27 mai, 2022 Sex@ no intercidades
Tenho de fazer esta viagem com bastante frequência e tento que seja o menos dolorosa possível...
Várias vezes ao mês viajo no intercidades. Os nossos comboios são confortáveis, rápidos, e económicos. Atualmente, até têm diversas fichas para ir carregando os telemóveis e computadores. A vista é boa, acompanha o rio ao longo de quase todo o percurso. Mas de tanto fazer a viagem já cansei de admirar a paisagem, por isso, acabo a colocar filmes da Netflix.
Sou muito comichosa com o conforto, por isso escolho sempre o mesmo lugar - o último da última carruagem, junto aos WCs, do lado da janela, sem companhia do lado. Se, eventualmente, o lugar do lado for vendido posteriormente ao meu, eu peço, no comboio, para mudar de lugar. Sim, já sei, sou esquisita, mas a viagem ainda demora umas horas. Tenho de a fazer com bastante frequência e tento que seja o menos dolorosa possível.
Estava confortavelmente a ver o meu filme quando, já a meio do percurso, o comboio faz uma paragem. Afasto a cortina verde para ver em que paragem estávamos e vejo, junto da porta, um moreno de olhos esverdeados, trinta e muitos ou quarenta e poucos, calças beges, polo e mocassins. Pensei: vai jogar ténis a vedeta! Ou então, estava a calça bege em promoção na feira! Era mais a segunda opção porque o cenário que tentava ser estiloso, roçava só o baixo custo.
Entra, vem em direção ao final da carruagem. A minha cabeça só pensa: para aqui não, para aqui não... Chega bem perto do meu assento e pergunta:
- Lugar 115 é aqui?
FODA-SE! Vontade de dizer: não, vai para o caralho! Mas engoli o sapo, sorri e acenei que sim.
Sentou-se e eu continuei a ver o meu filme - "365 Dias". O comboio retomou a sua marcha. Passados uns vinte, trinta minutos, o tenista de Corroios pergunta-me se estou a gostar do filme, enquanto olha descaradamente o monitor do meu PC.
- Se quisesse ver Xvideos ou Cam4 não ia ao Netflix!
Ele percebeu claramente a piada e os olhos brilharam ao saber que eu conhecia os sites em questão.
Já não se calou a tentar fazer o máximo de conversa possível desde "é de onde?", "Vai para onde?", blá blá... Já estava farta de o aturar. Fui-me enfiar no WC, não que estivesse com vontade, mas porque queria estar sozinha alguns minutos.
Sorte de pobre dura pouco e começaram a bater na porta. "Puta que pariu! Não vêem a luz vermelha do lado de fora?! Porque não esperam ou vão a outro WC?" E pior, mesmo depois de eu dizer que está ocupado, continuam a bater. Acabei por desistir e abri a porta.
E quem era? O meu amigo! Pôs a mão no meu pescoço e empurrou-me para o interior do WC enquanto me beijava fervorosamente.
Não entendo a merda destes gajos que querem todos dar beijinhos. Desta vez, nem tempo me deu me desviar. Apanhou-me tão de surpresa, não tive como ter controlo da situação.
A cena foi um pouco agressiva, mas não me deixou desconfortável. Acho que o tipo de filme que eu estava a ver demonstrou que eu gostava destas cenas.
Debruçou-me sobre o lavatório, encostou o caralho duro nos meus jeans, abraçou a minha cintura, desabotoando e baixando os jeans pretos.
Beijou-me o pescoço intercalando entre beijos molhados e mordidas leves. Passou a mão pelas minhas mamas, apertou-as com força, puxou a minha camisa de ganga, soltando as molas, e penetrou-me devagar para sentir cada pedaço de pau a entrar pela cona.
Continuou as investidas, mordi o seu braço para não gritar, disse-me ao ouvido para morder à vontade e assim fiz, até deixar marca.
Toda a situação deixou-me em êxtase de tal maneira que, desta vez, fui eu que me vim quase em tempo recorde. Ele percebeu bem e não conseguiu prolongar muito mais o momento, acabando por se esporrar.
Deitou o preservativo na sanita e perguntou-me se estava bem enquanto me ajudava a abotoar a roupa. Acenei que sim.
Saímos em simultâneo do WC sob os olhares dos demais. Sentamo-nos no banco, respirei fundo e disse:
- Agora que já tens o que querias, não te importas de mudar de lugar?
Sorriu claramente - achou que eu estava a brincar.
- Estou a falar a sério! Eu gosto mesmo de estar sozinha. Importas-te de pedir para mudares de lugar?
Ficou nitidamente chateado ao perceber que eu estava a falar a sério, mas resolveu não contestar. Levantou-se em direção ao revisor e deu para perceber o consentimento para mudar de lugar.
Sorri, carreguei no play e continuei a ver o meu filme novamente, em paz.