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30 Mai, 2024 A amiga da família

A vida dá muitas voltas e, há umas semanas, encontrei-a por acaso à saída dum supermercado...

Sempre tive uma queda por mulheres mais velhas e acho que tudo começou com uma amiga dos meus pais. Eles conheciam-se todos há anos, desde a escola, e tinham sido praticamente inseparáveis até ela se mudar para Lisboa. Nunca perderam o contacto, mas raramente se viam, até que ela começou a visitar-nos mais assiduamente. 

 A amiga da família

Foi numa dessas visitas, tinha eu os meus 21 anos, que a conheci.

À época, eu já sabia tudo sobre sexo, mas nunca tinha contactado com uma mulher tão vibrante, emancipada, moderna e livre na conversa. Gostava de escandalizar e levava sempre tudo para o lado picante. Claro que ela via-me apenas como um miúdo, mas, para mim, era a figura mais excitante que alguma vez encontrara!

Ela nunca soube da minha panca. Felizmente, nunca me apanhou a espiá-la. Não era difícil, porque ela facilitava, nem para ir à casa de banho fechava à porta. Como disse, era muito livre e sem preconceitos e para mim, tornava-se impossível resistir à tentação.

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A vida dá muitas voltas e, há umas semanas, depois de há muito também já viver em Lisboa, encontrei-a por acaso à saída dum supermercado. Não era a mesma mulher, estava com 56 anos (eu estou agora nos meus 35), já não parecia tão livre, nem tão emancipada, mas continuava uma febra, um pedaço de mulher bastante atraente.

Acabámos por ir tomar um café e soube que se tinha divorciado no ano anterior, e tinha decidido “terminar” com os homens, porque dizia que nunca tinha conhecido nenhum de confiança.

Como parte da minha atenção, enquanto falávamos, estava completamente concentrada na forma das suas mamas e na envergadura do seu cu, concordei que ela tinha razão em pensar assim. Claro que não o disse, mas pensei: realmente, quando nos cheira a racha, somos tudo menos de confiança... 

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– O último, então, foi um desastre. Acho que só queria uma mulher que lhe substituísse a mãe. Nem queria fazer amor, tinha que andar sempre atrás dele... Desculpa, estou-te a maçar com as minhas arrelias.

Mas disse-o com um brilhozinho nos olhos que eu não percebia exactamente qual - e, aí, senti que algo no tom da conversa se tinha alterado.

– Não me estás a maçar nada, continua. Estás a dizer que ele não ia para a cama contigo? Durante quanto tempo?

– Para a cama ia, mas para dormir ou ver televisão [riu-se].

–  A sério?!

–  É como te digo. Não sei, mas nos últimos dois anos acho que “fizemos” três ou quatro vezes. Era uma na Páscoa e outra no Natal – continuou a rir, como se o dissesse a brincar, mas pareceu-me bem a sério.

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– E depois disso “acabaste” com os homens, é isso? Não estiveste com ninguém desde aí?

Aqui já era eu a auscultar os níveis, pelo menos teóricos, da sua “necessidade”. Realmente, não fui muito discreto e acho que ela me topou logo, pois riu-se de novo.

– É assim a minha vida [disse, com os olhos fixos na chávena vazia e a mexer o café que já tinha bebido].

– Desculpa, não quero ser indiscreto.

– Nada, estamos só a falar, sem problema...

Pela minha parte, confidenciei-lhe que nunca tinha chegado a casar, mas que já tinha tentado também a minha quota parte de relações. Encontrava-me agora numa fase mais zen, em que estava bem apenas comigo próprio e, ultimamente, dedicava-me apenas a encontros avulsos, mais para “despejar” do que verdadeiramente por necessidade de contacto físico.

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– Queres dizer, para sexo...

– Sim, é isso que quero dizer. Para já, não me sinto preparado para embarcar outra vez numa viagem longa.

– Pois, percebo perfeitamente. É como eu...

Aqui sorrimos juntos e tenho que dizer que estava a gostar do rumo que a conversa estava a levar. Tanto assim que aproveitei a deixa e confessei-lhe a paixão juvenil que tinha sentido por ela.

– Estás a falar a sério? [ela parecia divertida com a ideia, não escandalizada] – Mas eras um miúdo!

– Pois era. Mas essa é a verdade. Fantasiei muito contigo.

– Fantasiaste...

– Sim, é isso que estás a pensar. “Fantasiei”. Fantasiei bastante... Sabes que, nessa altura, não sei como é com as raparigas, mas os rapazes são capazes de “fantasiar” várias vezes ao dia...

Fantasiara, inclusivamente, com as cuecas dela, que tirava da roupa suja, mas claro que não lhe confidenciei esse pormenor!

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Ela riu-se a bandeiras despregadas, com genuíno divertimento, mas, também, pareceu-me ver algum nervosismo à mistura.

Ia tudo muito bem encaminhado quando, de repente, o telefone dela desata a tocar. Era o alarme.

