfose dela.
O seu primeiro instinto foi gritar e fechar as pernas. Afastei-lhas com rudeza, aumentei a dose de dedos e continuei a escarafunchar. Húmida, molhada, diluviana, a babar-me a mão à medida que metia e tirava. Então, num lapso absurdo de irrealidade, percebi que ela abria mais as pernas, e que a súplica dos seus olhos, que antes era a expressão de um sobrevivente exangue, se transformara numa súplica de desejo lascivo! Foi como se me tivessem dado uma chapada sem aviso… Tirei os dedos e foi quando me caiu a ficha: estavam ensopados!
Aturdido com aquela reacção, pois ofendia-me que o meu acto castigador se tivesse tornado um gatilho do seu prazer (contrariando assim toda a lógica do acto), virei-a de costas e desatei a sovar-lhe o rabo, com toda a força que tinha, até ela uivar de dor. Não contente com apenas isso, voltei a afastar-lhe as cuecas, que se tinham anichado nos afluentes do rego, e violei-lhe o orifício anal com dois dedos enfiados à bruta!
Voltou a emitir um queixume de dor, ou assim pensava, pois quando virou o pescoço e observei os seus olhos suplicantes, voltei a ver a cabra possuída que, apesar das maldades que eu lhe fazia, só pensava em seduzir-me! E então disse, pela primeira vez, as palavras que agora retiniam nos meus ouvidos:
– Ao tempo que quero que me fodas… Fode-me toda, caralho!!
Olho para a boca dela, para os lábios que articulam as frases, mas é como se o meu cérebro não conseguisse traduzir a mensagem. Ela continua:
– Aperta-me o pescoço, fode-me à bruta! Eu sei que a Sílvia não gosta... Mas tu gostas! Vá, vinga-te da porca da tua mulher! Vinga-te na sogra! Fode-me toda, meu grande cabrão!
Oiço distintamente as palavras, vejo claramente o movimento da boca suja e da língua porca que as produzem, mas não recebo o significado. A minha mente viaja para a cama onde Sílvia se abandona nos braços doutro homem.
Não a consigo travar, e é como se aquela voz não estivesse aqui. Como se a ouvisse num filme ou num reclame publicitário. Por isso, hesito, fico parado...
Até que finalmente compreendo. Percebo que estou envolvido num acto em movimento, numa acção simultaneamente despoletada por mim e à minha revelia, da qual, seja como for, não posso escapar. Um acto que é preciso cumprir. Um movimento que é preciso terminar…
Então esqueço tudo. Esqueço a Sílvia, a sua traição, o seu amante. Esqueço a lógica de acção e consequência que gere os comportamentos do ser vivente. E ponho todas as energias no ódio, na vingança, na animalidade que me irá permitir executar ambos! Não volto a dizer uma palavra. Arranco-lhe as cuecas de um puxão!
Confrontada com a iminência da situação, agora é ela que parece hesitante. Ou, no mínimo, tensa. As minhas más intenções são claras, e se ela não tem medo do que lhe possa fazer, teme sem dúvida a forma como o farei. Vejo perfeitamente o seu pânico enquanto lhe observo o buraco do cu, que se fecha como uma ameijoa aflita. Cheiro-lhe perfeitamente o medo enquanto lhe absorvo os odores líquidos da cona. Vejo, cheiro, sinto, e ignoro tudo isso. A única coisa que não consigo ignorar é o seu olhar… Tem os olhos da Sílvia e isso faz-me pensar que provavelmente é a Sílvia que eu quero violar! Por isso viro-a de lado e outra simbologia perfeitamente espontânea percorre-me o espírito: quero vê-las ambas pelas costas!
Estamos os dois deitados no mármore frio da sala, mas sinto o calor que emana das suas partes baixas, a bafejar-me o caralho como o sopro de um monstro vivo. Já tirei os sapatos e as meias. Desaperto as calças e baixo as cuecas. Tenho o pau duro e pronto a espetar. A arma em riste, pronta a disparar. Puxo-a para apontar ao alvo...
…e, sem aviso, enfio-lhe violentamente a picha tesa no cu!
Ela geme uma mistura de dor e prazer e não resiste à tentação de virar os olhos para mim. Cada vez que o faz eu ponho-lhe a mão da cara e faço-a recuar com brutalidade. E dou-lhe mais um empurrão de caralho dentro do cu!
Primeiro é uma foda rítmica, depois uma foda aos repentes em que, a cada estocada, invisto toda a minha força. Não quero dar-lhe prazer. Quero forçá-la! Quero que ela se sinta forçada. Quero que ela deite sangue do cu! Mas sei que é isso mesmo que lhe está a dar prazer... Fodo-a assim mesmo durante uma eternidade.
