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09 August, 2024 Mentes Conectadas: A conversa com o leitor controlado pelos pais

O Mente Conectadas esteve de férias, mas já está de volta!

Continuámos a conversa com o caro leitor de que temos falado. Neste artigo, ele responde a esta publicação do “Mentes Conectadas”. Leu as minhas sugestões e enviou outro email a esclarecer algumas coisas, e também a colocar em cima da mesa outros elementos que eu gostaria de explorar com ele. Vamos a isso!

Mentes Conectadas: A conversa com o leitor controlado pelos pais

Bom dia, caro leitor, e obrigado por me ter enviado um email de resposta. Vou, então, transcrever aqui o que me escreveu, e depois, vamos olhar para isto com atenção.

O leitor escreveu o seguinte:

“Você perguntou o que eu queria dizer com “muito controlado” pelos meus pais. É, literalmente, o que está escrito.

Até à data de hoje, nunca pude fazer nada do que queria - era tudo o que eles queriam.Exemplos: nunca fui a visitas escolares; uma vez, fui convidado para uma festa de aniversário, que até era perto de casa, e estavam sempre a ligar para saber o que se passava, e também para me fazer vir para casa o quanto antes.

Anos mais tarde (já com 26 anos), a mesma pessoa convidou-me, mas como já sabia como ia ser, não disse nada aos meus pais (neste caso, à mãe). Simplesmente, comprei um presente, levei à casa dela (local da festa), toquei a campainha, deixei o presente à porta e vim-me embora!

Nesse ano, comecei a estudar à noite e um dia fui para casa de um colega, também não longe. Era meia-noite e os meus pais andavam à minha procura porque eu não atendia o telemóvel (atenção, por causa destas situações, o meu telemóvel está sempre no modo silencioso!).

Ao vir embora da faculdade, tinha de telefonar para casa a avisar que vinha a caminho. Uma vez fiquei até mais tarde a falar com um professor e acabei por ter a polícia à minha procura!

Esta situação levou a que deixasse de falar com o colega mencionado acima, mas no dia de anos dele e no Natal, vou deixando qualquer coisa à porta dele.

A situação de controlo também chegava ao trabalho e mesmo para ir para o estágio, era sempre a telefonar, sendo esta uma das razões para estar desempregado.

Você também disse que aqui é “que está o gato” e pergunta “que controlo é este e de que forma acontece".

Há um ditado que diz: à primeira todos caem, à segunda só cai quem quer! Com a idade que tenho, já adquiri experiência, posso dizer que já fui "apunhalado pelas costas", tanto a nível profissional como escolar, com todos a foderem aqueles que não se querem submeter a parvoíces!

Também me perguntou: “é realmente isto que você quer? É realmente começar uma relação com alguém que tem problemas semelhantes aos seus, ou seja, a mesma dor emocional?"

Se foi isso que entendeu, não era o que queria transmitir! As semelhanças são no nosso "background", ideais e "objetivos".

Claro que ela disse que tinha problemas, mas são diferentes dos meus. No caso dela, é a ansiedade e os ataques de pânico. Se houver dor emocional, seria do meu lado, entre outras coisas!

Para explicar um pouco o contexto, quando fui ter com ela (a primeira e única vez), fiquei boquiaberto! Além de confirmar que as fotos eram reais, ela era o meu ideal de mulher a nível físico - pele branquinha, peito grandinho natural e firme e um corpo slim!

Pelas suas palavras, vejo que é uma mulher, por isso não sei se me entende nesta parte, ou mesmo se tem algum "ideal " de homem para si.

Mas, continuando, isto foi logo ao entrar, mesmo antes de ter relações com ela. Fiquei deveras encantado! E uma das primeiras coisas que disse foi que gostaria de ter uma namorada que fosse como ela!

(Ps: brincando um pouco, se souber onde há mulheres assim que procurem um relacionamento, fico grato pela informação! kkkk)

Só soube, no final do encontro, que ela tinha namorado, que era algo recente e que era à distância. Nessa situação, eu perguntei-lhe se ele sabia que ela era trabalhadora do sexo, e ela disse-me que sim. Como também me deu a entender que quando ela for embora irá terminar! (Também pensei que comigo seria igual)

Você também me disse: "Imaginemos que, em vez de a querer salvar a ela para não olhar para si, decide começar por si e salvar-se a si mesmo primeiro?"

Esse é um dos outros pensamentos que me assombram todos os dias. Com tanta pesquisa e informação que li, acho que não me enquadro em nenhuma categoria em específico, mas sim num acumular delas.

Já falei com um psicólogo ou dois, e cada um deles notou traços de coisas diferentes. Acho que já estou num ponto para lá da salvação.

Honestamente, é só uma questão até a escuridão me apanhar por completo. Foi este o motivo pelo qual a moça ficou a conversar comigo e deu início a este capítulo!”

Análise Mentes Conectadas

Gostaria de começar pela sua primeira resposta sobre o controle dos seus pais, e pedir-lhe para a reler e me dizer o que acha disso.

Depois, também diz que ela sofre de ansiedade e de ataques de pânico. Você não considera isso dor emocional? Então, que acha que pode ser? Vem de onde?

Fala do aspeto físico dessa mulher, nada de mal com isso. Mas também gostaria de saber quais as qualidades emocionais que vê nela, para ter o quadro completo desse seu ideal de mulher.

Refere que já falou com um psicólogo ou dois. Foi uma conversa breve, ou chegou mesmo a fazer uma série de consultas com eles?

E que livros leu? Fale-me da sua pesquisa: o que andou a pesquisar? De que andou à procura? O que fez com toda a informação que obteve?

Porque acha que ainda falta uma categoria onde se possa enquadrar? Se tivesse de a inventar, como se chamaria?

Para terminar, gostaria que fosse ver a definição das palavras "negação” e “negociação", e que me enviasse os seus significados, se não se importar.

Fico a aguardar as suas respostas.

Um abraço!

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