15 fevereiro, 2017 Dia de "São Valentonas"
Como foi a noite de ontem, meus pombinhos? Ela finalmente deu o que prometeu?
Dia de São Valentim, mas as valentonas foram as que ontem aguentaram um tarolo rijo e teso de 21 centímetros a entrar-lhes pelo cu a dentro. Não estou a generalizar todas as amantes de anal e nem a menosprezar esse belo sentimento que é o salivar por um caralho enfiado no cu a cada queca de 10 minutos. Mas, verdade seja dita, existe uma larga maioria que repudia o sexo anal e que foge dele como o Diabo da cruz.
Não é de estranhar então que esse mesmo grupo queira tornar o evento como algo excepcional e único para o casal, escolhendo uma data festiva para associar ao mesmo. Aniversário? Boa escolha, pois todos gostamos de receber um cu como prenda e nem precisam de o embrulhar que nós tratamos dele. Natal? Tem um toque algo perverso em levar com ele à grande por trás e depois estar sentada de lado durante o almoço de 25 rodeado da criançada da família.
- “Tia, porque é que estás a pôr uma almofada no banco para te sentares? Isso é só para as meninas pequenas…”
- “E para as que se portam mal, Jeremias. E para as que se portam mal… ai…!”
Contudo, o dia de São Valentim continua a ser a data preferencial para as analfóbicas deixarem as peneiras de lado, abrirem o frasco de lubrificante e colocarem-se de quatro na cama. É de louvar esta coragem, não concordam? Se uma gaja quisesse levar no cu até essa data, ela já tinha levado no cu. Garantidamente. Várias vezes. Aliás, gaja que gosta de levar por trás que nem gente crescida, não tem nenhum tipo de problema em o solicitar ao parceiro (ou parceiros) totalmente livre de complexos. Ninguém deve ter complexos por gostar de comer com o pau de chicha na regueifa, ok?
Se dependesse de mim, recebiam todas medalhas no 10 de Junho.
O que é que ocorre quando se abre a caixa de Pandora? Ou o cu, neste caso. Menino que tome gosto em comer o cu à namorada, vai querer repetir e muitos não estão para tornar isso em evento anal anual. Ela gostou? Ou melhor: ela fingiu que gostou? Então, nada como tentar a coisa de forma dissimulada no acto. Naquele momento quando ela já tem a cona tão molhada que o canal NatGeo decide ir filmar um documentário sobre as cataratas do Niagara ao meio das penas dela. Nesse momento, quando já não há extintor enfiado na cona que lhe valha, METE-LHE NO CU. Mas não sejas animal, foda-se. Meter no cu, não é rebentar o esfíncter a sangue frio à rapariga. Devagar. Cabeça a rondar o buraco e um ligeiro *ploc* só para ver a reacção. Se ela não se fizer de rogada, temos (supostamente) carta verde para o fazer. Cuidado: uma gaja que não esteja habituada a levar com ele nas nalgas, não tem o mesmo tipo de cuidados que uma tipa experienciada no ramo tem. Sim, estou a falar da parte mais incómoda do sexo anal e que ninguém quer olhar, falar ou pior: cheirar. Se vocês se aperceberem que de repente tudo ficou mais quente e escorregadio, por favor tenham muito cuidado a tirar o nabo, devido ao efeito “desentupidor”.
E vamos parar aqui antes que eu desmotive mais alguém.
Em nome de todos os homens, obrigado a todas vós, heroínas anais do 14 de Fevereiro. O mundo é decididamente um lugar melhor depois da vossa demonstração de coragem.
Apenas é mais fodido em se sentarem nesse mundo por alguns dias.
Até domingo e boas fodas à frente e atrás.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.