20 Mai, 2018 Sexo, futebol e outras paixões
Tusa pós-jogo!
Numa semana conturbada em que um grupo de homens fodeu outro num balneário, é a altura ideal para discutir o papel que a emoção do futebol tem nos lençóis. Aquele gang bang homossexual que ocorreu em Alcochete foi triste e manchou para sempre o nosso desporto, mas se há manchas que é melhor falar são as de sumo de Homem numa jersey vestida por uma mulher.
E que bem que elas ficam com aquela roupinha, não é? Nada como estar a foder de quatro uma gaja com Bas Dost escrito nas costas. Isto pode ser interpretado de duas formas:
És do Sporting e gostas tanto do Bas Dost que o queres foder.
És do Benfica e odeias tanto o Bas Dost que o queres foder.
Na cama, a única equipa que interessa é o FC Caralho e o Desportivo da Cona. Não há clube ou rivalidade que deva meter-se no seio destas duas grandes instituições da Liga da Foda. Ninguém deve não foder alguém por ela ser da equipa A ou B, mas confesso que dá uma certa tusa extra comer o cu a alguém da equipa adversária.
Há qualquer coisa de excitante em saber que estamos a violentar um adepto rival da melhor maneira possível.
Pessoas de diferentes clubes fodem de diferentes maneiras? Possivelmente não, mas o estado emocional associado no pós-jogo, poderá se fazer notar no meio do chavascal. Obviamente que uma pessoa se está mais ou menos animada comporta-se de maneira diferente e aqui não é exceção. Tomemos por exemplo o Sporting. Um sportinguista que acabou de ter uma das suas piores semanas na história do seu clube, convenceu-se que hoje ia ter uma tarde de festa. Novamente, um clube com um pássaro no símbolo vermelho fodeu-lhe a festa. Este homem mais rápido fodia o Jorge Jesus do que a própria mulher, certo? Por isso, se fores esposa de um sportinguista, é favor de dar o litro e presentear o homem com um belo broche sem mãos.
A minha sugestão é dizer “vou fazer-te à gaita o que os gandins fizeram à cabeça do Bas Dost”.
Romance acima de tudo.
Boas fodas e até quarta-feira.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.