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19 maio, 2021 A arte de meter os dedos numa cona

Não se deve tocar com um dedo numa mulher: sempre com dois.

Já se passaram umas quantas décadas desde aquele célebre e inesquecível dia em que toquei pela primeira vez numa cona com a dedunga e ouvi "isso é o meu umbigo". O que sabia eu? Era apenas tolo um adolescente que ficava com meia-casa a olhar para a gaja da embalagem de Corn Flakes a quem foi dada a oportunidade de ascender aos céus quando vislumbrei uma cona a céu aberto. Todos nós já enfiámos os dedos numa cona, já nos enfiaram os dedos na cona ou então, mamámos numa piça porque só a ideia de ver e cheirar uma cona nos faz regurgitar as entranhas. 

A arte de meter os dedos numa cona

Aqui está o que ninguém nos diz sobre as vaginas: cada uma é como uma fechadura de uma porta, porque a chave para a abrir é diferente. Isto significa que os nosso dedos podem espalhar magia e transformar uma rata seca numa cascata na mulher X e deixar a mulher Y mais seca que uma posta de bacalhau. Quem diz que as mulheres são todas iguais é porque nunca tentou fazer uma vir-se só com os dedos, foda-se. Mas não podemos de todo culpar as mulheres, porque aqui o único responsável somos nós que só aprendemos a usar os dedos para tirar macacos do nariz. 

A dedunga nunca falha a uma gaja. Não há cá disfunções erécteis dos dedos a não ser que os entales numa porta ou numa gaveta, os dedos não se esporram, portanto, não há cá ejaculações precoces a terminar a festa de anos antes de se cortar o bolo, nada disso, os dedos são os nossos canivetes suíços da foda. É do nosso máximo interesse aprender a usar as nossas mini-pichas de mão como deve ser. Existe algum manual universal que nos ensine a aplicar a pressão correcta através do movimento certeiro que transforme a rata sossegada num touro babão de competição? Não. Todo o nosso percurso de ensino deve ser feito através de tentativa e erro no máximo de conas possíveis, porque a experiência é o melhor professor neste caso. 

Dois dedos. Apontem esta merda para não se esquecerem: são dois dedos que se deve usar. Usamos um dedo para chamar o elevador ou para apontar à menina da pastelaria qual dos bolos queremos na montra, mas devemos usar sempre dois dedos para fazer uma gaja vir-se. Estarão agora os puristas do fingerir a pensar que devemos usar todos os dedos necessários e, não obstante que concordo totalmente com essa afirmação, dois dedos é sempre o ponto de partida. Três dedos é o nível a seguir, quatro é para profissionais e cinco dedos de uma mão já entramos em território destinado aos Jogos Olímpicos (e também do fisting).

Usar os dois dedos de forma suave, explorando as várias zonas da cona, analisando cuidadosamente qual das áreas a faz gemer e lendo com atenção a linguagem conal da pessoa em causa. Ter atenção ao tamanho das nossas unhacas, pois não queremos fazer uma racha na racha e não ter qualquer tipo de pressa no acto. Os dedos são a pedra basilar dos preliminares e devem ser encarados como o melhor amigo da piça.

Boas dedadas e até domingo.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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