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28 abril, 2022 Uma hora na marquesa

Relatório do massagista.

Data: 27 de Março de 2022
Paciente: Maria Dulce
Relatório nº: 48/022
Tratamento: Personalizado VIP (pacote “Delite” – completo) – a debitar na caixa
Massagista: Armand Grabuge (graduado na Académie des Beaux-Caresses à Paris)

Uma hora na marquesa

11h05 – Início da sessão

O massagista principiou os procedimentos sem aquecimento nem preliminares, conforme indicado pela paciente na folha de admissão.

Desligou também o sistema de som ambiente, igualmente a pedido da cliente, por esta considerar distractivos os ruídos da floresta.

Por constar na sua ficha que Maria Dulce não é dada a conversas de circunstância, o profissional usou uma linguagem directa e assertiva, sem formalismos ou gentilezas.

- Dispa-se. Sim, as cuecas também, claro. Muito bem. Agora deite-se na marquesa, de barriga para baixo. Afaste ligeiramente as pernas. Belo.

A paciente, de 35 anos, casada, com dois filhos, apresentava constituição bem proporcionada, altura média, seios médios e mamilos largos proeminentes, rijos apesar da temperatura amena da sala, glúteos pronunciados e vagina depilada, de lábia fina e selada, e sem danos aparentes provocados pelos dois partos, o que era notável. Semelhava uma cona juvenil.

11h09

Na posição de decúbito ventral, o cuidador começou por massajar as costas e as nádegas da paciente, abrindo-as o máximo possível de forma a descolar a lábia vaginal e estimular a produção de fluidos.

- Está muito tensa, querida. Descontraia. É o stress da vida, não é? Andamos todos assim...

relatorio 1

11h13

O massagista focou a atenção na zona perineal, esfregando vigorosamente em redor da vagina e do ânus, sem tocar ainda nas áreas íntimas.

Constatou que no processo a paciente iniciou a libertação de sumos interiores, que lhe humedeceram rapidamente a vulva.

A natureza dos líquidos era translúcida com uma condensação orgânica muito forte, facilmente deduzida pelo cheiro intenso e muito agradável.

Com os dedos, o massagista espalhou algum desse sumo pela área anal.

relatorio 2

11h18

Com Maria Dulce já visivelmente molhada, o profissional massajou energicamente a vagina, tocando sempre, durante a rotação e em espaços intermitentes, o clitóris, que já se destacava nitidamente das fressurinhas no topo da ranhura.

Em resposta a este contacto, a paciente começou a gemer e a flectir a pélvis, num movimento natural de excitação lúbrica.

relatorio 3

11h21

Segundo o aconselhado no manual de treino, ao sentir desenvolver o pré-orgasmo da paciente, o massagista interrompeu o movimento e deixou-a acalmar a respiração, que era cadente e gutural, indicando já um grau superior de tumulto sexual.

O profissional aproveitou o hiato para remover o pijama cirúrgico, ficando nu tal e qual a paciente, vinculando assim um elo de confiança mútua.

Colocando-se à sua frente, exibiu o pénis à altura da face da cliente, instruindo-a a metê-lo na boca de forma a dar-lhe a consistência necessária para os procedimentos subsequentes.

Não era preciso muito, uma vez que o pénis do profissional se encontrava já semi-erecto, mas este fez por prolongar o momento, que era de text book, estimulando a paciente com o cheiro a caralho mesmo debaixo do seu nariz. Sempre recomendado.

- Chupa o caralhinho, querida. Isso, tu sabes como pô-lo duro.

relatorio 4

Maria Dulce recebeu o membro na boca em quase toda a sua extensão, e rapidamente aquele engrossou e endureceu de forma a garantir um desempenho sólido e consistente.

11h26

Ainda em decúbito ventral, o massagista fez recurso da almofada de massagem para erguer ligeiramente o cu da paciente, colocou-se por trás dela e penetrou-lhe a vagina com firmeza, iniciando de imediato um ritmo de combate.

A paciente gemeu com a entrada ríspida do membro e manteve os gemidos, de tom crescente, em sintonia com a cadência das investidas que a rompiam até ao fundo e lhe alargavam as paredes da cona.

