31 August, 2023 A modelo e o fotógrafo

A amiga engolia em seco... Nunca imaginara que ela tivesse aquilo dentro dela...

Quando mostrou as fotografias à melhor amiga, disse-lhe, envergonhada, que não sabia ao que ia. Isso defendia-a, desculpava-a, ilibava-a, ou assim desejava. Só que era mentira. Não só sabia perfeitamente ao que ia, como sabia que mentia para ocultar a própria fantasia. Nunca julgou que fosse capaz. Mas foi...

A amiga engolia em seco, não tinha palavras para descrever o que sentia. Eventualmente arranjou algumas. Nunca imaginara que ela tivesse aquilo dentro dela, disse, e falou tanto metaforicamente como literalmente.

Mais, sentia uma distância entre elas que não sabia se alguma vez poderia ter reparação. Ou seja, vistas as coisas (e que coisas, meu deus!) não sabia se podiam continuar amigas. Os argumentos defendiam-na, desculpavam-na mas, aos olhos do mundo, nunca a ilibariam. Não aquilo. Aquilo era demais. Não era correcto. Era sujo, porco, uma imundice. Era ignóbil!

Mas ela mesmo assim não se arrependia. Não conseguia. Guardaria aquele registo, assim como a memória dos acontecimentos, até ao fim da vida. Fascinada e orgulhosa por o ter conseguido...

— Boa tarde, posso entrar? Tenho uma sessão marcada agora para as...

— Clic! Estás atrasada. Entra e põe-te à vontade, já volto...

— Humm... Ok.

— O que é que se passa, ainda estás vestida? Clic!

— Desculpe?

— Tenho outra sessão a seguir à tua, como chegaste atrasada temos que nos despachar. Vá, despe a cuequinha… Clic!

— Peço desculpa, deve haver algum equívoco. Eu não...

— Tu não o quê? Não sabes o que fazemos aqui? Clic!

— Eu vim aqui para uma sessão fotográfica. Ninguém me falou em tirar a rou...

— Esperas que eu acredite nisso? Bem, tu é que sabes, se não tiras a cueca vai-te embora, tenho mais que fazer...

— Não, espere...

— Não espero nada. Tira as cuecas e mostra-me essa racha. Clic! Anda cá, assim está melhor...

— Mas eu não...

— Abre mais as pernas. Isso, assim. Clic!

— Oh, mas...

— Não sei de que te envergonhas, tens uma cona linda. Clic! Já vamos tratar dela… Clic! Clic! Clic!

— Não podemos... Não sei, ir mais devagar?

— Já te disse... Clic! Não temos tempo.

— Agora vira o cu para mim. Clic! Clic! Clic!  Isso. Levanta mais a peida... Clic! Clic! Isso, és linda! Linda! Clic!

— Mas...

— Puxa as nádegas com as mãos e abre bem esses buracos... Humm, que tesão! Clic! Clic! Clic!

— Por favor, não podemos...

— Podemos, claro… Clic! Clic! Clic! Toma, enfia esta banana na cona.

— O que...?

— Olha para ti, já estás toda molhada... Isso, assim mesmo! Clic! Clic! Clic! Agora toma este pepino, que é maior.

— Oh...

— Clic! Clic! Clic! Toma mais estes dois. Enfia outro na rata e um no cu. Que maravilha! Clic! Clic! Clic! É bom, não é? Clic! Clic!

— Hummmm...

— Clic! Clic! Diz-me como te sentes... ou melhor, geme como te sentes.

— Hummmm, é tão...

— Isso, liberta-te, deixa-te ir… Clic! Clic! Clic!

— Ohhhh...

— É bom, não é? Estás excitada? Ok, podes tirar. Abre mais a cona... Oh, sim, estás a gostar, estás toda encharcada. Está na hora de metermos um bocadinho de pau, o que é que dizes? Clic! Clic! Clic! Anda cá, mama aqui. Isso! Clic! Clic! Clic! Que boquinha linda e quente tu tens. Chupa, chupa com força… Clic! Clic!

— Mmm, mmm, mnmm...

— Eu sei, eu sei...Clic! Clic! Clic! Oh, que tesão tu me dás. Vá, abre as perninhas, deixa-me enfiar o tarolo nessas bordas. Oh, que rico!!! Clic! Clic! Clic! Foda-se, és tão boa!

— Oh, simm...

— É bom?

— Simmm...

— Clic! Clic! Clic!

— Queres no cuzinho? Não vale a pena parar agora, não é? Pois não… Clic! Clic! Clic!

— Ai, é tão grande!

— É, não é? Clic! Clic!

— Ai, tão bom... Fode, fode, fode...

— Podes crer que fodo... Clic! Clic! Clic! Onde queres a esporra?

— A esp...?

— Sim, tu escolhes. Na boca, na cara, nas maminhas… Clic! Clic! Clic! Olha, deixa estar, eu escolho... Huuuummmm... Ahhhhhhhh... Toma, toma o leitinho, toma… Clic! Clic! Clic!

— Oh, foda-se... está tão quente... Estou-me a vir!

— Isso, esfrega essa racha. Clic! Clic! Clic! Esfrega o grelo até espirrares essa cona toda!

— Ohhhhhhhhhhhhhh!!!!!

— Clic! Clic! Clic!

— Ohhhhhhh!!!

— Clic! Clic!

— Ohhh!!

— Clic!

— Oh...

— Portaste-te muito bem. És muito natural e fotogénica. Espero que voltes mais vezes... Estou a falar a sério, adorei fotografar-te. Há muito tempo que não me punham o pau tão duro. Vá, podes-te ir lavar e vestir, vou já revelar o material. Amanhã, por volta das seis o mais tardar, podes vir buscar as fotos.

— Só mais uma para o caminho? Com um beijinho para dar sorte? Linda... Clic!

Que se foda se as amigas não perceberem. É o seu corpo, as suas regras, a sua fantasia! E ele foi tão atencioso com ela... Claro que vai voltar. Como ele, também ela adorou a experiência. Há muito tempo que ninguém a deixava tão molhada. E vendo bem, ninguém tem nada com isso...

Armando Sarilhos

• A minha sogra
• Josefina & Napoleão
• O meu padrasto e eu

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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