05 julho, 2019 Feliz Dia do Pai
Demorei o tempo que achei necessário...
Este seria o primeiro dos muitos Dias do Pai que iríamos festejar juntos. Queria que fosse algo especial, visto que é o primeiro de muitos. Esperei pelo Dia do Pai tão empolgadamente que até parecia que era o meu aniversário.
Chegou finalmente a terça-feira, o dia dezanove de Março. Vamos finalmente comemorar o Dia do Pai.
Estava em pulgas, mais do que o José. Ele parecia distante nos últimos meses, andamos demasiado concentrados no nosso rebento, em não fazer besteira no trabalho devido ao cansaço e temo-nos concentrado menos em nós os dois.
Combinei com a minha sogra depois de apanhar o Filipe na creche deixá-lo com ela para eu conseguir surpreender o meu marido que andava tão apagado nos últimos tempos.
Após deixar o Filipe com a minha sogra corri para casa, tentando combater o trânsito que se fazia sentir na segunda circular. Ligo-lhe no meio do engarrafamento:
- Olá amor! Como vamos por essas bandas?
- Onde andas Alice? - pergunta-me num tom seco.
- Estou a caminho de casa com o menino, porquê?
- A esta hora já deverias estar em casa!
- Apanhei trânsito. Ainda demoras desse lado?
- Janta sem mim que isto vai demorar um bom bocado.
- Tudo bem, então.
Aquele telefonema deitou por água abaixo todo o meu entusiasmo. Ele nem sequer se lembrou de que dia era. Aquele telefonema angustiou-me, porém esta leoa estava com fome, fazia tempo que não sentia o José. O meu marido. O gato do meu marido, mas que anda tão cansado.
Coloquei uma boa lista de músicas a tocar enquanto enfrentava aquele engarrafamento que me parecia infinito, não podia desanimar.
Ao saber que o José não vem jantar comigo sinto que tenho mais tempo para preparar tudo.
- "Jantar sem ele, que piada", penso.
Os sinos da igreja, que existe perto da nossa casa, tocam as nove badaladas da noite. E com o seu soar surgiu também o elegante do meu marido à porta de casa:
- Bárbara cheguei! - diz ao colocar as chaves e a carteira no movél da entrada.
- Estou aqui. - digo-lhe da cozinha.
Tinha acabado de cozinhar, mas tudo o resto teria que improvisar. Afinal não tive assim tanto tempo para me preparar.
- Daddy! - digo-lhe num tom sedutor enquanto me desloco até ele com um copo de vinho – For you!
- A que devo este tratamento?
- É o Dia do Pai! Não sabias?
Ele joga as mãos à cabeça e diz:
- Esqueci-me completamente! - dá-me um beijo na bochecha e acrescenta – Deixa-me só ligar ao meu pai que ainda não lhe desejei um feliz dia.
- Agora também ... já é uma feliz noite... - respondo secamente para os meus botões.
Ele sai da cozinha a e eu bebo o meu copo de vinho sozinha e continuo a terminar de confecionar o jantar.
Ele regressou para perto de mim passados vinte minutos. Ele nem tomou atenção nos meus trajes menores enquanto cozinhava.
- "Este homem anda mesmo cansado", pensei.
- Onde íamos? - diz ao entrar na cozinha com um sorriso maroto estampado na cara.
Não lhe respondi, apenas lhe esbocei um sorriso meio torto.
- O que se passa princesa? - pergunta-me enquanto se encosta a mim enquanto eu remexo no tacho.
Continuo sem lhe dar qualquer resposta.
- Ó minha rainha, fale comigo.
- Aqui a parva ficou à sua espera para comemorar o Dia do Pai... o primeiro de muitos e tu esqueceste-te do teu próprio pai. Não tens vergonha?
Bem, a conversa descambou. Mas por pouco tempo, pois estava desejosa pelo seu toque e não por mais uma noite como tantas outras.
Disparámos parvoíces um ao outro durante algum tempo, mas pouco depois cessámos o fogo.
Deixei para lá o jantar e joguei-me a ele. Não quis perder mais tempo. Estava urgente.
