04 junho, 2017 Foder lá fora, cá dentro!
Algarve. Terra de sol, praia e cona de verão sedenta de bom malho nacional. Quem nunca papou uma inglesa em Albufeira ou Portimão? Quem nunca meteu a dedunga em wet pussy britânica num bar da Oura? Portugal, nação valente e imoral.
Levantai hoje de novo o mastro nacional, foda-se. As aulas de Educação Sexual deveriam incluir no programa uma viagem de estudo a Albufeira a fim de dar alguma experiência prática aos alunos que só sabem da coisa através do “manual” (entenda-se, a bater à punheta).
Há qualquer coisa de fascinante na comum “cámone”. Talvez seja aquele look a que não estamos habituados. Talvez seja a tesão que dá ouvir gemidos numa língua diferente. Ou talvez seja mesmo que se goste de foder tudo o que mexe. Seja qual for a razão que te leve a espetar o nabo conquistador em inexplorada cona estrangeira, é algo que devemos a nós mesmos.
Fora de portas, a coisa tem outro sabor. É como comer pizza num restaurante italiano e ir a Itália comer a mesma coisa. Foder uma nativa na sua terra remete-nos a um passado colonizador de há centenas de anos, quando os nossos valentes antepassados desbravavam mar e terra como ninguém. Talvez a sua motivação fosse a mesma que a nossa, talvez não. Duvido que o Vasco da Gama não tenha dado no cu de meia dúzia de indianas para depois se pirar com pimenta e caril de volta para Portugal.
Contudo, existe uma terceira situação que me fascina: foder uma conterrânea fora do país de origem. Voltando à analogia alimentar, é como ires comer um belo prato de bacalhau à brás em outro país. Tu adoras bacalhau à brás. Tu já comeste bacalhau à brás. Mas não tens curiosidade de comer bacalhau à brás lá fora só para ficar a saber se o sabor é parecido?
Foder uma portuguesa em Erasmus, de férias ou até mesmo uma emigrante. É este o desafio. Numa terra onde porventura a mulher tenha uma mente mais aberta nesse campo, foder uma valentona e imortal portuguesa, tem um gosto único.
Pela pátria.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.