- Ãh… Ãh… Ãh… Ãhh… Ãhhh...

- É bom, não é? Gostas do meu pau grosso? Gostas, querida?

-  Sim… Sim… Sim… Simm… Simmm…

relatorio 5

Como ela segurasse bem os tempos narrativos do contacto, variasse como variasse a dinâmica da penetração, o massagista imprimiu um ritmo ainda mais rápido, com mais intensidade nas estocadas, de forma a ouvir-se o estalo das pernas dele contra as faces húmidas do rabo dela.

Todo o corpo da paciente saculejava.

relatorio 6

11h32

O massagista reparou então que, acompanhando a vertigem dos sons e dos movimentos, o ânus da paciente latejava, abrindo e fechando de forma enviesada, como que reclamando também ele uma atenção especial por parte do cuidador.

Manejado pelas mãos masculinas, o anel anal assumia a forma de um coração invertido, o que foi interpretado pelo profissional como um sinal positivo e talvez mesmo cósmico, embora a explicação mística deva ser descurada no relatório.

relatorio 7

Com o polegar lubrificado pelo mel da própria paciente, o profissional iniciou então uma massagem enfática pelo olho do cu emergente, em movimentos circulares e inserindo de tempos a tempos a falange distal no buraco, que revelava uma humidade peganhenta e exalava um aroma a suor arrecadado.

Ao sentir esta aplicação, a paciente começou a serpentear as nádegas e virou-se para o massagista de olhos suplicantes.

relatorio 8

Expedito em entender e atender as nuances e os caprichos da paciente, o massagista tirou-lhe então o membro da vagina e enfiou-lho no ânus, que logo pela abertura inicial se intuía capaz de receber bem a genitália masculina, inclusivamente a mais dotada.

Mal ficou confirmada essa facilidade, o cuidador imprimiu de imediato uma frequência contundente na penetração, perfurando-a tão profunda e intensamente que os gemidos de Maria Dulce passaram a gritos de prazer. O mel pingava-lhe da racha e escorria pelas pernas.

relatorio 9

11h38

Conforme decorre da sua formação, o profissional soube identificar os sinais e antecipou o clímax da paciente.

Em resposta, aumentou a velocidade e a potência da ofensiva para o máximo permitido pelos regulamentos.

- Aguentas assim, querida? Queres com mais força?

- Sim… Dá-me… Dá-me… Daaaá-mee…!!!

11h39

A paciente veio-se copiosamente.

Foi tudo muito rápido. Durante algum tempo, manteve-se num desempenho perfeitamente sincopado, até que de repente a sua parte superior se ergueu e todo o seu corpo começou a estremecer.

Seguidamente, deu um uivo monumental que verbalizava uma descarga de altas proporções lúbricas que, inclusivamente, a levou a libertar alguns impropérios.

- Aaaahhhh…!!! Ai, filho da puta!! Meu grande cabrão filho da puta!!!!

relatorio 10

O massagista imobilizou-se durante alguns segundos, sem a desenrabar, deixando-a aliviar todos os tremores e eletricidade sexual, repentinamente desbloqueados.

Todo o ventre do cuidador, praticamente desde o umbigo até às coxas, estava encharcado pelas geleias sexuais que a paciente vertera durante o orgasmo.

Quando o massagista sentiu Maria Dulce acalmar, tirou-lhe então o membro do cu e introduziu-lho na vagina, de onde irrompia o dilúvio do seu arrebatamento. Entrou sem nenhum tipo de resistência.

Uma vez mais, o profissional não exerceu nenhum tipo de delicadeza na acção, pelo contrário, adicionou firmeza e furor e, passados pouco mais de dois minutos, Maria Dulce veio-se novamente, com a cabeça enterrada na marquesa e as pernas e o cu a a tremelicar na atmosfera.

relatorio 11

Desta feita não gritou, mas abafou um gemido inumano contra o lençol.

Assinale-se ainda o cheiro a lascívia (especifique-se: a cona e a cu e partes menores de sovaco e odor corporal genérico), que saía por todos os seus poros e se espalhava pelo ar.