Às tantas decido mudar de posição, rodo até ficar de costas, mas sem a deixar desatrelar. Assim, fica em cima de mim, de cu enfiado, e é ela que tem que cavalgar. Usa as pernas como mola e deixa descair a cabeça para perto da minha. Mordo-lhe uma orelha como se fosse um canibal e sinto o sabor metálico do sangue a verter para as papilas gustativas. Enfio-lhe três dedos na cona e, com a outra mão, prenso-lhe as mamas de tal forma que consigo apertar-lhe ao mesmo tempo os dois mamilos. Primeiro uso as pontas dos dedos, depois aplico-lhe as unhas, o que a faz ganir como uma cadela. Mas ela não pára de gemer nem de dar às nalgas.
Finalmente, empurro-a para o lado. Ela rebola, surpreendida com aquela ejecção brusca. Monto-me em cima dela e enfio-me todo dentro da cona. É surpreendentemente apertada, apesar da idade adiantada e da muita rodagem que eu sei que já tem. A filha tem a quem sair, penso, injustamente, pois sei que até ao presente caso a Sílvia nunca me foi infiel. Estivemos sempre apaixonados... Até hoje.
As memórias doem-me e amplificam-me os desejos de vingança. Por isso fodo-lhe a mãe, fodo a puta da minha sogra, fodo, fodo e volto a foder, à bruta, à força, como um animal! Ela geme debaixo de mim. Não pode fazer mais nada…
Ou isso penso eu… A vertigem do prazer que ela sente volta a baralhar as cartas de uma forma incompreensível, à margem de qualquer lógica. Como me afasto só um bocadinho, para ganhar balanço e poder rasgar-lhe a cona com mais potência, ela agarra-me o pescoço e começa a trepar para cima de mim, como se tivesse medo de me deixar fugir!
Uma vez mais fico atónito com aquele comportamento e, sobretudo, com a merda de vingança que estou a executar! Nesta posição, já não sou eu que a fodo, é ela que me fode a mim: outra vez!
Tento afastá-la, não consigo logo, mas o meu músculo masculino acaba por prevalecer. Então agarro-lhe na cabeça, dispondo-a para ficar de frente para mim, elevo a cintura sobre a cara dela e enfio-lhe o caralho pela garganta abaixo! E começo a penetrá-la assim, como se a boca fosse uma cona aberta à minha conveniência, com a força toda, sem contemplações, sem querer saber se ela consegue respirar ou não!
Sinto a cabeça do caralho a tocar-lhe o fundo da garganta. Ouço-a gorgolejar o reflexo do vómito e tomo consciência das suas mãos nas minhas virilhas, aflita, a tentar afastar-me de cima de si. Mas não tem a força que é preciso e, pela minha parte, ponho ainda mais pressão no movimento. Continuo a forçar o broche, a bater na língua, a rasgar nos dentes, até perceber que me estou a vir... Então esporro-me copiosamente, e a descarga é tão potente que, quando tiro o caralho, um repuxo de esporra e vómito espirra-lhe da boca, espalhando-se-lhe pela cara, pelo nariz, naqueles lábios porcos e naqueles cabelos fétidos!
Descarrego os tomates e afasto-me rapidamente. Sinto-me dorido e sujo. Como se tivesse acabado de foder uma marrã e sentisse o corpo cheio de merda.
Tudo acabou e não me sinto melhor, pelo contrário. Quero passar a merda que sinto na pele à minha sogra, contaminá-la com o esterco mental que me desorienta, esta puta mordaz que jaz tombada no chão à minha frente, vítima de nada ou de coisa nenhuma, pois é notório que os últimos 30 minutos das nossas vidas foram tão maus para mim como foram bons para ela... Fico sem saber se tem realmente um fraquinho por mim, como me disse, ou se estava apenas precisada de levar com ele. Não quero saber. Seja como for, o castigo serviu melhor à condenada que ao executor. E agora ela soluça na pedra fria, não sei de quê, de alívio, de humilhação, de dor, de satisfação, dos orgasmos... As mulheres são seres tão singulares como insondáveis: quando se vêm, umas vezes riem-se, outras vezes choram, outras nem uma coisa nem outra... Não me atrevo a tentar perceber.
Levanto-me, olho para ela, e, como me sinto porco, sinto a tentação de emporcalhar ainda mais. Com um dedo do pé brinco com a esporra que lhe escorre pelas ventas. Junto uma quantidade razoável, um montinho branco e pegajoso, e enfio-lho com o pé pela boca, asfixiando-a até ela engolir. Aquilo é demais, vira-se para o lado e vomita-se toda outra vez, agora mesmo a sério.
É quando, finalmente, no limite da decadência do instante, lhe permito voltar a ouvir a minha voz, por uma última vez:
– Olha para isso… És mesmo porca. Ao pé de ti a tua filha é uma deusa… Agora vai-te daqui embora! E se alguma de vocês um dia quiser voltar, é só dizerem quanto levam porque faço questão de pagar.
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com