21 April, 2021 Guia para uma gang bang
Escrito por quem nunca entrou numa
É verdade e não tenho medo de admitir: uma vez meteram-me o dedo no cu e gostei. Mas não é por isso que estamos aqui hoje, na verdade, o tema de hoje é gang bang que soa à origem do universo se tivesse sido criada por milhares de pilas e ratas cósmicas. Sinceramente nunca percebi se há diferença entre uma gang bang ou orgia, mas para todos os efeitos, estamos de acordo que falam sensivelmente do mesmo: uma data de gente a foder uns com os outros. Ponto. Nunca fui a nenhuma, mas já pensei em ir. Mas lá porque nunca fui, não significa que estou impedido de redigir um guia de como eu planearia um gang bang (ou orgia, foda-se!).
Antes de mais, um gang bang deve ser uma coisa em que todos estâo à vontade. Meter dress code numa coisa em que as pessoas se despem 5 minutos após o começo, é como pedir que nos levem um menu do McDonald's à mesa: pode ser feito, mas fica mal. Portanto, vão vestidos como quiserem, mas tenham noção do rídiculo, pois ninguem quer foder com um gajo que não sabe combinar cores e padrões. Contudo, não combinem demasiado cores e padrões porque isso é algo que transpira "sou gay" e ainda acabam com um nabo na boca. Mas se isso é a vossa cena, go for it!
Higiene é essencial! Se há testes rápidos à COVID, devia haver testes rápidos ao cheiro a colhão mal lavado. Sejamos honestos: cona com 3 dia de marinada sabe a parto, um par de tomates que não ve sabão há dois dias é só asqueroso. Portanto, limpem-se bem por baixo, por cima e pelos lados, meus filhos. Nada atrai mais uma gaja do que um nabo hidratado e duas bolas mais suaves que a careca de um monge budista.
Afixem as regras do gang bang/orgia num sítio visível. Se as pessoas não se conseguem orientar a formar uma fila no supermercado, quanto mais na fila para comer alguém. Sei que parece redudante e desnecessário deixar escrito que ninguém é obrigado a nada, mas liguem a televisão, assistam às notícias por vinte minutos e pensem bem no tipo de pessoas que andam por aí à solta. Coloquem também os contactos de emergências tais como do centro de saúde ou dos bombeiros porque os acidentes acontecem e mais vale explicar aos bombeiros porque caralho estão dois gajos presos no cu de alguém do que ter de serrar o narso a um dos convidados do gang bang (ou orgia!).
Gajos com tarolos grandes deveriam usar uma espécie de guizo ao pescoço. No meio da salganhada, está uma gaja de costas e de repente leva com 25 centímetros pelo cu acima e começa a gritar por socorro e a dizer "um de cada vez, meus senhores!". Ninguém quer isto. Se o pessoal avantajado usar um guizo (ou um badalo no badalo) as pessoas sabem que estão prestes a serem perfuradas por um barrote de carne.
Criem zonas temáticas tipo "quarto do broche", "zona anal" ou "olhar e bater à punheta". Variedade é o que se quer neste tipo de situações e se bem que uma data de gente a foder no mesmo sítio é divertido, uma data de gente a foder sincronizada mais giro é. Aliás, devia ser desporto olímpico: a foda sincronizada. Além que irá dar aquela sensação de parque temático e até podem ter conversas género:
"Já foste andar de broche?"
"Ainda não, quero dar uma volta no Cu do Povo antes. Mas já lá passo!"
Muito importante: telemóveis ficam à entrada ou nas mãos de alguém com cara de quem não os vai meter ao bolso. Sei que estamos na era da comunicação constante, mas não vos fica nada bem estar a levar com ele e a fazer scroll no Instagram. Além que há sempre alguém que se lembra de gravar a coisa para a posterioridade e isso não é NADA FIXE. Todos temos direito à nossa privacidade e reservamo-nos no direito de não acabar como objecto de milhões de punhetas num qualquer site porno.
Boas fodas em grupo e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.