11h45

Tendo conduzido a paciente a um estado de êxtase e, depois, de relaxamento completo, o massagista acariciou-lhe suavemente o corpo inteiro, lentamente, contemporizando, usando as mãos como mensageiras de paz e da confiança perfeita no binómio.

relatorio 12

Afagou-lhe ternamente as mamas transpiradas e saudou-lhe a vagina, sonhadora mais que dormente, ainda encharcada, como se a abençoasse pelos seus prodígios, segredando-lhe com os dedos o teorema da nascente mágica de todas as felicidades que ambos tinham experimentado.

relatorio 13

O cuidador deixou, como se prescreve nessas situações, que a paciente sentisse o corpo como que pousado numa nuvem.

E então, quando ela já se entregara a este regime de sonolência empírica, sem nenhum tipo de aviso, impulsionando ondas de choque e surpresa!, meteu-lhe dois dedos na cona até bem ao fundo!

A paciente gritou…

relatorio 14

11h52

O massagista masturbou compulsivamente a paciente com os dedos bem enterrados na sua cona, a enfiar e desenfiar como um engenho mecânico avariado, convulso.

Esta respondeu com gemidos e balbuciou palavras que o profissional não conhecia de nenhuma língua, apesar de ter escola francesa.

Maria Dulce escorreu líquidos da racha como se a ordem do Universo tivesse sido vandalizada e fosse agora normal chover de baixo para cima.

relatorio 15 

Aí o massagista, de apetites e fúria despertados, agarrou-a pelas ancas e ajudou ainda mais a inverter a ordem natural das coisas. Com a paciente em “decúbito animal” e o mundo de pernas para o ar, chupou-lhe aquela cona toda!

relatorio 16

Num espírito de missão colectiva, para ajudar o profissional e a si mesma, a paciente apertou as próprias mamas, levando os mamilos à boca para os mordiscar à vontade – e com vontade.

11h54

Sem muitas delongas, a paciente veio-se pela terceira vez, mediante o minete bem babado executado pelo massagista.

11h55

A respirar em sobressalto mas saciada, a paciente entrou em estado de adormecimento fatídico.

Aí o profissional nem lhe perguntou por onde as queria. Satisfeito o objectivo de proporcionar à cliente um rol variado de eventos climáxicos, iniciaram-se os procedimentos relativos à sua regalia.

Neste caso, a opção recaiu numa foda à missionário, na qual o massagista, depois de ter arrastado a paciente para o sofá, se pôs sobre ela disposta de pernas abertas, e a penetrou vigorosamente até sentir chegar os iminentes leitinhos.

relatorio 17

11h59

Atempadamente, resguardado que esteve durante praticamente a hora inteira da sessão, com um esgar lancinante que anunciava apocalipses, o massagista esporrou-se todo para cima das mamas da paciente.

relatorio 19

12h01

A opção activada de finalizar a sessão proporcionando um segundo minete, foi a forma encontrada pelo massagista para demonstrar o apreço e reconhecimento pela entrega e dedicação da paciente.

Tendo os níveis de satisfação sido alcançados respectivamente, era justo um agrado por parte da instituição, visando também o estreitar de laços futuros, conforme decorre da alínea dos regulamentos que contemplam a satisfação dos clientes como fórmula prioritária nas relações públicas da companhia.

Além disso, vê-la com a barriga e as mamas a escorrer leite quente, dava ao massagista uma vontade incomensurável de a beber, de a lamber, de a comer, de a deglutir inteira e por completo…

relatorio 20

Do minete supracitado resultou, casualmente, o quarto e último orgasmo de Maria Dulce na nossa hora de sessão, posto o que o massagista lhe espalhou pelo corpo o creme residual da sua própria esporra, para evidente prazer de ambos.

relatorio 21

12h07

Maria Dulce saiu do consultório sem tomar duche, completamente vestida e a cheirar a foda.

Ao pagar a consulta referiu à menina da caixa que se sentia uma gatinha massajada por um siamês.

relatorio 22 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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