18 fevereiro, 2018 Novo desafio: 30 dias sem bater uma!
Ele é comer canela, pastilhas de detergente e o caralho-a-sete, mas tudo isso é para meninos. Literalmente.
Internet. Essa maternidade de ideias de merda para gente estúpida. Concordam? Farto-me de ver desafios no Youtube e no Facebook. De tempos a tempos, levamos com mais uma ideia de merda e o resultado é sempre desastroso. Se analisarmos com cabeça todos aqueles desafios idiotas que têm sido feitos, concluímos que não são nada de mais. Nada que um gajo bêbedo não se lembre de fazer.
Desafio “30 Dias sem Bater à Punheta!”
Este é que eu queria ver. Este sim! Este é O DESAFIO. Não há cá pão para malucos. Tentem lembrar-se de qual foi o máximo de tempo que estiveram sem purgar o excesso de suco de macho dos tomates? Pois. Sabem lá vocês. Por norma, quando um gajo pensa nisso, acaba sempre por bater uma. Punheteiro profissional me confesso. Nunca estou mais que 24 horas sem tocar uma – mesmo que ande numa boa fase de pinanço! Punheta e pinanço não têm nada a ver. A punheta é algo nosso e só nosso. É a maior expressão de amor-próprio. Não sou capaz de fazer este desafio dos 30 dias sem bater uma, mas posso fazer uma dramatização de como seria e do que estaria a passar pela minha mente a cada fase.
Dia 1
“Tudo sobre controlo. Acabei de bater um senhor Punhetão e estou confiante na minha dedicação à causa.
Dia 4
“Senti uma ligeira tontura depois de jantar. Pode ter sido do camarão. Ligeira sensação de tomates inchados. Nada que não se possa aguentar. Preciso de me concentrar e não pensar em foder. Vou ver fotos da minha avó… recentes. Sei lá se a velha era um naco aos 20!”
Dia 10
“Fiquei com tesão em pleno Pingo Doce ao pegar numa caixa de Corn Flakes. A gaja da caixa tinha umas mamas gigantes, mas era feia. Não desviei o olhar da cara de camelo e ela assumiu que eu fosse gay. Sabe lá ela do meu sofrimento.”
Dia 15
“Querido diário, escrevo para te dizer que comecei este diário para me distrair do facto que tenho duas melancias a fazer de colhões. A tentação é grande, mas a vontade em superar a tentação é maior. Amanhã vou à missa, mas tenho receio de ficar com tesão ao ver as beatas. Pelo menos temos algo em comum: não nos vimos há muito tempo. Vou evitar os padres, esses grandes fodilhões. Como eu os invejo neste momento.”
Dia 25
“Já não me reconheço ao espelho. Será assim que uma vítima de stress pós-traumático se sente depois de vir da guerra? Isolei os tomates e a gaita com fita isoladora, depois de ter ponderado enfiar o caralho num donut. Não tive culpa, o donut era sexy e provocador. Foda-se."
Dia 30
“Aguentei. É hoje o Grande Dia. Logo à noite vou usar uma luva de seda e untar-me com Dove no caralho. Já pus dois baldes ao lado da cama para o excesso de meita não inundar o quarto. Nestes últimos dias falei com Deus e ele não me respondeu. Pudera. Mas hoje irei espalhar a semente da Criação. Palavra do Senhor. Amen."
Não tentem isto em casa.
Boas punhetas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.