– Oh, quase me esquecia. Tenha que ir a correr para casa...

Segundo explicou, ia lá um técnico ver o que se passava com o comando da televisão. Como muita gente da sua geração, era praticamente uma analfabeta tecnológica. E foi muito inocentemente, nesse momento, que me ofereci para ajudar. Não devia ser nada assim tão grave, escusava de pagar a um técnico e podia sempre fazê-lo depois, caso eu não conseguisse resolver o problema...

Ficou sensibilizada, olhou-me hesitantemente por uns momentos, mas depois voltou a sorrir com um ar misterioso e... aceitou. Ligou logo ao técnico a desmarcar.

Fomos no carro dela para sua casa, eu deixei o meu no estacionamento. Nessa altura, claro, era impossível não voltar a fantasiar, tanto com o que poderia acontecer quando chegássemos, como com o que eu desejava que acontecesse enquanto ela conduzia...

Obviamente, não fiz nada - não queriam que acabássemos numa valeta! Nem sequer tínhamos chegado a esse nível de intimidade. Mas não me custava nada visualizar, enquanto ela dava atenção à estrada, que lhe punha as mamas para fora enquanto ela me agarrava e esfregava o caralho.

Tanta punheta bati à pala dela! imaginava como seria se fosse ela a fazê-lo com as suas próprias mãozinhas de milf, pois era exactamente isso que ela era.

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Em vez disso, fomos continuando a conversa, ela era muito engraçada, ria com muita facilidade e ficámos na cumplicidade desse tom humorístico, que de alguma forma nos fez sentir mais próximos e confortáveis um com o outro.

Fora disso, claro que não perdia a oportunidade de a ir observando, agora de perfil. Apesar da idade, estava muito bem, a curva das mamas evidenciava que eram ainda bastante firmes, e não alargara muito nas ancas. Era uma cinquentona, mas, no ângulo certo, ninguém diria que estava além dos trinta.

Chegados à casa dela, resolvi o problema do comando em 5 minutos, era apenas uma questão de configuração. Feito isso, ainda com alguma inocência (ou já nem tanta), perguntei-lhe se podia ajudar em mais alguma coisa. Ela disse que não e eu insisti:

– De certeza?

Ela confirmou e o que me saiu a seguir, sinceramente, nem me lembro de o pensar. Simplesmente, olhei-a nos olhos e disse:

– Disseste que há três anos que não estás com um homem...

A resposta dela surpreendeu-me:

– Eu não disse que não estava com um homem há três anos.

Claro que não disse! Percebi logo o meu erro. Ela tinha fugido à minha pergunta, só disse que tinha desistido de ter relações sérias com homens e que essa era a vida dela. Em nenhum momento afirmara que tinha deixado de ir para a cama com eles.

Fiquei danado comigo próprio, o meu instinto tinha-me falhado por completo. Não sei como pude pensar que uma febra daquelas se poderia dedicar ao celibato. Aliás, agora que pensava nisso, não conseguia imaginá-la resignada a manter as cuecas vestidas... Sem falar no desperdício - falta de pretendentes não teria de certeza!

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Consciente do meu erro, estava pronto a desistir, mas, aparentemente, a conversa despertara-lhe os desejos:

– Mas se te estás a oferecer para ajudar...

Disse-o com um sorriso que já não tinha nada de misterioso!

Aí desboquei-me todo, disse-lhe que me dava tusa, que me sentia como quando era miúdo, que só tinha vontade de olhar para ela e bater punhetas!

Estava nervoso, não parava de falar, mas à medida que o fazia, ela vinha-se aproximando de mim e quando chegou mesmo à minha frente, disse-me apenas:

– Cala-te.

Comecei a comer-lhe a boca com beijos e, ao mesmo tempo, enfiei-lhe a mão entre as pernas. Primeiro por fora, depois por dentro das calças e das cuecas.

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Assim que meti os dedos, percebi que estava muito molhada. Infelizmente, constatei também que era rapada, mas era mais uma prova de que continuava sexualmente activa. Se se dava ao trabalho de seguir as tendências actuais, é porque continuava no jogo.

Não é a minha preferência, confesso, gosto de sentir um bom tufo de pintelhos lá em baixo, mas não se pode ter tudo - e o que ela tinha já era mais do que eu poderia ambicionar. Quase não acreditava na minha sorte...

Mal sentiu os meus dedos penetrá-la, ela gemeu, e aí percebi que estava ganho, já não haveria retorno.

Masturbei-a durante vários minutos assim, enquanto a beijava e apalpava por todo o lado com a mão livre. Ela respondia a todos os meus toques com languidez e evidente tesão. Não sei há quanto tempo não fodia, mas parecia realmente esfomeada.

Finalmente, quis despi-la, comecei a puxar-lhe a camisola e ela disse:

– Vamos para a cama.