Puxei-o para o quarto. Corremos até lá.
Ao chegar ao quarto atirei-o para cima da cama e despi a longa camisa que tinha vestida.
- Alice! - diz-me quando deixo os seus lábios e me encaminho ao encontro do seu pénis.
Novamente não lhe respondo e começo a retirar com urgência as suas roupas. Quero o seu longo pénis dentro da minha boca. Ao vê-lo erguer-se diante dos meus olhos fiquei por momentos a contemplar aquele mastro que se elevou perante os meus olhos.
Coloquei-o dentro da boca e deliciei-me. Demorei o tempo que achei necessário. Quis satisfazer o meu marido como não o fazia há muito tempo.
Depois de muito ofegar ele deixa escapar o primeiro gemido e com ele seguem-se os puxões de cabelos. Começa a foder-me a boca.
- Ó Ana..
Ao ouvir um nome que não o meu, abri os olhos para encará-lo mas sem nunca parar o que estava a fazer. Ele também não corrigiu o erro e por esse motivo continuei.
Ao entender que ele estava quase a atingir o orgasmo retirei o seu pénis da minha boca e com a mão continei a estimulá-lo enquanto o encarava. Ele não se mexia e nem abria os olhos estava demasiado extaseado com o prazer que estava a receber.
Quando finalmente percebe que eu parei ele abre os olhos, mas quando os abre o que vê é a minha vagina húmida à espera de ser lambida. Enquanto descia a minha cintura para me começar a lamber, o José colocava uma mão de volta da minha cintura e outra no meu mamilo esquerdo. Enquanto isso eu apertava e rodopiava o outro mamilo com uma mão e com a outra agarrava nos seus cabelos.
Fiquei sobre ele até atingir o clímax. Fazia tempo que ele não me lambia assim e até sabe uns movimentos novos.
- "Obrigada Ana", pensei.
Quando achei que ele já tinha terminado o serviço, andei um pouco para trás sobre ele até conseguir agarrar no seu pénis duro e ansioso para o inserir dentro de mim. Saboreei aquela penetração. Lentamente fui-me penetrando, rodopiando e saltando sobre ele.
- Ó Alice... - diz-me enquanto deixa escapar um gemido.
- Agora não te enganaste. - respondo-lhe sem perder o ritmo.
- Quê?!
Deixo a questão por ser respondida. Não quis entrar por ali, não naquele momento. Levantei-me sobre ele. Rodei e voltei-me a sentar sobre o seu mastro mas desta vez de costas. Usei-o.
Aquela conversa deixou-o um pouco frouxo mas depois de umas rotações bem dadas o seu pénis voltou a ter a vitalidade de antes. Começei a cavalgá-lo.
Sentia as gotas do suor a descer pela minha espinha abaixo.
O José começa a estimular-me o ânus com um dedo enquanto que com a outra mão me puxa os cabelos. Por vezes dava-me umas palmadas.
Estico o meu corpo ao longo do seu enquanto continuo, mas o corpo já está cansado. O José entende a deixa e assim que me estico na cama ele sai debaixo de mim. Coloca-se entre as minhas pernas e começa a penetrar-me. Umas pancadas duras e intensas.
Estivemos naquela luta desenfreada ainda mais algum tempo até que finalmente atingimos o clímax em sintonia.
Ele deixa cair o seu corpo, também, suado sobre o meu. Sinto o seu coração descontrolado contra as minhas costas, a sua respiração alterada junto do meu ouvido enquanto me diz o quanto sentiu a minha falta.
- Sai de cima de mim, por favor. - digo-lhe quando o começo a sentir a fazer peso morto em cima de mim.
Ele ri-se, mas eu não estou para brincadeiras. O nome que ele disse vinha de onde? Desde quando?
O resto da noite foi uma mistura de sentimentos e sem saber o que fazer ou o que dizer. Dissemos coisas feias um ao outro o resto da noite até finalmente restar o silêncio no quarto, pois o dia seguinte era mais um dia de "escola", mais um dia normal.
A noite que deveria ser a primeira de muitas juntos, foi apenas a primeira descoberta de muitas outras traições que estariam para vir.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...