Parecíamos dois adolescentes. Empurrei-a para a cama e comecei a puxar-lhe as calças pelas pernas. Isto fez com que ficasse toda aberta, com as cuecas também, puxadas por arrasto, já a meio da coxa.

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Caí-me com ela de língua e enfiei-lhe os dedos. Ela parecia uma maluca, a espernear de volúpia, de tal modo que, sem lhe perguntar nada, enfiei-lhe um dedo no cu. Ela não protestou. Então, baixei as calças e caí-lhe em cima, espetando-a logo.

Como referi, não sei há quanto tempo não fodia, mas devia ter passado algum tempo, pois bastaram meia dúzia de estocadas de lado para ela se começar a vir. Por sorte, eu sentia-me ainda bastante longe disso...

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Sugeri-lhe que se pusesse de quatro e chamei-a para me mamar o pau. Abocanhou-o logo como se o quisesse comer. Sabia fazer um broche, a pressão era perfeita, o sobe e desce divinal e a língua era a sua arte maior. Senti como se tivesse o caralho envolvido em algodão doce.

Aproveitando a posição dela, voltei a enfiar-lhe o dedo no ânus, desta vez sem delicadeza e até ao fundo. Ela guinchou, mas passado um bocado, gemia com o dobro da vontade. Imediatamente se espalhou no quarto um cheiro a cu, tão intenso que quase me vinha na garganta dela.

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Quando mais metia e tirava o dedo, mais ela tremia de gozo e isso deu-me coragem para começar a falar porco:

– Gostas dum dedo no cu? Gostas?

Ela:

– Gosto

– Gostas?

– Ai!! Gosto...

– E um pau? Um caralho nesse cu? Gostas?

E ela:

– Ai... Não sei.

– Nunca levaste no cu?

– Não...

– Tens lubrificante?

– Não.

– Espera.

Desentupi-lhe a cona e fui à cozinha.

– Não tens azeite. Tens manteiga?

Ela, a rir-se:

– Não. Ia às compras quanto te encontrei... Não cheguei a entrar.

Eu também tinha dúvidas de que conseguisse “entrar”. O vinagre balsâmico estava de resto, por isso voltei ao quarto com a garrafa de óleo fula. Foi o que se arranjou.

Ela não parava de rir e tive que lhe dar uma nalgada para ela alçar a peida outra vez. Despejei-lhe uma boas golfadas de óleo pelo cu abaixo (ou diz-se pelo cu acima?).

– Ai, o que é que estás a fazer? 

– Não te preocupes, é do biológico.

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Aproveitei e esfreguei a piça e as mãos também com uma boa porção. Então, virei-a ao contrário, queria olhar para ela enquanto lhe violasse o selo anal, já que ela dizia ser virgem no rabo.

Experimentei os dedos e deslizaram que foi uma maravilha. Ela não fugia, mas estava ligeiramente indignada:

– Ai, cabrão!

– Isso, chama-me nomes! Puta!

– Cabrão! Filho da puta!

– Vaca!

E zás! Enfiei-lhe o pau no cu!

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Não tugiu nem mugiu, entrou que foi uma limpeza. Ela aguentou bem as minhas investidas, embora, naturalmente, tenha sido bastante cuidadoso no início. Enrabei-a durante uns 10 minutos e só acelerei nos últimos dois.

À vista da meta, bombei nela como um desvairado, o que a fez gritar muito alto e olhar para mim com um ar suplicante, de lágrimas nos olhos.

Acabei por me esporrar no cu dela e afastei-me para ver a meita a escolher-lhe do buraco. Palavra de honra que me apetecia tirar-lhe uma fotografia para mais tarde recordar. O que eu sonhara em fazer-lhe todas as bardajisses possíveis e imaginárias... E, agora, ali estava ela, de pernas abertas, a escorrer a minha esporra. Tive vontade de lhe dar beijos!

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Nos minutos seguintes, ela nem conseguia dizer nada. Ficou como morta. A mim só me apetecia assobiar.

– Foda-se, amanhã vou acordar com o cu assado. [disse, finalmente]

E eu:

– Bem, como usámos óleo, é mais provável que acordes com ele frito...

Rimo-nos às gargalhadas e, nesse dia, ficámos por aí. Ela estava satisfeita e eu sentia-me mais seco que um poço no pico do Verão. Fiquei um bom bocado a vê-la até adormecer saciada.

Depois, apanhei o metro até ao meu carro e a caminho de casa, quase parei para bater uma punheta. Não conseguia deixar de pensar nela e no que tinha acontecido.

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No dia seguinte, assim que acordei liguei-lhe logo.

Desde aí, encontramo-nos praticamente todas as semanas. Ela não tem namorado, eu também não tenho nada sério com ninguém, por isso só fazemos bem um ao outro.

Ela continua a ser uma mulher linda e, depois de começarmos a foder, até parece mais nova. E eu sinto-me de novo “aquele puto”, só que agora já não preciso de bater punhetas. Agora tenho quem as bata por mim ;-)

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Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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